Análise das formas de violência obstétrica como reflexo da violência de gênero
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/59331 |
Resumo: | Objetivo: compreender a violência obstétrica sob o prisma da violência de gênero, com o propósito de descrever suas diversas manifestações. Método: Revisão Integrativa da Literatura. Foi realizado um levantamento eletrônico de artigos científicos nas bases de dados Pubmed e LILACS com o auxílio dos termos “violência obstétrica”; “violência doméstica”; “assistência médica”. Resultados: Foram incluídos oito estudos, sendo 50% extraídos do Pubmed e 50% extraídos do LILACS. Quanto aos aspectos metodológicos, 50% dos estudos analisados foram estudos transversais, 25% estudos de revisão sistemática, 12,5% estudo exploratório e 12,5% estudo descritivo. Discussão: A falta de assistência, o baixo acolhimento e a prática da violência destinada a mulheres gestantes promovem a piora da qualidade de vida e ainda, transtornos emocionais, como a depressão. Além disso, foram relatados ainda a negligência na assistência, ausência de suporte emocional, adoção de procedimentos sem o consentimento da gestante, tratamento grosseiro, ausência de informações e administração de fármacos para acelerar o parto. Considerações finais: A violência obstétrica é considerada um fenômeno complexo e que é ocasionado por fatores individuais, institucionais e estruturais. Os autores concordam que, a violência obstétrica está associada a questões de gênero enraizadas na sociedade que, posiciona a mulher em lugar de subordinação, especialmente a mulher de baixo poder aquisitivo e com baixa escolaridade. |
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