Estudo de correlação clinico/epidemiologica sobre fratura de umero proximal e seu tratamento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Felipe Bosco Mendes da
Data de Publicação: 2024
Outros Autores: Soares, Esther Vieira, Pelizaro, Gabriel Druzzili
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/67968
Resumo: Introdução: A fratura de úmero proximal é comum e afeta pessoas de diferentes idades e contextos, com impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes. A obtenção de dados epidemiológicos precisos é fundamental para o planejamento dos serviços de saúde, permitindo a preparação adequada para receber e tratar os pacientes. Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo, analítico e observacional em um hospital terciário na cidade de Franca no interior de São Paulo, na qual foi utilizada a população composta por todos os pacientes atendidos no plantão de ortopedia, que tiveram diagnostico de fratura de úmero proximal. Os dados foram obtidos através de análise de prontuário, no período de um ano. Resultados: Foram identificados 155 pacientes com fratura de úmero proximal, sendo 60 do sexo masculino e 95 do sexo feminino. A média de idade foi de 63 anos, variando de 18 a 99 anos. Houve uma predominância de fraturas em pacientes com mais de 60 anos. Quanto à lateralidade, houve semelhança nos dados, com 80 fraturas a esquerda e 74 a direita. A taxa de mortalidade foi de 5,8%, relacionada principalmente à morbidade prévia do paciente ou às fraturas associadas. Foi realizado tratamento conservador em 92,2% dos casos. Discussão: A prevalência dessas fraturas é maior em mulheres e em indivíduos com mais de 60 anos como identificado na literatura, a lateralidade não apresentou significância no estudo, o manejo conservador é economicamente mais viável e nos pacientes acima de 60 anos e que apresentem contraindicação imediata de cirurgia, torna-se uma significativa opção terapêutica. Deste modo é fundamental a compreensão das fraturas de úmero e o complexo modelo individual de cada paciente, para atribuição da correta e melhor opção de tratamento oferecida. Conclusão: Os dados epidemiológicos encontrados nesta análise correspondem aos dados da literatura, que por se tratar de mulheres no pós-menopausa em sua maioria, a osteoporose e fragilidade ósseos são fatores importantes para a ocorrência das fraturas. O tratamento conservador tem sido a opção de escolha, deste modo apresentando custo reduzido e facilidade de sua realização.
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