Assistência de urgência e emergência a uma paciente grave portadora de Hepatite C durante a pandemia de COVID-19: um relato de caso

• Autor(a) principal: Dinelly, Kelry Mazurega de Oliveira
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Castanho, Jéssica Krizya Cardoso, Dinelly, Jonye Alan de Souza, Oliveira, Daniel Mayco de Melo, Requia, Joice Soares, Cunha, Irlana Cristina de Oliveira, Carril, Olga Iara de Souza, Suzano, Carlos Demétrio, Batanhe, Eline Nepomuceno, de Azevedo , Arimatéia Portela
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/62351
• topic: socorro de urgência; infectologia; risco biológico; cuidados de enfermagem; doenças transmissíveis

Introdução: A premência em atender as demandas de pacientes em situação de urgência e emergência requer organização adequada do sistema local de saúde. O hospital necessita planejar intervenções, ter uma equipe de trabalho multiprofissional além de disponibilizar espaço físico e recursos necessários para o atendimento adequado. Objetivo: mostrar um relato de caso referente aos cuidados de urgência e emergência prestados a uma paciente, grave, portadora do Vírus da Hepatite C atendida durante o ápice da pandemia de Covid 19 e as dificuldades causadas pelo momento pandêmico. Metodologia: Estudo do tipo retrospectivo, descritivo onde as informações utilizadas estavam armazenadas no prontuário eletrônico da paciente e livros de registros do setor. Relato de caso: Deu entrada na emergência M.E.S, 66 anos, gênero feminino, portadora VHC, comatosa, apresentando hematomas em todo o corpo, sangramento gengival, dor lombar intensa e melena em grande monta. Teve quadro de agitação psicomotora e bronco aspiração. Foi encaminhada a UTI e posteriormente apresenta quadro febril, dispneia e tosse. Realizado testes rápido e PCR para Covid 19 com resultados positivos para os dois. Paciente se infectou em ambiente intra-hospitalar. A mesma agravou, administrado drogas vasoativas, sem resposta. Horas depois em PCR, realizado manobras de reanimação, mas sem sucesso. Conclusão: É desafiador trabalhar em serviços de urgência e emergência, principalmente na assistência a pacientes portadores de doenças infectocontagiosas, mas a adesão as regras de biossegurança e ao utilização de equipamentos de proteção individual-EPI´s ainda é a forma mais eficiente de proteção contra exposição a material biológico e a contaminação cruzada.