Avaliação de manejo da insuficiência valvar mitral a partir de estudos clínicos randomizados: uma revisão integrativa

• Autor(a) principal: Peixoto Júnior, Luciano Logrado
• Data de Publicação: 2024
• Outros Autores: Filardi, Giovanna Souza, Medeiros, Maria Luísa Chagas de, Menezes, Camila Seixas, Ramos, Fernanda Pereira, Oliveira, Leandro Lorran Santos, Santos, Ana Flávia Andrade Alves, Azevedo, Fernanda Carvalho de, Araújo, Vanessa de Abreu, Queiroz, Víviam Iasmin Oliveira, Costa, Erica Santos Dias, Portela, Larissa Bonifácio Andrade Carvalho, Silva, Andrew Pereira da
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/68614
• topic: tratamento; insuficiência valvar mitral; estudo clínico randomizado

A insuficiência valvar mitral ou regurgitação mitral é uma condição caracterizada pela reversão do fluxo sanguíneo do ventrículo esquerdo para o átrio esquerdo, que apresenta uma prevalência em torno de de 11% em pacientes com idade maior que 75 anos, sendo uma condição de grande impacto para a saúde pública global. O presente estudo de revisão buscou avaliar novas abordagens terapêuticas para a insuficiência valvar mitral, documentadas por meio de ensaios clínicos randomizados. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa realizada por meio da base de dados PubMed, que levou em consideração os seguintes critérios de inclusão: testes controlados e randomizados; artigos publicados no último ano (2023-2024); que possuíam texto completo disponível e que abordassem acerca do manejo da insuficiência valvar mitral. Ficou constatado que uma titulação precoce de hidralazina, em conjunto com o tratamento convencional, apresenta boa tolerabilidade e segurança em pacientes com regurgitação mitral grave, desde que administrada sem pré-carga inadequada. Além disso, verificou-se que a minitoracotomia apresenta resultados de eficácia e segurança semelhantes com a esternotomia em relação ao reparo da valva mitral, o que demonstra novas opções para o manejo de pacientes com regurgitação mitral degenerativa.