Saúde mental de mulheres que tiveram filhos durante a pandemia por Covid-19

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Giacomin, Júlia Renata
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: de Assis, Bianca Pereira, Duarte, Hudson Luis, Rissi, Camila Patrício, da Silva, João Francisco Braga, Rissi, Gabrieli Patrício
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/59454
Resumo: Introdução: A pandemia e o isolamento foram agentes estressores à saúde mental, principalmente de gestantes e puérperas que são mais vulneráveis devido à instabilidade hormonal e emocional, além de apresentarem medos comuns ligados ao processo gravídico-puerperal. O medo e a solidão dessas mulheres, em decorrência da pandemia, provocaram sentimentos depreciativos, gerando consequências maléficas à saúde mental. Objetivo: Analisar os níveis de medo e solidão em gestantes e puérperas que tiveram filhos durante a pandemia por COVID-19. Metodologia: Estudo descritivo, retrospectivo, quantitativo, realizado com 34 mulheres que tiveram filhos durante a pandemia por COVID-19, residentes em um município do noroeste do Paraná. A coleta de dados, ocorreu por meio eletrônico, onde foi aplicado um questionário sociodemográfico, elaborado pelos pesquisadores, e duas escalas validadas, sendo elas a Escala de Medo por COVID-19 (EMC-19) e a Escala Brasileira de Solidão da UCLA (UCLA-BR). Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva simples. Aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Cesumar sob parecer n° 5.502.465 e CAAE: 59853422.4.0000.5539. Resultados: A faixa etária mais prevalente correspondeu aos 30 a 39 anos (64,7%), sendo a maioria de cor branca (52,9%), pós-graduadas (44,1%), casadas (70,6%), e com presença de rede de apoio (88,2%). Sobre o medo da pandemia por COVID-19, as participantes afirmaram, majoritariamente, que sentiram pouco medo e que sentiram solidão leve, correspondendo a 70,6% e 55,9%, respectivamente. Percebe-se que o grupo estudado apresentou certo nível de proteção durante a pandemia, ainda que o medo e a solidão tenham imprimido impacto relevante à saúde mental. Conclusão: Conclui-se que o medo e a solidão impactaram na saúde mental das participantes, embora que minimamente. Fazendo-se necessário ações a partir da oferta de conforto para essas mães com desenvolvimento de grupos de mulheres para troca de experiências e apoio, acompanhamento domiciliar e desenvolvimento de terapêuticas sociais, visando garantir a integração desse grupo, e intervir nos efeitos causados nas mães e bebês.
id BJRH-0_f4d22c6b821b1c8c87c327f3652c0886
oai_identifier_str oai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/59454
network_acronym_str BJRH-0
network_name_str Brazilian Journal of Health Review
repository_id_str
spelling Saúde mental de mulheres que tiveram filhos durante a pandemia por Covid-19puérperasCOVID-19saúde mentalIntrodução: A pandemia e o isolamento foram agentes estressores à saúde mental, principalmente de gestantes e puérperas que são mais vulneráveis devido à instabilidade hormonal e emocional, além de apresentarem medos comuns ligados ao processo gravídico-puerperal. O medo e a solidão dessas mulheres, em decorrência da pandemia, provocaram sentimentos depreciativos, gerando consequências maléficas à saúde mental. Objetivo: Analisar os níveis de medo e solidão em gestantes e puérperas que tiveram filhos durante a pandemia por COVID-19. Metodologia: Estudo descritivo, retrospectivo, quantitativo, realizado com 34 mulheres que tiveram filhos durante a pandemia por COVID-19, residentes em um município do noroeste do Paraná. A coleta de dados, ocorreu por meio eletrônico, onde foi aplicado um questionário sociodemográfico, elaborado pelos pesquisadores, e duas escalas validadas, sendo elas a Escala de Medo por COVID-19 (EMC-19) e a Escala Brasileira de Solidão da UCLA (UCLA-BR). Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva simples. Aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Cesumar sob parecer n° 5.502.465 e CAAE: 59853422.4.0000.5539. Resultados: A faixa etária mais prevalente correspondeu aos 30 a 39 anos (64,7%), sendo a maioria de cor branca (52,9%), pós-graduadas (44,1%), casadas (70,6%), e com presença de rede de apoio (88,2%). Sobre o medo da pandemia por COVID-19, as participantes afirmaram, majoritariamente, que sentiram pouco medo e que sentiram solidão leve, correspondendo a 70,6% e 55,9%, respectivamente. Percebe-se que o grupo estudado apresentou certo nível de proteção durante a pandemia, ainda que o medo e a solidão tenham imprimido impacto relevante à saúde mental. Conclusão: Conclui-se que o medo e a solidão impactaram na saúde mental das participantes, embora que minimamente. Fazendo-se necessário ações a partir da oferta de conforto para essas mães com desenvolvimento de grupos de mulheres para troca de experiências e apoio, acompanhamento domiciliar e desenvolvimento de terapêuticas sociais, visando garantir a integração desse grupo, e intervir nos efeitos causados nas mães e bebês.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2023-05-05info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/5945410.34119/bjhrv6n3-028Brazilian Journal of Health Review; Vol. 6 No. 3 (2023); 8705-8720Brazilian Journal of Health Review; Vol. 6 Núm. 3 (2023); 8705-8720Brazilian Journal of Health Review; v. 6 n. 3 (2023); 8705-87202595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/59454/43028Giacomin, Júlia Renatade Assis, Bianca PereiraDuarte, Hudson LuisRissi, Camila Patrícioda Silva, João Francisco BragaRissi, Gabrieli Patrícioinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-06-21T14:57:07Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/59454Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2023-06-21T14:57:07Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false
