Atendimentos por queimaduras e corrosões em crianças e adolescentes no período de 2015 a 2019 em território brasileiro

• Autor(a) principal: Silva, Dalton Bernardino Santos
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Silva, Juliane Cabral, Barreto, Priscilla Cordeiro, dos Santos, Jordanna Daynne Vieira, da Silva, Paloma Pereira, da Silva, Maria Eduarda Lopes, Freitas Neto, Olival de Gusmão
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• DOI: 10.34119/bjhrv6n4-062
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/61369
• topic: criança; adolescente; queimadura; urgência

Introdução: As queimaduras e corrosões são um sério problema de saúde pública que podem causar sequelas físicas, psicológicas e, em muitos casos, mortes. Objetivo: Analisar o número de atendimentos hospitalares por queimaduras e corrosões em indivíduos de 0 a 19 anos durante o período de 2015 a 2019 no Brasil. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa. Os dados foram coletados por meio do DATASUS, visando identificar os atendimentos de indivíduos de 0 a 19 anos que sofreram queimaduras e corrosões no período de 2015 a 2019, por residência, nas cinco regiões do Brasil; conforme sexo, faixa etária e o caráter de urgência no atendimento. Resultados: Observou-se um total de 41.676 atendimentos de crianças e adolescentes entre os anos de 2015 a 2019, sendo 14.451 (34,70%) na região Nordeste, 11.104 (26,60%) na Sudeste, 8.548 (20,50%) na Sul, 4.262 (10,23%) na Centro-oeste e 3.311 (7,90%) na Norte. Em relação ao total de atendimentos, em se tratando da faixa etária: 20.117 foram de crianças de 1 a 4 anos e 7.754 de 5 a 9 anos. Além disso, 25.576 atendidos foram do sexo masculino frente a 16.100 do sexo feminino, prevalência em todas as regiões analisadas. Conclusão: Constatou-se que o nordeste brasileiro possui a maior incidência hospitalar de urgência por queimaduras e corrosões em crianças e adolescentes, sendo os indivíduos do sexo masculino e crianças de 1 a 4 anos os mais acometidos em todo país. Enfoca-se, assim, a necessidade de ações de prevenção.