Estado de exceção como regra: Práticas nazistas nos trotes universitários / State of exception as a rule: Nazi practices on college hazing

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Carlos Frederico Almeida
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Colbalchini, Andressa Dahmer, de Oliveira, Caroline Solana, Fillus, Isadora Cavenago
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/17496
Resumo: Medidas excepcionais estão se tornando normais. Em nossa realidade próxima deparamo-nos com inúmeras situações que ilustram o estado de exceção, dentre elas, os trotes universitários. Situações de violência na recepção de calouros são justificadas com frases como: "é só uma brincadeira", "não faz mal nenhum", "também passamos por isso". Esse olhar de excepcionalidade justifica o injustificável e faz várias vítimas, desde quem sofre o trote, mas também quem o pratica, pois o fazem sem dimensionar a crueldade cíclica que aceitam e reafirmam a cada ano nas universidades. O hostis generis humanis, que comete seus atos sem perceber que faz algo de errado. E é na busca de sair desses atos impensados que propomos algumas reflexões e concluímos que, da mesma forma que o Mal era inerente ao estado nazista, e não havia leis que o identificassem como errado, assim o é quando se trata da tradição do trote universitário.
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