Efeito larvicida do extrato da folha de pequi (caryocar brasiliense) sobre o mosquito Aedes aegypti: Larvicidal effect of pequi (caryocar brasiliense) leaf extract on Aedes aegypti mosquito
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/51362 |
Resumo: | A dengue é uma doença cujo agente causador é um vírus (DENV) e um de seus vetores é a fêmea do mosquito Aedes aegypti. Em 2022 houve um aumento nos casos da doença no Brasil. Substâncias de origem vegetal surgem como alternativa promissora. Existem pesquisas que utilizam a casca do fruto do pequi (Caryocar brasiliense) como inseticida botânico, incluindo com o Aedes aegypti. Mediante o exposto questiona-se: Se a casca do fruto de pequi (Caryocar brasiliense) atua como inseticida botânico, incluindo sobre larvas de Aedes aegypti, será que o extrato aquoso das folhas exercerá o mesmo efeito? A hipótese é que o extrato cause algum efeito na atividade do inseto. Esta se justifica devido as folhas serem órgãos acessíveis durante todo ano, o que não ocorre com os frutos e a necessidade de buscar alternativas de fácil acesso para o controle sustentável desse inseto. O objetivo da pesquisa foi analisar o efeito larvicida do extrato aquoso de pequi (Caryocar brasiliense) em Aedes aegypti. O experimento foi conduzido no laboratório de Biologia de uma instituição de ensino, a temperatura ambiente de 24ºC, temperatura da água de 21ºC e umidade de 82%. O material vegetal foi coletado, lavado, pesado, seco, triturado e a extração ocorreu por maceração estática em água destilada, na concentração 0,14 g/ml. A solução foi mantida a baixa temperatura (±4°C) por 24h, coada e diluída (v/v extrato/água destilada): 40:10, 20:30 e 10:40. Ovitrampas foram construídas e instaladas para coleta de ovos. O Departamento de Endemias disponibilizou as larvas, selecionadas 3º e 4º estágio (20 por placa de petri) para os bioensaios. A média dos dados observada foi tratada estatisticamente por análise de variância (ANOVA) e pelo teste t de Studant com nível de significância de 95%. Nas ovitrampas 12 ovos foram recolhidos e armazenados em coletores específicos. No bioensaio utilizadas 240 larvas Aedes aegypti. Os resultados obtidos sugerem que o extrato aquoso de Caryocar brasiliense, sobretudo das diluições 40:10 e 20:30, são promissores na busca por compostos naturais com atividade larvicida sobre Aedes aegypti. |
id |
BJRH-0_ee29439a999d1b2d2a5bffe01504bbd8 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/51362 |
network_acronym_str |
BJRH-0 |
network_name_str |
Brazilian Journal of Health Review |
repository_id_str |
|
spelling |
Efeito larvicida do extrato da folha de pequi (caryocar brasiliense) sobre o mosquito Aedes aegypti: Larvicidal effect of pequi (caryocar brasiliense) leaf extract on Aedes aegypti mosquitoextrato vegetalpequiinseticidacontroledengueA dengue é uma doença cujo agente causador é um vírus (DENV) e um de seus vetores é a fêmea do mosquito Aedes aegypti. Em 2022 houve um aumento nos casos da doença no Brasil. Substâncias de origem vegetal surgem como alternativa promissora. Existem pesquisas que utilizam a casca do fruto do pequi (Caryocar brasiliense) como inseticida botânico, incluindo com o Aedes aegypti. Mediante o exposto questiona-se: Se a casca do fruto de pequi (Caryocar brasiliense) atua como inseticida botânico, incluindo sobre larvas de Aedes aegypti, será que o extrato aquoso das folhas exercerá o mesmo efeito? A hipótese é que o extrato cause algum efeito na atividade do inseto. Esta se justifica devido as folhas serem órgãos acessíveis durante todo ano, o que não ocorre com os frutos e a necessidade de buscar alternativas de fácil acesso para o controle sustentável desse inseto. O objetivo da pesquisa foi analisar o efeito larvicida do extrato aquoso de pequi (Caryocar brasiliense) em Aedes aegypti. O experimento foi conduzido no laboratório de Biologia de uma instituição de ensino, a temperatura ambiente de 24ºC, temperatura da água de 21ºC e umidade de 82%. O material vegetal foi coletado, lavado, pesado, seco, triturado e