dc.title.none.fl_str_mv Saúde mental de mulheres que tiveram filhos durante a pandemia por Covid-19
title Saúde mental de mulheres que tiveram filhos durante a pandemia por Covid-19
spellingShingle Saúde mental de mulheres que tiveram filhos durante a pandemia por Covid-19
Giacomin, Júlia Renata
puérperas
COVID-19
saúde mental
title_short Saúde mental de mulheres que tiveram filhos durante a pandemia por Covid-19
title_full Saúde mental de mulheres que tiveram filhos durante a pandemia por Covid-19
title_fullStr Saúde mental de mulheres que tiveram filhos durante a pandemia por Covid-19
title_full_unstemmed Saúde mental de mulheres que tiveram filhos durante a pandemia por Covid-19
title_sort Saúde mental de mulheres que tiveram filhos durante a pandemia por Covid-19
author Giacomin, Júlia Renata
author_facet Giacomin, Júlia Renata
de Assis, Bianca Pereira
Duarte, Hudson Luis
Rissi, Camila Patrício
da Silva, João Francisco Braga
Rissi, Gabrieli Patrício
author_role author
author2 de Assis, Bianca Pereira
Duarte, Hudson Luis
Rissi, Camila Patrício
da Silva, João Francisco Braga
Rissi, Gabrieli Patrício
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Giacomin, Júlia Renata
de Assis, Bianca Pereira
Duarte, Hudson Luis
Rissi, Camila Patrício
da Silva, João Francisco Braga
Rissi, Gabrieli Patrício
dc.subject.por.fl_str_mv puérperas
COVID-19
saúde mental
topic puérperas
COVID-19
saúde mental
description Introdução: A pandemia e o isolamento foram agentes estressores à saúde mental, principalmente de gestantes e puérperas que são mais vulneráveis devido à instabilidade hormonal e emocional, além de apresentarem medos comuns ligados ao processo gravídico-puerperal. O medo e a solidão dessas mulheres, em decorrência da pandemia, provocaram sentimentos depreciativos, gerando consequências maléficas à saúde mental. Objetivo: Analisar os níveis de medo e solidão em gestantes e puérperas que tiveram filhos durante a pandemia por COVID-19. Metodologia: Estudo descritivo, retrospectivo, quantitativo, realizado com 34 mulheres que tiveram filhos durante a pandemia por COVID-19, residentes em um município do noroeste do Paraná. A coleta de dados, ocorreu por meio eletrônico, onde foi aplicado um questionário sociodemográfico, elaborado pelos pesquisadores, e duas escalas validadas, sendo elas a Escala de Medo por COVID-19 (EMC-19) e a Escala Brasileira de Solidão da UCLA (UCLA-BR). Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva simples. Aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Cesumar sob parecer n° 5.502.465 e CAAE: 59853422.4.0000.5539. Resultados: A faixa etária mais prevalente correspondeu aos 30 a 39 anos (64,7%), sendo a maioria de cor branca (52,9%), pós-graduadas (44,1%), casadas (70,6%), e com presença de rede de apoio (88,2%). Sobre o medo da pandemia por COVID-19, as participantes afirmaram, majoritariamente, que sentiram pouco medo e que sentiram solidão leve, correspondendo a 70,6% e 55,9%, respectivamente. Percebe-se que o grupo estudado apresentou certo nível de proteção durante a pandemia, ainda que o medo e a solidão tenham imprimido impacto relevante à saúde mental. Conclusão: Conclui-se que o medo e a solidão impactaram na saúde mental das participantes, embora que minimamente. Fazendo-se necessário ações a partir da oferta de conforto para essas mães com desenvolvimento de grupos de mulheres para troca de experiências e apoio, acompanhamento domiciliar e desenvolvimento de terapêuticas sociais, visando garantir a integração desse grupo, e intervir nos efeitos causados nas mães e bebês.
publishDate 2023
dc.date.none.fl_str_mv 2023-05-05
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/59454
10.34119/bjhrv6n3-028
url https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/59454
identifier_str_mv 10.34119/bjhrv6n3-028
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/59454/43028
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.
publisher.none.fl_str_mv Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.
dc.source.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Health Review; Vol. 6 No. 3 (2023); 8705-8720
Brazilian Journal of Health Review; Vol. 6 Núm. 3 (2023); 8705-8720
Brazilian Journal of Health Review; v. 6 n. 3 (2023); 8705-8720
2595-6825
reponame:Brazilian Journal of Health Review
instname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
instacron:BJRH
instname_str Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
instacron_str BJRH
institution BJRH
reponame_str Brazilian Journal of Health Review
collection Brazilian Journal of Health Review
repository.name.fl_str_mv Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
repository.mail.fl_str_mv || brazilianjhr@gmail.com
_version_ 1797240029019373568