Efeito da massagem do tecido conjuntivo em mulheres com enxaqueca: The effect of connective tissue massage in migraine afflicted women

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: da Silva, Patrick Ferreira
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Pires, Juliana Rodrigues, Paiva, Leticia Martins
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/54894
Resumo: A massagem do tecido conjuntivo (MTC) é um método terapêutico que por meio de uma massagem profunda estimula uma resposta aferente devido a um reflexo víscero cutâneo. A enxaqueca é uma das doenças mais incapacitantes do mundo cuja característica é a dor de cabeça pulsante unilateral ou bilateral, fotofobia, náusea, fonofobia e osmofobia, sendo sua prevalência maior no sexo feminino. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da MTC como tratamento de enxaqueca em mulheres que utilizam medicação analgésica para o alívio da dor. Para isto, realizou-se um estudo experimental em 13 mulheres entre 18 a 50 anos de idade, acometidas por crises de enxaqueca e que não estavam sob nenhum tipo de tratamento contínuo, farmacológico ou não. Foram realizadas oito sessões e aplicado um questionário confeccionado especificamente para este estudo e a escala visual analógica (EVA) no início e no final da pesquisa. A massagem foi realizada nas zonas cefálicas de Head até obter hiperemia local. A amostra foi composta por 13 mulheres com a idade média de 28 anos, onde 53,8% (n = 7) apresentavam náuseas e vômitos durante as crises de enxaqueca, 84,6% (n = 11) dificuldade de olhar em direção a claridade, 53,8% (n = 7) agitação ou inquietação, 53,8% (n = 7) tontura ou vertigem. Após a MTC foi observado diminuição desses sintomas durante as crises, onde 30,8% (n = 4) queixaram ainda ter náuseas e vômitos, 46,2% (n = 6) dificuldade de olhar em direção a claridade, 30,8% (n = 4) agitação ou inquietação, 30,8% (n = 4) tontura ou vertigem. Antes da MTC, 46,2% (n = 6) das voluntárias apresentavam crises toda semana, 38,5% (n = 5) todo mês e 15,4% (n = 2) todos os dias. Após a MTC, 69,2% (n = 9) das voluntárias apresentavam crises mensais, 15,4% (n = 2) semanais e 15,4% (n = 2) relataram não ter mais dores. Quanto a ingestão de medicamentos para dor, n = 7 (53,8%) diminuíram a quantidade e 38,5% (n = 5) pararam de consumir. 46,2% (n = 6) relataram dor 7 pela antes da MTC e após 53,8% (n = 7) apontavam graduação 5 associado a diminuição da frequência das crises (p<0.05). O estudo conclui que a MTC pode ser uma terapia alternativa para o tratamento de enxaqueca.
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