Mortalidade por Diabetes Mellitus no nordeste do Brasil no período de 2014 a 2018

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Negreiros, Erika Cristina Moura da Silva
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Silva, Laiany Caroline dos Santos, e Araujo, Ana Carolina Ribeiro de Araujo, Dias, Laura Rosa Carvalho, de Moura, Luís Victor Moraes, Rosa, Isabella Mota Santa, de Menezes Filho, José Mário, Marques, Consuelo Penha Castro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/61175
Resumo: O Diabetes Mellitus (DM) é um grupo de distúrbios metabólicos marcado pela hiperglicemia, e classifica-se em diversos subtipos. Atualmente é grande desafio para os sistemas de saúde do mundo, com aumento progressivo de impacto devido à urbanização e industrialização, por consequência de hábitos de vida não saudáveis.  Esta desordem metabólica encontra-se dentre os cincos principais riscos para mortalidade no mundo, podendo desencadear complicações agudas ou crônicas no sistema cardiovascular, renal e neurológico, geralmente com alterações funcionais em órgãos, especificamente, coração, rins, encéfalo e vasos sanguíneos no geral. Este estudo teve o objetivo de analisar a mortalidade por Diabetes Mellitus na Região Nordeste brasileira entre os anos de 2014 a 2018, através de estudo epidemiológico de série temporal, com dados secundários DATASUS- Ministério da Saúde, com pesquisa das variáveis: sexo, raça, escolaridade, faixa etária, estado civil, local de ocorrência, Nordeste, categoria CID-10, diabetes. Os dados foram expressos em números absolutos, percentuais e estatística descritiva. Foram encontrados 101.636 casos, sendo 56% do sexo feminino e maior número, respectivamente, nos estados Bahia e Pernambuco. A maioria dos óbitos está concentrada na categoria diabetes mellitus não especificada, seguido da categoria não insulino-dependente e insulinodependente. Quanto à escolaridade, 35% dos óbitos estão na categoria nenhuma escoloridade e 23% com 1 a 3 anos de estudo. No quesito faixa etária, observa-se maioria de óbitos a partir de 80 anos, com progressão da quantidade à medida que aumenta a faixa etária. Encontra-se prevalência de 58% dos óbitos na raça parda, seguido por raça branca e preta, respectivamente. Os óbitos ocorreram em sua maioria em pessoas casadas, sendo 39% dos casos, seguido de viúvos, 29%, e solteiros 24%. O local de ocorrência mais registrado foi no hospital, com 63% dos óbitos e 31% em outro estabelecimento de saúde. O perfil epidemiológico traçado aponta a necessidade de articulação de estratégias regionalizadas e peculiares, com promoção e educação em saúde, objetivando melhor manejo do DM e diminuição das taxas de mortalidade, principalmente as de faixas etárias precoces.
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