Formigas como vetores de bactérias e fungos no interior de um hospital do Sul da Bahia/ Ants as bacteria and fungi vectors inside a hospital in South Bahia
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/24245 |
Resumo: | Infecções hospitalares, causadas por bactérias e fungos, constituem uma causa crescente de morbidade e mortalidade no Brasil e no mundo. Embora alguns insetos sejam vetores bem conhecidos de microrganismos, as formigas têm-se revelado cada vez mais como ameaças à saúde pública, atuando como vetores mecânicos de microrganismos patogênicos. Foram realizadas coletas em diferentes setores de um hospital público da cidade de Itabuna-BA nos meses de junho de 2009 a agosto de 2010. As formigas coletadas foram colocadas individualmente em tubos estéreis, numerados e enviadas ao Laboratório de Mirmecologia da CEPLAC para identificação e, logo depois, para o Laboratório de Microbiologia da UESC onde o material biológico foi processado. Esse processamento consistiu na inoculação das formigas inteiras em Ágar Sabouraud e em tubos com caldo BHI. Em seguida foram inoculadas nos meios de ágar sangue, ágar MacConkey, ágar Manitol e em tubos contendo Ágar Micosel. As bactérias foram classificadas microscopicamente pela coloração de Gram. Os fungos foram identificados segundos aspectos morfológicos da colônia bem como características morfológicas das estruturas microscópicas de reprodução, utilizando a técnica de microcultivo. As espécies bacterianas identificadas foram: Staphylococcus sp. e Bacillus sp. As principais espécies de fungos identificados foram Aspergillus sp., Cladosporium sp., Fusarium sp., Mucor sp., Paecilomyces sp., Rhizopus sp., e Rhodotorula sp., os quais estão amplamente envolvidos em infecções oportunistas. As espécies de formigas prevalentes foram Paratrechina longicornis, Pheidole megacephala, Solenopsis saevissima e Tapinoma melanocephalum. Assim, conhecer as espécies de formigas, bem como identificar as espécies de microrganismos que são encontradas e transportadas por esses insetos, podem subsidiar ações educativas, complementando programas de prevenção e controle das infecções hospitalares. |
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