Situação epidemiológica brasileira sobre as hepatites B e C no período de 2000 a 2016 / Brazilian epidemiological situation about hepatitis B and C in the period from 2000 to 2016
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/35392 |
Resumo: | A presente pesquisa trata sobre as Hepatites Virais B e C. Objetivou-se: avaliar a situação epidemiológica no período de 2000 a 2016 das infecções por hepatites B e C; compreender a distribuição das hepatites B e C no Brasil; identificar as taxas de incidência/detecção das hepatites B e C; analisar o coeficiente de mortalidade das Hepatites B e C; conhecer a proporção de casos segundo a provável fonte de infecção e avaliar o impacto das medidas de controle. O tipo de investigação foi quantitativa, descritiva, documental e retrospectivo. A amostra incluiu dados coletados entre janeiro a setembro de 2017, diretamente do Sistema Nacional de Agravos e Notificações (SINAN), do Ministério da Saúde (MS) referentes ao período de 2000 a 2016, dentre outros. Nos resultados pode-se constatar que a Região Sul é a que mais detecta e notifica casos; o estado de Rondônia apresentou a maior taxa de incidência de Hepatite B; a faixa etária mais acometida pela hepatite B corresponde a 35 a 39 anos; o sexo mais afetado é o masculino durante todo o período pesquisado; a principal fonte de infecção da Hepatite B foi a via sexual; o coeficiente de mortalidade é maior no sexo masculino. Em relação à taxa de detecção de hepatite C por região de residência, destacou-se a Região Sudeste; a taxa de incidência dos casos de hepatite C destacou-se a cidade de Porto Alegre; a taxa de detecção de caso de hepatite C segundo sexo, razão de sexo e ano de notificação foi maior em homens; segundo a faixa etária, a hepatite C evidenciou alta em maiores de 60 anos, porém quando se conta por sexo entre 45 e 49 em homens e 60 anos ou mais para mulheres; o compartilhamento de seringas e agulhas contaminadas entre usuário de drogas é a principal forma de disseminação da hepatite C com taxa de 50% de novos casos; o coeficiente de mortalidade de hepatite C destaca-se na Região Sul; o coeficiente de mortalidade por hepatite C segundo sexo, razão de sexos e ano de óbito é maior em homens. |
id |
BJRH-0_d5fc563411bdeffc6795811ce5e9988d |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/35392 |
network_acronym_str |
BJRH-0 |
network_name_str |
Brazilian Journal of Health Review |
repository_id_str |
|
spelling |
Situação epidemiológica brasileira sobre as hepatites B e C no período de 2000 a 2016 / Brazilian epidemiological situation about hepatitis B and C in the period from 2000 to 2016HepatiteHepatite BHepatite CSaúde pública.A presente pesquisa trata sobre as Hepatites Virais B e C. Objetivou-se: avaliar a situação epidemiológica no período de 2000 a 2016 das infecções por hepatites B e C; compreender a distribuição das hepatites B e C no Brasil; identificar as taxas de incidência/detecção das hepatites B e C; analisar o coeficiente de mortalidade das Hepatites B e C; conhecer a proporção de casos segundo a provável fonte de infecção e avaliar o impacto das medidas de controle. O tipo de investigação foi quantitativa, descritiva, documental e retrospectivo. A amostra incluiu dados coletados entre janeiro a setembro de 2017, diretamente do Sistema Nacional de Agravos e Notificações (SINAN), do Ministério da Saúde (MS) referentes ao período de 2000 a 2016, dentre outros. Nos resultados pode-se constatar que a Região Sul é a que mais detecta e notifica casos; o estado de Rondônia apresentou a maior taxa de incidência de Hepatite B; a faixa etária mais acometida pela hepatite B corresponde a 35 a 39 anos; o sexo mais afetado é o masculino durante todo o período pesquisado; a principal fonte de infecção da Hepatite B foi a via sexual; o coeficiente de mortalidade é maior no sexo masculino. Em relação à taxa de detecção de hepatite C por região de residência, destacou-se a Região Sudeste; a taxa de incidência dos casos de hepatite C destacou-se a cidade de Porto Alegre; a taxa de detecção de caso de hepatite C segundo sexo, razão de sexo e ano de notificação foi maior em homens; segundo a faixa etária, a hepatite C evidenciou alta em maiores de 60 anos, porém quando se conta por sexo entre 45 e 49 em homens e 60 anos ou mais para mulheres; o compartilhamento de seringas e agulhas contaminadas entre usuário de drogas é a principal forma de disseminação da hepatite C com taxa de 50% de novos casos; o coeficiente de mortalidade de hepatite C destaca-se na Região Sul; o coeficiente de mortalidade por hepatite C segundo sexo, razão de sexos e ano de óbito é maior em homens. Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2021-09-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/3539210.34119/bjhrv4n5-014Brazilian Journal of Health Review; Vol. 4 No. 5 (2021); 18612-18629Brazilian Journal of Health Review; v. 4 n. 5 (2021); 18612-186292595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/35392/pdfCopyright (c) 2021 Brazilian Journal of Health Reviewinfo:eu-repo/semantics/openAccessSantos, Eliane Cristina da CruzPereira (In Memorian), Maria Auxiliadora2021-11-03T11:13:51Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/35392Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2021-11-03T11:13:51Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Situação epidemiológica brasileira sobre as hepatites B e C no período de 2000 a 2016 / Brazilian epidemiological situation about hepatitis B and C in the period from 2000 to 2016 |
