Gastroplastia Endoscópica Vertical (GEV): nova técnica de cirurgia bariátrica minimamente invasiva para o tratamento da obesidade e seus desafios quanto à anatomia gastroesofágica: Endoscopic Sleeve Gastroplasty (ESG): a new minimally invasive bariatric surgery technique for the treatment of obesity and its challenges as to gastroesophageal anatomy

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Magalhães, Luana Oliveira
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Carvalho, Laura Fontoura Castro, Lopes, Fernanda Guimarães, Souza, Lucas Oliveira e, Ferreira, Izabella Barcelos Rios, Carvalho, Natália Rodrigues de, Rezende, Marcela de Moura, Barreira, Luiza Vilela
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/51895
Resumo: INTRODUÇÃO: Na medicina, técnicas cada vez menos invasivas são desenvolvidas para o tratamento de doenças. A gastroplastia endoscópica é uma nova alternativa terapêutica da obesidade, antes tratada basicamente por medicamentos e bypass gástrico (NETO, 2018). Esse procedimento ocorre sem a realização de cortes, diminuindo as complicações operatórias (HUBERTY, 2018). O estômago, então, tem seu volume reduzido através da aplicação do sistema de sutura endoscópica OverStitch, sendo de extrema importância o conhecimento anatômico do segmento gastroesofágico (SOWIER, 2018). OBJETIVO: Apresentar a técnica da GEV e compará-la com o bypass gástrico realizado por via laparoscópica, abordando a importância de conhecer-se a anatomia gástrica para a realização da gastroplastia. METODOLOGIA: Consistiu na revisão bibliográfica das principais bases de dados virtuais, como SciElo e PubMed. DISCUSSÃO E RESULTADOS: A GEV, utilizando o sistema de sutura endoscópica OverStitch, objetiva a redução da luz gástrica por meio da sua tubulização; acoplado a um endoscópio, permite a realização de pontos totais com a utilização de uma agulha curva e fio de polipropoleno 2-0. O primeiro ponto é dado ao nível da incisura angular, sendo realizados pontos em “U” na ordem: parede anterior -> grande curvatura -> parede posterior, com repetição em sentido contrário, sendo todo o procedimento realizado em 2h (NETO, 2018). Nota-se que, diferentemente da técnica do bypass gástrico, não ocorre nenhuma alteração anatômica irreversível na cavidade gástrica, permitindo reintervenção para alcançar resultados duradouros (NAVA, 2016). Vale ressaltar que é de extrema importância que o cirurgião conheça bem a anatomia interna do estômago, uma vez que a cirurgia é realizada por essa via. CONCLUSÃO: A GEV é, atualmente, a alternativa mais segura dentre outras cirurgias bariátricas. Em comparação ao bypass gástrico, essa nova cirurgia é menos invasiva, com curto tempo de procedimento, o que diminui riscos no pós-operatório, sendo possível tratar a obesidade de um modo mais seguro e rápido, além de realizar uma alteração anatômica reversível no estômago.
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