a extração ocorreu por maceração estática em água destilada, na concentração 0,14 g/ml. A solução foi mantida a baixa temperatura (±4°C) por 24h, coada e diluída (v/v extrato/água destilada): 40:10, 20:30 e 10:40. Ovitrampas foram construídas e instaladas para coleta de ovos. O Departamento de Endemias disponibilizou as larvas, selecionadas 3º e 4º estágio (20 por placa de petri) para os bioensaios. A média dos dados observada foi tratada estatisticamente por análise de variância (ANOVA) e pelo teste t de Studant com nível de significância de 95%. Nas ovitrampas 12 ovos foram recolhidos e armazenados em coletores específicos. No bioensaio utilizadas 240 larvas Aedes aegypti. Os resultados obtidos sugerem que o extrato aquoso de Caryocar brasiliense, sobretudo das diluições 40:10 e 20:30, são promissores na busca por compostos naturais com atividade larvicida sobre Aedes aegypti.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2022-08-22info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/5136210.34119/bjhrv5n4-218Brazilian Journal of Health Review; Vol. 5 No. 4 (2022); 14598-14615Brazilian Journal of Health Review; v. 5 n. 4 (2022); 14598-146152595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/51362/38532Copyright (c) 2022 Brazilian Journal of Health Reviewinfo:eu-repo/semantics/openAccessLima, Ayanda Ferreira NascimentoCoutinho, Luciana Alves NunesAlves, Édina Cristina Rodrigues de Freitasde Moura, Iris Divina AlvesMacedo, Lélia Lilianna Borges de Sousada Costa, Vinícius Eurípedes GonçalvesQueiroz, Katia Rubia dos Santosde Moura, Cleine Borges Alves2022-08-31T18:00:02Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/51362Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2022-08-31T18:00:02Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Efeito larvicida do extrato da folha de pequi (caryocar brasiliense) sobre o mosquito Aedes aegypti: Larvicidal effect of pequi (caryocar brasiliense) leaf extract on Aedes aegypti mosquito |
title |
Efeito larvicida do extrato da folha de pequi (caryocar brasiliense) sobre o mosquito Aedes aegypti: Larvicidal effect of pequi (caryocar brasiliense) leaf extract on Aedes aegypti mosquito |
spellingShingle |
Efeito larvicida do extrato da folha de pequi (caryocar brasiliense) sobre o mosquito Aedes aegypti: Larvicidal effect of pequi (caryocar brasiliense) leaf extract on Aedes aegypti mosquito Lima, Ayanda Ferreira Nascimento extrato vegetal pequi inseticida controle dengue |
title_short |
Efeito larvicida do extrato da folha de pequi (caryocar brasiliense) sobre o mosquito Aedes aegypti: Larvicidal effect of pequi (caryocar brasiliense) leaf extract on Aedes aegypti mosquito |
title_full |
Efeito larvicida do extrato da folha de pequi (caryocar brasiliense) sobre o mosquito Aedes aegypti: Larvicidal effect of pequi (caryocar brasiliense) leaf extract on Aedes aegypti mosquito |
title_fullStr |
Efeito larvicida do extrato da folha de pequi (caryocar brasiliense) sobre o mosquito Aedes aegypti: Larvicidal effect of pequi (caryocar brasiliense) leaf extract on Aedes aegypti mosquito |
title_full_unstemmed |
Efeito larvicida do extrato da folha de pequi (caryocar brasiliense) sobre o mosquito Aedes aegypti: Larvicidal effect of pequi (caryocar brasiliense) leaf extract on Aedes aegypti mosquito |
title_sort |
Efeito larvicida do extrato da folha de pequi (caryocar brasiliense) sobre o mosquito Aedes aegypti: Larvicidal effect of pequi (caryocar brasiliense) leaf extract on Aedes aegypti mosquito |
author |
Lima, Ayanda Ferreira Nascimento |
author_facet |
Lima, Ayanda Ferreira Nascimento Coutinho, Luciana Alves Nunes Alves, Édina Cristina Rodrigues de Freitas de Moura, Iris Divina Alves Macedo, Lélia Lilianna Borges de Sousa da Costa, Vinícius Eurípedes Gonçalves Queiroz, Katia Rubia dos Santos de Moura, Cleine Borges Alves |
author_role |
author |
author2 |
Coutinho, Luciana Alves Nunes Alves, Édina Cristina Rodrigues de Freitas de Moura, Iris Divina Alves Macedo, Lélia Lilianna Borges de Sousa da Costa, Vinícius Eurípedes Gonçalves Queiroz, Katia Rubia dos Santos de Moura, Cleine Borges Alves |
