Aspectos epidemiológicos associados ao Câncer de Mama e de Colo de Útero na região norte de 2016 a 2023

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: da Silva, Maria Regina Barbosa
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Castanheiro, Maria Eduarda Pereira, Freitas, Ana Gabriela de Oliveira, Dall’Acqua, Deusilene Souza Vieira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/60830
Resumo: O câncer é um relevante problema de Saúde Pública, dados indicam que apesar do câncer de mama e do câncer de colo de útero serem considerados de bom prognóstico, quando diagnosticados e tratados precocemente, permanecem com altas taxas de mortalidade devido ao diagnóstico em fase avançada da doença. Assim, no Brasil a taxa de mortalidade por essas neoplasias representa 22,65%, e na Região Norte essa taxa de mortalidade representa 18,39%. Contudo, apesar de a taxa de mortalidade da Região Norte ser menor que a média nacional, observa-se uma mudança de padrão da prevalência dessas duas formas de neoplasias. Dessa forma, esse estudo visa analisar os aspectos epidemiológicos associados ao câncer de mama e colo de útero na região Norte, através de uma revisão bibliográfica utilizando dados de plataformas governamentais que disponibilizam estimativas sobre a incidência de câncer no Brasil, junto a correlação com fatores socioepidemiológicos e resultados de estudos realizados previamente. Ao analisar de forma isolada o câncer de mama e posteriormente  o câncer de colo uterino observa-se que o primeiro, no Brasil, apresenta taxa de mortalidade de 16,53% e na Região Norte essa taxa equivale a 8,33%. Já o câncer de colo uterino no Brasil apresenta taxa de mortalidade de 6,12% e na Região Norte essa taxa equivale a 10,06%. Portanto, é evidente que essa região em relação ao câncer de colo uterino ultrapassa de forma acentuada o padrão da média nacional, sendo um marcador de iniquidade em saúde. Isso deve-se ao fato desta Região possuir particularidades a respeito dessa temática, como menores índices de escolaridade, maior dificuldade de acesso ao diagnóstico e tratamento adequado, assim como áreas de difícil acesso geográfico. À vista disso, é imperioso atenuar as desigualdades persistentes no acesso aos serviços de saúde e oferecer a  reeducação nas questões relativas à saúde da mulher.
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