Abordagem terapêutica em mulheres com Vaginismo: revisão de literatura / Therapeutic approach in women with Vaginism: literature review
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/49895 |
Resumo: | Introdução: o vaginismo é caracterizado por contrações involuntárias dos músculos do assoalho pélvico, que pode ocasionar redução da qualidade e satisfação nas relações sexuais, e consequentemente, predispor a diminuição do bem-estar das mulheres portadoras desse distúrbio doloroso. Experiências sexuais negativas, opressões, abuso e medos são alguns dos fatores que desencadeiam essa doença, sendo o tratamento individualizado, estabelecido por meio de uma equipe multidisciplinar e com múltiplas modalidades. Objetivo: revisar as modalidades terapêuticas utilizadas para o tratamento do vaginismo, descritas na literatura. Método: trata-se de uma revisão descritiva e exploratória de literatura. O levantamento de dados foi realizado por meio de pesquisas de artigos delimitados entre os anos de 2016 e 2021, indexados em bases de dados como, PubMed, Scielo, Cochrane Library e Elsevier. Desenvolvimento: o vaginismo é uma desordem de esfera dolorosa e emocional, caracterizada pelo receio quanto à penetração, devido à presença de desconforto durante o ato sexual. A epidemiologia acerca da dor gênito-pélvica ainda é muito escassa, e por mais difícil que seja avaliar a precisão da frequência, a grande maioria dos autores colocam entre 1% a 2% de ocorrência nas mulheres em contexto mundial. Dispareunia, desconforto, dor, ardência e medo são os sintomas mais relatados entre as mulheres com vaginismo. Após estabelecido o diagnóstico, deve ser definida uma equipe multidisciplinar para acompanhamento dessa paciente, visto que a melhor estratégia terapêutica é resultante de combinações de múltiplas modalidades. Intervenções fisioterapêuticas, terapia cognitiva- comportamental, eletroterapia, estímulo por biofeedback e aplicação de toxina botulínica estão entre as mais aplicadas segundo a literatura pesquisada. Conclusão: com essa revisão de literatura, conclui-se que existem várias modalidades terapêuticas utilizadas atualmente para o tratamento do vaginismo. Independente da causa dessa doença, é indispensável uma abordagem multidisciplinar e individualizada, levando em consideração que esse transtorno doloroso pode afetar a vida da paciente e de sua família em vários aspectos. É fundamental a disseminação de maiores informações acerca do vaginismo para que não seja tratado como tabu, a fim de facilitar o diagnóstico e tratamento dessas mulheres. |
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Abordagem terapêutica em mulheres com Vaginismo: revisão de literatura / Therapeutic approach in women with Vaginism: literature reviewVaginismotécnicas de fisioterapiadistúrbios do assoalho pélvico.Introdução: o vaginismo é caracterizado por contrações involuntárias dos músculos do assoalho pélvico, que pode ocasionar redução da qualidade e satisfação nas relações sexuais, e consequentemente, predispor a diminuição do bem-estar das mulheres portadoras desse distúrbio doloroso. Experiências sexuais negativas, opressões, abuso e medos são alguns dos fatores que desencadeiam essa doença, sendo o tratamento individualizado, estabelecido por meio de uma equipe multidisciplinar e com múltiplas modalidades. Objetivo: revisar as modalidades terapêuticas utilizadas para o tratamento do vaginismo, descritas na literatura. Método: trata-se de uma revisão descritiva e exploratória de literatura. O levantamento de dados foi realizado por meio de pesquisas de artigos delimitados entre os anos de 2016 e 2021, indexados em bases de dados como, PubMed, Scielo, Cochrane Library e Elsevier. Desenvolvimento: o vaginismo é uma desordem de esfera dolorosa e emocional, caracterizada pelo receio quanto à penetração, devido à presença de desconforto durante o ato sexual. A epidemiologia acerca da dor gênito-pélvica ainda é muito escassa, e por mais difícil que seja avaliar a precisão da frequência, a grande maioria dos autores colocam entre 1% a 2% de ocorrência nas mulheres em contexto mundial. Dispareunia, desconforto, dor, ardência e medo são os sintomas mais relatados entre as mulheres com vaginismo. Após estabelecido o diagnóstico, deve ser definida uma equipe multidisciplinar para acompanhamento dessa paciente, visto que a melhor estratégia terapêutica é resultante de combinações de múltiplas modalidades. Intervenções fisioterapêuticas, terapia cognitiva- comportamental, eletroterapia, estímulo por biofeedback e aplicação de toxina botulínica estão entre as mais aplicadas segundo a literatura pesquisada. Conclusão: com essa revisão de literatura, conclui-se que existem várias modalidades terapêuticas utilizadas atualmente para o tratamento do vaginismo. Independente da causa dessa doença, é indispensável uma abordagem multidisciplinar e individualizada, levando em consideração que esse transtorno doloroso pode afetar a vida da paciente e de sua família em vários aspectos. É fundamental a disseminação de maiores informações acerca do vaginismo para que não seja tratado como tabu, a fim de facilitar o diagnóstico e tratamento dessas mulheres.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2022-07-04info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/4989510.34119/bjhrv5n4-015Brazilian Journal of Health Review; Vol. 5 No. 4 (2022); 12134-12146Brazilian Journal of Health Review; v. 5 n. 4 (2022); 12134-121462595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/49895/pdfCopyright (c) 2022 Brazilian Journal of Health Reviewinfo:eu-repo/semantics/openAccessAmaral, Letícia Luiza MirandaNascimento, Júlia SáSilva, Laura RodriguesPorto, Luiza LourensuteValadão, Analina FurtadoPascoal, Caroline Kíssila PereiraSouza, Lorena Miranda de2022-08-31T17:59:44Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/49895Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2022-08-31T17:59:44Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false |
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