Diabetes Mellitus tipo 2: pesquisa de marcadores séricos de Hepatites B e C em um serviço de referênciade Maceió-AL / Type 2 diabetes Mellitus: research of serum markers of Hepatitis B and C in a reference service in Maceió-AL

• Autor(a) principal: Silva, Lais Virginia de Lima
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Silva, Caroline Montenegro, Salim, Izabelle dos Santos Albuquerque, Silva, Emanuelle Magda de Melo, Miranda, Karla Amaral de Gusmao, Souza, Maria Claudiane Bezerra de, Lacet, Celina Maria Costa
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/47280
• topic: hepatite b; hepatite c; diabetes mellitus tipo 2; biomarcadores.

Objetivo: Determinar a prevalência dos marcadores sorológicos para hepatites B (VHB) e C (VHC) em portadores de Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) e analisar potenciais fatores de risco associados. Métodos: Estudo prospectivo transversal, realizado de janeiro a outubro de 2019, em unidade de saúde de nível secundário em Maceió–AL. Foram incluídos 304 pacientes portadores de DM2, maiores de 18 anos, de ambos os sexos, sendo 212 (69,7%) do sexo feminino, média de idade de 59,3 ± 10,1. Para análise sorológica das hepatites B e C foram realizados: HBsAg, anti-HBc IgG, anti-HBs e anti-VHC por meio de quimioluminescência. Os fatores de risco foram avaliados através de questionário estruturado e enzimas hepáticas: AST, ALT e GGT. Resultados: Não foi caracterizado nenhum caso de hepatite B aguda ou crônica. Verificou-se que 53 (17,4%) dos pacientes apresentaram contato prévio com VHB (anti-HBc reativo), 67 (22%) padrão de imunidade para essa infecção (anti-HBs reativo), sendo 32 (10,5%) com padrão vacinal, e 4 (1,3%) casos anti-VHC positivo. Elevação da GGT foi verificada em 137 (47,9%). Conclusão: O estudo evidenciou elevada prevalência (17,4%) de marcadores do VHB em pacientes diabéticos, entretanto 82,6% não apresentaram contato prévio, o que implica maior suscetibilidade ao vírus e ressalta a importância do controle de fatores de risco e da estratégia de vacinação nestes pacientes. A frequência de VHC foi semelhante à população geral.