Manejo cirúrgico da incontinência urinária de esforço em mulheres: o sling de incisão única como tendência atual
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/62669 |
Resumo: | Introdução: Mulheres com incontinência urinária de esforço (IUE) têm perda involuntária de urina que ocorre com o aumento da pressão intra-abdominal, por exemplo, esforço físico, espirro, tosse e riso na ausência de contração da bexiga. Acredita-se que a IUE esteja relacionada à falta de suporte mecânico da uretra ou à má coaptação dos tecidos uretrais, resultando em resistência insuficiente ao escoamento da urina durante o aumento da pressão abdominal. Usualmente acomete mulheres mais jovens, com maior incidência entre 45 a 49 anos. Assim, visto que o tratamento cirúrgico é indicado para pacientes refratárias à terapia clínica, destaca-se o sling de incisão única (SIMS) como alternativa ao sling de uretra média (SUM), que é a primeira escolha no manejo intervencionista. Objetivos: Analisar as evidências atuais do tratamento cirúrgico da IUE com o SIMS, em termos de eficácia e segurança, a partir da comparação de seus desfechos com o SUM. Métodos: Revisão de 27 artigos encontrados nas bases de dados PubMed e Google Scholar, a partir dos descritores "Stress urinary incontinence", “Surgical management", “Mid-urethral sling" e “Single-incision sling”, utilizando os filtros idioma inglês, publicação nos últimos 10 anos e estudos dos tipos ensaio clínico, meta-análise e revisão sistemática. Resultados e discussão: Os estudos mostraram que, em até 3 anos de seguimento, o SIMS apresenta taxas de cura subjetiva e objetiva comparáveis ao SUM, ou seja, a análise da percepção das pacientes e do teste de esforço de tosse mostraram a não inferioridade do método. Embora tenha apresentado tempo de procedimento e dor pós-operatória discretamente menores, o SIMS esteve associado a maiores riscos de exposição da malha e de necessidade de reintervenção em relação ao SUM. Conclusão: Foi possível compreender que a abordagem de incisão única é uma tendência atual em desenvolvimento e com eficácia comparável ao padrão-ouro. Entretanto, salienta-se a necessidade de novas pesquisas com maiores amostras e tempo de acompanhamento a fim de determinar com maior precisão seus desfechos. Assim, vale reforçar a indicação de decidir a técnica cirúrgica com base em uma decisão compartilhada entre cirurgião e paciente. |
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Manejo cirúrgico da incontinência urinária de esforço em mulheres: o sling de incisão única como tendência atualincontinência urinária de esforçomanejo cirúrgicosling de uretra médiasling de incisão únicaIntrodução: Mulheres com incontinência urinária de esforço (IUE) têm perda involuntária de urina que ocorre com o aumento da pressão intra-abdominal, por exemplo, esforço físico, espirro, tosse e riso na ausência de contração da bexiga. Acredita-se que a IUE esteja relacionada à falta de suporte mecânico da uretra ou à má coaptação dos tecidos uretrais, resultando em resistência insuficiente ao escoamento da urina durante o aumento da pressão abdominal. Usualmente acomete mulheres mais jovens, com maior incidência entre 45 a 49 anos. Assim, visto que o tratamento cirúrgico é indicado para pacientes refratárias à terapia clínica, destaca-se o sling de incisão única (SIMS) como alternativa ao sling de uretra média (SUM), que é a primeira escolha no manejo intervencionista. Objetivos: Analisar as evidências atuais do tratamento cirúrgico da IUE com o SIMS, em termos de eficácia e segurança, a partir da comparação de seus desfechos com o SUM. Métodos: Revisão de 27 artigos encontrados nas bases de dados PubMed e Google Scholar, a partir dos descritores "Stress urinary incontinence", “Surgical management", “Mid-urethral sling" e “Single-incision sling”, utilizando os filtros idioma inglês, publicação nos últimos 10 anos e estudos dos tipos ensaio clínico, meta-análise e revisão sistemática. Resultados e discussão: Os estudos mostraram que, em até 3 anos de seguimento, o SIMS apresenta taxas de cura subjetiva e objetiva comparáveis ao SUM, ou seja, a análise da percepção das pacientes e do teste de esforço de tosse mostraram a não inferioridade do método. Embora tenha apresentado tempo de procedimento e dor pós-operatória discretamente menores, o SIMS esteve associado a maiores riscos de exposição da malha e de necessidade de reintervenção em relação ao SUM. Conclusão: Foi possível compreender que a abordagem de incisão única é uma tendência atual em desenvolvimento e com eficácia comparável ao padrão-ouro. Entretanto, salienta-se a necessidade de novas pesquisas com maiores amostras e tempo de acompanhamento a fim de determinar com maior precisão seus desfechos. Assim, vale reforçar a indicação de decidir a técnica cirúrgica com base em uma decisão compartilhada entre cirurgião e paciente.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2023-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/6266910.34119/bjhrv6n5-004Brazilian Journal of Health Review; Vol. 6 No. 5 (2023); 19504-19518Brazilian Journal of Health Review; Vol. 6 Núm. 5 (2023); 19504-19518Brazilian Journal of Health Review; v. 6 n. 5 (2023); 19504-195182595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/62669/45097de Gouvêa, Natália BragaSilva, Isabella CristinaLeite, Gabriela Baêta BarbosaFrança, Emanuely Cardosode Gouvêa, Débora BragaFreitas, César Eduardo HoriGouvea, Carolyne Stephany de Oliveirae Fagundes, Maria Eduarda Martins CamposAlito, Maria Fernanda RibeiroFigueiró, Laura de Alvarenga Pedrasinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-09-04T13:20:51Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/62669Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2023-09-04T13:20:51Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false |
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