Avaliação da prevalencia de prescrição de fármacos inibidores de bomba de protons em um ambulatório escola em Belém do Pará

• Autor(a) principal: Rosa, Isadora Rocha
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: dos Santos, Felipe Augusto Casseb, Bernardo, Paulo André Vieira de Carvalho, de Oliveira, Rita de Cássia Silva
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/62350
• topic: inibidores da bomba de prótons; doenças gástricas; ácido gástrico

O estômago é o principal órgão relacionado à digestão alimentar, apresentando funções endócrinas e exócrinas. As principais patologias gástricas cursam com aumento da secreção do ácido gástrico (HCl), dentre os vários fatores que contribuem para o aumento da secreção do ácido, destacam-se visão, odor, lembrança do alimento e apetite, além da distensão gástrica ocasionada pela entrada do alimento no estômago e diversos fatores emocionais. Os Inibidores da Bomba de Prótons (IBPs) são medicamentos cuja ação principal é reduzir a produção de ácido clorídrico, minimizando a acidez estomacal e evitando os danos a mucosa local, de modo que são presentes em muitas prescrições médicas. Analisar as indicações e prescrições de IBPs em um ambulatório de gastroenterologia no Pará. Trata-se de uma pesquisa exploratória, documental, observacional, analítico de coorte transversal com caráter descritivo e retrospectivo. Foi realizada no Centro de Especialidades Médicas de uma Universidade escola em Belém do Pará. Foram incluídos prontuários de todas as pessoas a partir dos 12 anos atendidas no ambulatório de gastroenterologia.  Em um ano, 189 pacientes foram atendidos no ambulatório de gastroenterologia, dos quais 55 (29%) eram do sexo masculino e 134 (71%) do sexo feminino, com média de idade a equivalente a 45,2 anos. A taxa de prescrições de IBPs foi elevada, atingindo 62,9% de um total de 276 consultas, sendo a classe de drogas mais utilizada no ambulatório.  A identificação de pacientes responsivos aos IBPs pode aumentar o uso dessas drogas e seu uso irracional pode acarretar efeitos adversos irreversíveis a saúde do paciente e fragilizar a segurança terapêutica.