Correlação entre autoeficácia em amamentação e depressão pós-parto / Correlation between self-efficiency in breastfeeding and post-delivery depression

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nader, Júlia Moura
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Moreira, Nathália de Carvalho, Carvalho, Letícia Ohana de Oliveira, Rassi, Amanda, Brito, Amanda Fernandes Pereira, Silveira, Marluce Martins Machado da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/9422
Resumo: A gestação é um período de intensas mudanças na vida da mulher e de sua família. Entre os transtornos psíquicos da puerperalidade, destaca-se a depressão pós-parto (DPP), a qual é caracterizada pela ocorrência de um episódio depressivo maior no período pós-parto. Esse transtorno pode interferir na amamentação, uma vez que, mães deprimidas têm menor probabilidade de iniciar ou manter a amamentação. O objetivo deste estudo foi correlacionar depressão pós-parto e autoeficácia na amamentação entre mulheres que frequentam o Banco de Leite do município de Anápolis, Goiás, por meio da aplicação das Escalas de Autoeficácia na Amamentação (BSES) e de DPP de Edimburgo. O estudo foi de natureza quantitativa do tipo transversal. Sintomas de DPP estiveram presentes em 36,9% da amostra e as participantes apresentaram níveis de autoeficácia para amamentar médio/baixo de 24,6% e alto de 75,4%. Obteve-se uma correlação entre elevada autoeficácia na amamentação e menor risco de desenvolver depressão pós-parto. Evidenciou-se uma relação direta entre idade e autoeficácia em amamentação. Não foi possível afirmar que o estado civil influencie na autoeficácia ou no risco de desenvolver sintomatologia para DPP. Em relação à paridade, as participantes que possuem mais de um filho apresentaram maior pontuação na BSES, sendo que esse aspecto não apresentou relevância quando comparado à DPP. Neste sentido, ações que visam melhorar os índices de autoeficácia na amamentação mostram-se bastante relevantes, visto que contribuem para o fortalecimento da relação da mãe com o bebê. Da mesma forma, promover a saúde mental é essencial para diminuição dos índices de DPP, repercutindo em escores mais altos na autoeficácia na amamentação.
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