Covid-19 e suas manifestações sistêmicas / Covid-19 and its systemic manifestations
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
DOI: | 10.34119/bjhrv3n5-258 |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/18328 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: Quase todos os países no mundo foram afetados pela COVID-19 e os sistemas de saúde em todo o mundo nunca funcionaram sob esta enorme pressão. Dezenas de milhares de pacientes recém-infectados e milhares de mortes são relatadas a cada dia. OBJETIVO: descrever as principais alterações sistêmicas relacionadas a infecção pelo COVID-19. METODOLOGIA: foi utilizado para a pesquisa as seguintes bibliotecas virtuais: a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), através da base de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs); a Scientific Eletronic Library Online (ScIELO) e o PubMed. A busca ocorreu no mês de setembro de 2020, utilizando os seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): COVID-19; Doença cardiovascular; Doença Sistêmica; Resultado. RESULTADOS: 80,9% das pessoas infectadas com SARS-CoV-2 eram assintomáticas ou desenvolveram apenas pneumonia leve, mas liberaram grandes quantidades de vírus na fase inicial de sua infecção. Naqueles que se tornam sintomáticos, as manifestações clínicas da COVID-19 são virtualmente indistinguíveis da influenza. É inicialmente caracterizado por febre em até 90% e tosse em aproximadamente 50% com sintomas que se desenvolvem após um período médio de incubação de 4-6,7 dias. Mialgia e fadiga são observadas em cerca de 50%. Anosmia tem sido um sintoma inicial comum. Cefaléia foi relatada em menos de 10%. Miocardite aguda foi observada em até 12% e gastroenterite e diarreia em cerca de 5%. DISCUSSÃO: A febre costuma ser o sintoma principal e inicial da COVID-19, que pode ser acompanhada por nenhum sintoma ou outros sintomas, como tosse seca, falta de ar, dor muscular, tontura, dor de cabeça, dor de garganta, rinorreia, dor no peito, diarreia, náusea e vômito. Alguns pacientes apresentaram dispneia e / ou hipoxemia uma semana após o início da doença. Em casos graves, os pacientes progrediram rapidamente para desenvolver síndrome respiratória aguda, choque séptico, acidose metabólica e coagulopatia. Pacientes com febre e / ou sintomas respiratórios e febre aguda, mesmo sem alterações de imagem pulmonar, devem ser rastreados para o vírus para diagnóstico precoce CONCLUSÃO: A única intervenção atualmente viável e comprovada para diminuir a taxa de contágio parece ser medidas de quarentena estritas para a população em geral. Só o tempo dirá como o vírus afetará nossas vidas daqui em diante. |
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