Saturação de oxigênio no câncer pediátrico: a risoterapia exerce influência? / Oxygen saturation in pediatric cancer: does laughter therapy influence?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Antoneli, Ana Júlia Morais Fleury
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Ferreira, Rafaela Marchini, Martins, Vanessa Alves, Xavier, Vitória Emídio, Moura, Lea Resende
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/40880
Resumo: A hospitalização mostra-se como fonte de estresse, visto que, leva à alteração da rotina da criança, desde o afastamento dos familiares, até o impedimento da realização das atividades que compõem seu dia-a-dia, além do medo dos procedimentos. Nesta realidade, os palhaços de hospital aparecem como uma terapia alternativa para auxiliar nos fatores fisiológicos e psicológicos do paciente internado, colaborando com a forma de enfrentar a enfermidade. Este trabalho tem como objetivo identificar se há alterações da saturação do oxigênio em crianças internadas em uma unidade de tratamento oncológico, após a intervenção com os palhaços de hospital. Trata-se de um estudo transversal descritivo, realizado com crianças hospitalizadas nas enfermarias do Hospital Araújo Jorge. A população é composta por 31 crianças, com 4 a 12 anos de idade que, no momento da pesquisa, se encontravam internadas neste hospital. Foi aferida e comparada a oximetria antes e após a intervenção dos palhaços de hospital. Observou-se que, as mudanças clínicas consequentes da prática lúdica, percebida pela melhora na comunicação, postura e semblante das crianças foi significativa em todos os pacientes. Considerando que esses pacientes estavam monitorados e controlados, a risoterapia não demonstrou resultados estatisticamente relevantes ao se analisar a saturação de oxigênio. Contudo, perceberam-se mudanças numéricas em casos isolados, de pacientes que estavam fora dos valores de referência antes da intervenção. Conclui-se que tal prática lúdica não tem relevância estatística significativa sobre a saturação de oxigênio. Esse resultado pode estar relacionado à não intervenção lúdica na criança desde o início da sua internação, à duração do riso contínuo, bem como a submissão desses pacientes a medidas de suporte necessárias a hospitalização. Diante disso, incita-se a realização de novos estudos que padronizem o momento ideal para a primeira intervenção, além de quantificar o tempo necessário para a duração do riso. Assim, objetiva-se ofertar melhor instrução, orientação e treinamento aos clowns, otimizando a eficiência dessa terapia nas crianças hospitalizadas, além contribuir para a difusão dessa ideologia para outros centros do cuidado.
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