Rinossinusite Crônica - aspectos fisiopatológicos e manejo terapêutico
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/63730 |
Resumo: | A rinossinusite crônica (RSC) é uma doença inflamatória persistente dos seios da face que afeta cerca de 5% a 12% da população ocidental, causando impactos socioeconômicos significativos. Pacientes com RSC frequentemente experimentam exacerbações da asma e piora da qualidade de vida. A classificação tradicional da RSC é baseada na presença ou ausência de pólipos nasais, mas abordagens mais recentes a categorizam de acordo com os mecanismos fisiopatológicos, destacando os subtipos tipo 2 e não tipo 2. A patogênese da RSC envolve múltiplos fatores, incluindo infecções virais, bacterianas e fúngicas, genética e disfunção imunológica. A resposta imunológica desempenha um papel importante, com diferentes endotipos caracterizando a inflamação, como tipo 1, tipo 2 e tipo 3. O diagnóstico da RSC é baseado em critérios clínicos, incluindo sintomas persistentes por mais de 12 semanas e achados endoscópicos. A tomografia computadorizada e a ressonância magnética são usadas para avaliar a extensão da doença, mas os achados nem sempre se correlacionam com os sintomas. O tratamento da RSC é desafiador e inclui o uso de corticosteroides sistêmicos e tópicos, antibióticos e cirurgia sinusal. Os corticosteróides são eficazes na redução da inflamação, mas a entrega eficaz nos seios da face pode ser um desafio. Antibióticos são prescritos, especialmente para exacerbações agudas, mas sua eficácia é controversa. A cirurgia endoscópica sinusal é considerada quando o tratamento medicamentoso não é eficaz, com objetivos que variam de acordo com o subtipo da RSC. |
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