author2_role |
author author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Lima, Ayanda Ferreira Nascimento Coutinho, Luciana Alves Nunes Alves, Édina Cristina Rodrigues de Freitas de Moura, Iris Divina Alves Macedo, Lélia Lilianna Borges de Sousa da Costa, Vinícius Eurípedes Gonçalves Queiroz, Katia Rubia dos Santos de Moura, Cleine Borges Alves |
dc.subject.por.fl_str_mv |
extrato vegetal pequi inseticida controle dengue |
topic |
extrato vegetal pequi inseticida controle dengue |
description |
A dengue é uma doença cujo agente causador é um vírus (DENV) e um de seus vetores é a fêmea do mosquito Aedes aegypti. Em 2022 houve um aumento nos casos da doença no Brasil. Substâncias de origem vegetal surgem como alternativa promissora. Existem pesquisas que utilizam a casca do fruto do pequi (Caryocar brasiliense) como inseticida botânico, incluindo com o Aedes aegypti. Mediante o exposto questiona-se: Se a casca do fruto de pequi (Caryocar brasiliense) atua como inseticida botânico, incluindo sobre larvas de Aedes aegypti, será que o extrato aquoso das folhas exercerá o mesmo efeito? A hipótese é que o extrato cause algum efeito na atividade do inseto. Esta se justifica devido as folhas serem órgãos acessíveis durante todo ano, o que não ocorre com os frutos e a necessidade de buscar alternativas de fácil acesso para o controle sustentável desse inseto. O objetivo da pesquisa foi analisar o efeito larvicida do extrato aquoso de pequi (Caryocar brasiliense) em Aedes aegypti. O experimento foi conduzido no laboratório de Biologia de uma instituição de ensino, a temperatura ambiente de 24ºC, temperatura da água de 21ºC e umidade de 82%. O material vegetal foi coletado, lavado, pesado, seco, triturado e a extração ocorreu por maceração estática em água destilada, na concentração 0,14 g/ml. A solução foi mantida a baixa temperatura (±4°C) por 24h, coada e diluída (v/v extrato/água destilada): 40:10, 20:30 e 10:40. Ovitrampas foram construídas e instaladas para coleta de ovos. O Departamento de Endemias disponibilizou as larvas, selecionadas 3º e 4º estágio (20 por placa de petri) para os bioensaios. A média dos dados observada foi tratada estatisticamente por análise de variância (ANOVA) e pelo teste t de Studant com nível de significância de 95%. Nas ovitrampas 12 ovos foram recolhidos e armazenados em coletores específicos. No bioensaio utilizadas 240 larvas Aedes aegypti. Os resultados obtidos sugerem que o extrato aquoso de Caryocar brasiliense, sobretudo das diluições 40:10 e 20:30, são promissores na busca por compostos naturais com atividade larvicida sobre Aedes aegypti. |
publishDate |
2022 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2022-08-22 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/51362 10.34119/bjhrv5n4-218 |
url |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/51362 |
identifier_str_mv |
10.34119/bjhrv5n4-218 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/51362/38532 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2022 Brazilian Journal of Health Review info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2022 Brazilian Journal of Health Review |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda. |
publisher.none.fl_str_mv |
Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda. |
dc.source.none.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Health Review; Vol. 5 No. 4 (2022); 14598-14615 Brazilian Journal of Health Review; v. 5 n. 4 (2022); 14598-14615 2595-6825 reponame:Brazilian Journal of Health Review instname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) instacron:BJRH |
instname_str |
Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) |
instacron_str |
BJRH |
institution |
BJRH |
reponame_str |
Brazilian Journal of Health Review |
collection |
Brazilian Journal of Health Review |
repository.name.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) |
repository.mail.fl_str_mv |
|| brazilianjhr@gmail.com |
_version_ |
1797240077324124160 |