Impacto da imunohistoquímica no diagnóstico, tratamento e prognóstico dos adenomas hipofisários clinicamente não funcionantes, uma revisão de literatura

• Autor(a) principal: Mota, Filipe Matias Batista
• Data de Publicação: 2024
• Outros Autores: Silva, Décio Fragata da, Santos, Állef Edrei Gomes, Passos, André Luis Ferreira de Souza, Cruz, Isabelle Silva Melo da, Araujo, Mateus Vitor da Silva, Sales, Thassyo Oliveira, Oliveira, Vinícius Gabino de
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/68895
• topic: hipofisário; adenomas; imuno-histoquímica; diagnóstico

Os adenomas de hipófise não funcionantes (NFPAs) representam uma categoria heterogênea de tumores hipofisários que não secretam hormônios em quantidades detectáveis, tornando o diagnóstico e o tratamento desafiadores. Este trabalho apresenta uma revisão sistemática da literatura sobre o papel da imunohistoquímica (IHQ) na abordagem dos NFPAs. A IHQ surgiu como um instrumento valioso para identificação dos padrões de expressão de diferentes marcadores moleculares em NFPAs, fornecendo informações inovadoras sobre sua biologia e potencialmente orientando a terapia. Esta revisão sistemática de literatura abrange estudos que investigaram a expressão de vários marcadores imunohistoquímicos em NFPAs, incluindo fatores de transcrição, hormônios hipofisários, receptores de hormônios e marcadores de proliferação celular. A busca de artigos foi realizada por meio das bases eletrônicas de dados: SciELO, PubMed,e LILACS, visando identificar artigos dos últimos 5 anos que estivessem em concordância com a temática alvo do presente trabalho. Os resultados desses estudos foram então analisados em termos de sua utilidade diagnóstica, prognóstica e terapêutica. Foram identificados fatores de transcrição (SF1, PIT1, TPIT, dentre outros) e marcadores moleculares (E- e N-caderinas, Ki67, GATA3, NR2C2, TBX19, CDK2, etc) cuja positividade ou negatividade expressaram certa correlação com o nível de atividade tumoral, a sua caracterização, além de apresentarem potencial para gerar avanços importantes para o correto diagnóstico dos NFPAs. Apesar das novas descobertas, é nítido que estudos futuros que explorem novos marcadores moleculares e técnicas de análise combinada poderão oferecer novos insights sobre a biologia desses tumores e ajudar a desenvolver abordagens terapêuticas mais direcionadas e eficazes.