Papiloma urotelial invertido: relato de um caso raro e revisão de literatura
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Data de Publicação: | 2024 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/67194 |
Resumo: | O Papiloma Urotelial Invertido (PUI) é um tumor raro que se apresenta predominantemente no sexo masculino. Ele foi inicialmente descrito na década de 60, tendo como diferencial seu crescimento de forma invertida: da superfície em direção à lâmina própria tecidual. O presente estudo descreve um relato de caso raro de tumor urotelial invertido de bexiga e realiza uma revisão de literatura sobre o tema. Os dados para o estudo de caso foram obtidos a partir da análise de prontuário médico do paciente. Para a revisão de literatura foram buscados os termos: “papiloma urotelial invertido”, “tumor urotelial invertido” e “tumor vesical”, nas plataformas Scielo, Urominas e Pubmed. Resultados: Paciente, sexo feminino, 59 anos, apresentou dois episódios de hematúria com duração de um dia e após investigação com exames de imagem, por meio da ultrassonografia de abdome total, evidenciou-se formação nodular ecogênica vesical de 8 mm. Optou-se pela realização de ressecção transuretral de bexiga (RTU-b), uma vez que a principal hipótese diagnóstica era de tumor vesical. Após realização da RTU-b a análise anatomopatológica do material estabeleceu diagnóstico de PUI. Conclusões: A sintomatologia em pacientes com tumor urotelial invertido é variável, podendo se apresentar com hematúria, retenção urinária, dor abdominal e/ou sintomas miccionais irritativos. Embora esses sinais e sintomas sejam inespecíficos, podendo ser encontrados em diversas outras patologias, é de extrema importância que seja feita a investigação adequada, principalmente com exames de imagem, para analisar se há possibilidade de alguma neoplasia do trato urinário. O principal tratamento é a RTU-b e, posteriormente, o diagnóstico definitivo deve ser realizado por meio da análise histopatológica. Dessa forma, devido à raridade do tumor urotelial invertido, e à escassa literatura sobre essa doença, fica evidente a necessidade de maior discussão sobre o tema e da relevância do presente trabalho. |
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