title |
Situação epidemiológica brasileira sobre as hepatites B e C no período de 2000 a 2016 / Brazilian epidemiological situation about hepatitis B and C in the period from 2000 to 2016 |
spellingShingle |
Situação epidemiológica brasileira sobre as hepatites B e C no período de 2000 a 2016 / Brazilian epidemiological situation about hepatitis B and C in the period from 2000 to 2016 Santos, Eliane Cristina da Cruz Hepatite Hepatite B Hepatite C Saúde pública. |
title_short |
Situação epidemiológica brasileira sobre as hepatites B e C no período de 2000 a 2016 / Brazilian epidemiological situation about hepatitis B and C in the period from 2000 to 2016 |
title_full |
Situação epidemiológica brasileira sobre as hepatites B e C no período de 2000 a 2016 / Brazilian epidemiological situation about hepatitis B and C in the period from 2000 to 2016 |
title_fullStr |
Situação epidemiológica brasileira sobre as hepatites B e C no período de 2000 a 2016 / Brazilian epidemiological situation about hepatitis B and C in the period from 2000 to 2016 |
title_full_unstemmed |
Situação epidemiológica brasileira sobre as hepatites B e C no período de 2000 a 2016 / Brazilian epidemiological situation about hepatitis B and C in the period from 2000 to 2016 |
title_sort |
Situação epidemiológica brasileira sobre as hepatites B e C no período de 2000 a 2016 / Brazilian epidemiological situation about hepatitis B and C in the period from 2000 to 2016 |
author |
Santos, Eliane Cristina da Cruz |
author_facet |
Santos, Eliane Cristina da Cruz Pereira (In Memorian), Maria Auxiliadora |
author_role |
author |
author2 |
Pereira (In Memorian), Maria Auxiliadora |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Santos, Eliane Cristina da Cruz Pereira (In Memorian), Maria Auxiliadora |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Hepatite Hepatite B Hepatite C Saúde pública. |
topic |
Hepatite Hepatite B Hepatite C Saúde pública. |
description |
A presente pesquisa trata sobre as Hepatites Virais B e C. Objetivou-se: avaliar a situação epidemiológica no período de 2000 a 2016 das infecções por hepatites B e C; compreender a distribuição das hepatites B e C no Brasil; identificar as taxas de incidência/detecção das hepatites B e C; analisar o coeficiente de mortalidade das Hepatites B e C; conhecer a proporção de casos segundo a provável fonte de infecção e avaliar o impacto das medidas de controle. O tipo de investigação foi quantitativa, descritiva, documental e retrospectivo. A amostra incluiu dados coletados entre janeiro a setembro de 2017, diretamente do Sistema Nacional de Agravos e Notificações (SINAN), do Ministério da Saúde (MS) referentes ao período de 2000 a 2016, dentre outros. Nos resultados pode-se constatar que a Região Sul é a que mais detecta e notifica casos; o estado de Rondônia apresentou a maior taxa de incidência de Hepatite B; a faixa etária mais acometida pela hepatite B corresponde a 35 a 39 anos; o sexo mais afetado é o masculino durante todo o período pesquisado; a principal fonte de infecção da Hepatite B foi a via sexual; o coeficiente de mortalidade é maior no sexo masculino. Em relação à taxa de detecção de hepatite C por região de residência, destacou-se a Região Sudeste; a taxa de incidência dos casos de hepatite C destacou-se a cidade de Porto Alegre; a taxa de detecção de caso de hepatite C segundo sexo, razão de sexo e ano de notificação foi maior em homens; segundo a faixa etária, a hepatite C evidenciou alta em maiores de 60 anos, porém quando se conta por sexo entre 45 e 49 em homens e 60 anos ou mais para mulheres; o compartilhamento de seringas e agulhas contaminadas entre usuário de drogas é a principal forma de disseminação da hepatite C com taxa de 50% de novos casos; o coeficiente de mortalidade de hepatite C destaca-se na Região Sul; o coeficiente de mortalidade por hepatite C segundo sexo, razão de sexos e ano de óbito é maior em homens. |
publishDate |
2021 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2021-09-02 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/35392 10.34119/bjhrv4n5-014 |
url |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/35392 |
identifier_str_mv |
10.34119/bjhrv4n5-014 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/35392/pdf |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2021 Brazilian Journal of Health Review info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2021 Brazilian Journal of Health Review |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda. |
publisher.none.fl_str_mv |
Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda. |
dc.source.none.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Health Review; Vol. 4 No. 5 (2021); 18612-18629 Brazilian Journal of Health Review; v. 4 n. 5 (2021); 18612-18629 2595-6825 reponame:Brazilian Journal of Health Review instname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) instacron:BJRH |
instname_str |
Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) |
instacron_str |
BJRH |
institution |
BJRH |
reponame_str |
Brazilian Journal of Health Review |
collection |
Brazilian Journal of Health Review |
repository.name.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) |
repository.mail.fl_str_mv |
|| brazilianjhr@gmail.com |
_version_ |
1797240066339241984 |