Incidência de nefropatia diabética tipo 1 e tipo 2 em pacientes internados em clínica médico-cirúrgica: subsídios para elaboração de um protocolo de assistência de enfermagem / Incidence of type 1 and type 2 diabetic nephropathy in patients admitted to a medical-surgical clinic: subsidies for the elaboration of a nursing care protocol
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/31153 |
Resumo: | Objetivo: Avaliar a incidência de nefropatia diabética em pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 1 e tipo 2 em unidades de internação clínica e cirúrgica. Elaborar um protocolo de assistência de enfermagem para pacientes com nefropatia diabética tipo 1 e 2. Método: Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, de corte transversal e com abordagem quantitativa. A pesquisa foi realizada nas unidades de Internação clínica e cirúrgica de um hospital de ensino na zona central do município de São Paulo. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) da ISCMSP, atendendo a resolução 466/2012, registrado sob nº CAAE 20709219.9.0000.5479. Resultados: A amostra foi composta por 27 pacientes, com idade média foi de 62,2 anos, predomínio de mulheres (74,0 %), negras (40,7 %), solteiras (40,7 %), do lar (55,6%), católicas (51,8 %), procedente da região sudeste, da cidade de São Paulo (44,4%), com predomínio do DM tipo 2 (88,9 %), com tempo médio de diagnóstico da doença de 144 meses, HAS e outras cardiopatias como IAM e IC, 85,2%, com antecedentes familiares de DM 44,4%, em uso de insulina como tratamento do DM (85,1%), com tempo médio de uso de insulina de 52 meses. Já para os hipoglicemiantes orais a média foi de 81,6 meses, que não internaram por descompensação diabética (74%), sem complicações decorrentes do DM (66,7%), que reconhecem os sinais e sintomas da doença quando descompensada (70,4%) e que tem conhecimento sobre as complicações da doença (51,9%). Observa-se um perfil de pacientes que não usam insulina (37%), os que usam fazem rodízio nos locais de aplicação (48,1%) e tem uma média de UI aplicadas de 4,4, com DP ±8,4. Em relação à avaliação renal na admissão do paciente, os pacientes tinham uma média de 1,27 mg/dL para creatinina, 49,2 para ureia mg/dL e 321,5 mL de volume urinário 24 horas. No dia da coleta de dados, média de 1,21 mg/dL de creatinina, 55,7 de uréia mg/dL e 215,5 mL de volume urinário. O desfecho de alteração da função renal mostra que 85,2% (n=23) dos pacientes não apresentaram disfunção renal e 14,8% (n=4) apresentaram alterações (LRA, DRC e ttansplantes). Conclusão: o DM é um problema de saúde relevante, o qual está associado a fatores demográficos, como idade avançada e outras condições de saúde, como a HAS, somando-se a isso, as complicações renais irreversíveis que o DM pode desencadear. Tais condições levam a uma condição de controle de saúde e da qualidade de vida dos pacientes comprometidas pelo DM descontrolado, desconhecimento da forma de controle e eficácia do tratamento além dos desfechos diante das complicações, do impacto emocional que podem ser observados. A proposta de intervenção pode ser de acesso a todos os pacientes de forma a prevenir o agravo do DM e enfrentamento da doença. |
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Incidência de nefropatia diabética tipo 1 e tipo 2 em pacientes internados em clínica médico-cirúrgica: subsídios para elaboração de um protocolo de assistência de enfermagem / Incidence of type 1 and type 2 diabetic nephropathy in patients admitted to a medical-surgical clinic: subsidies for the elaboration of a nursing care protocolComplicações do DiabetesDiabetes MellitusDiabetes Mellitus Tipo 1Diabetes Mellitus tipo 2Nefropatias Diabéticas.Objetivo: Avaliar a incidência de nefropatia diabética em pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 1 e tipo 2 em unidades de internação clínica e cirúrgica. Elaborar um protocolo de assistência de enfermagem para pacientes com nefropatia diabética tipo 1 e 2. Método: Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, de corte transversal e com abordagem quantitativa. A pesquisa foi realizada nas unidades de Internação clínica e cirúrgica de um hospital de ensino na zona central do município de São Paulo. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) da ISCMSP, atendendo a resolução 466/2012, registrado sob nº CAAE 20709219.9.0000.5479. Resultados: A amostra foi composta por 27 pacientes, com idade média foi de 62,2 anos, predomínio de mulheres (74,0 %), negras (40,7 %), solteiras (40,7 %), do lar (55,6%), católicas (51,8 %), procedente da região sudeste, da cidade de São Paulo (44,4%), com predomínio do DM tipo 2 (88,9 %), com tempo médio de diagnóstico da doença de 144 meses, HAS e outras cardiopatias como IAM e IC, 85,2%, com antecedentes familiares de DM 44,4%, em uso de insulina como tratamento do DM (85,1%), com tempo médio de uso de insulina de 52 meses. Já para os hipoglicemiantes orais a média foi de 81,6 meses, que não internaram por descompensação diabética (74%), sem complicações decorrentes do DM (66,7%), que reconhecem os sinais e sintomas da doença quando descompensada (70,4%) e que tem conhecimento sobre as complicações da doença (51,9%). Observa-se um perfil de pacientes que não usam insulina (37%), os que usam fazem rodízio nos locais de aplicação (48,1%) e tem uma média de UI aplicadas de 4,4, com DP ±8,4. Em relação à avaliação renal na admissão do paciente, os pacientes tinham uma média de 1,27 mg/dL para creatinina, 49,2 para ureia mg/dL e 321,5 mL de volume urinário 24 horas. No dia da coleta de dados, média de 1,21 mg/dL de creatinina, 55,7 de uréia mg/dL e 215,5 mL de volume urinário. O desfecho de alteração da função renal mostra que 85,2% (n=23) dos pacientes não apresentaram disfunção renal e 14,8% (n=4) apresentaram alterações (LRA, DRC e ttansplantes). Conclusão: o DM é um problema de saúde relevante, o qual está associado a fatores demográficos, como idade avançada e outras condições de saúde, como a HAS, somando-se a isso, as complicações renais irreversíveis que o DM pode desencadear. Tais condições levam a uma condição de controle de saúde e da qualidade de vida dos pacientes comprometidas pelo DM descontrolado, desconhecimento da forma de controle e eficácia do tratamento além dos desfechos diante das complicações, do impacto emocional que podem ser observados. A proposta de intervenção pode ser de acesso a todos os pacientes de forma a prevenir o agravo do DM e enfrentamento da doença.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2021-06-11info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/3115310.34119/bjhrv4n3-241Brazilian Journal of Health Review; Vol. 4 No. 3 (2021); 12771-12786Brazilian Journal of Health Review; v. 4 n. 3 (2021); 12771-127862595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/31153/pdfCopyright (c) 2021 Brazilian Journal of Health Reviewinfo:eu-repo/semantics/openAccessCarneiro, Heloisa SedanoSantos, Luciana Soares Costada Silva, Ana Carolina Germano2021-07-01T20:07:14Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/31153Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2021-07-01T20:07:14Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false |
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