A avaliação do déficit nacional de cirurgias corretivas de cardiopatias congênitas em 10 anos e o impacto da pandemia de COVID-19
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Data de Publicação: | 2024 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/66737 |
Resumo: | Objetivo: O objetivo deste estudo foi de estimar o déficit nacional de realização de cirurgias de correção de cardiopatias congênitas no período de 2010 a 2020, com enfoque adicional no impacto que a pandemia de COVID-19 teve neste cenário. Material e Métodos: Foi realizado um estudo transversal, descritivo e retrospectivo utilizando como banco de dados secundários o dataSUS para coleta das informações necessárias da quantidade de nascidos vivos e número de cirurgias corretivas de cardiopatias congênitas no período de 2010 a 2020. Foi adotada a estimativa de incidência das cardiopatias congênitas de 9:1000 nascimentos e a necessidade de intervenção cirúrgica precoce em 80% dos casos. Do número estimado de cirurgias a serem realizadas a cada ano, foi subtraído o número de cirurgias realizadas, e assim chegou-se ao déficit. Resultados: O maior déficit foi encontrado no ano de 2010 (64,27%), seguido pelo ano de 2020 com um déficit de 60,88%. O menor valor deficitário foi observado em 2019. A região Norte teve o maior déficit cumulativo durante o período de 2010 a 2020 (75,87%) e a região Sul teve o menor (47,32%). De 2019 a 2020 foi observado um acréscimo ao déficit de cirurgias. Conclusão: De 2012 a 2019, foi observada um aumento na oferta de cirurgias para a doença cardíaca congênita e consequente redução no déficit de cirurgias corretivas. Em 2020 houve um aumento no déficit, podendo guardar correlação com os impactos que a pandemia do novo coronavírus teve no sistema público de saúde brasileiro. |
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