Perfil epidemiológico dos casos de Sífilis Congênita notificados no município de Teresina – Piauí, no período de 2012 a 2022

• Autor(a) principal: Almada, Alanna Gabryele Cruz
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: de Sousa, Isabel Neci, Silva, Mariane Costa, Castro Neto, Raimundo Nonato Sousa, Bezerra, Yuri Francisco, de Araujo, Liliam Mendes, Araújo, Adriana Sávia de Souza
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/64417
• topic: Sífilis; Sífilis Congênita; transmissão vertical de doença infecciosa; saúde materno-infantil

Introdução: a sífilis é uma infecção crônica cuja transmissão ocorre principalmente através do contato sexual, podendo acontecer a transmissão vertical caso a gestante não seja tratada ou realizar tratamento inadequado. Objetivo: analisar o perfil epidemiológico dos casos de Sífilis Congênita (SC) notificados no município de Teresina – Piauí, no período de 2012 a 2022. Método: tratou-se de um estudo epidemiológico, quantitativo, do tipo descritivo e retrospectivo que analisou o perfil epidemiológico dos casos de SC, notificados na capital, nos anos de 2012 a 2022. Resultados: no período analisado foram notificados 1445 casos de sífilis congênita, com maior incidência nos anos de 2015 e 2018 e taxa anual média de 15,43/1.000 nascidos vivos; 88,6% dos casos de SC foram diagnosticados nos primeiros seis dias após o nascimento; predominância de mães com idade entre 20 e 29 anos, ensino fundamental incompleto e pardas, 78,4% realizaram o pré-natal e apenas 2,9% fizeram o tratamento adequado da sífilis. Conclusão: os resultados demonstram que a sífilis persiste como problema de saúde pública e o controle da SC no município em questão está deficiente, fazendo-se necessário implementar medidas de qualificação na rede de assistência pré-natal.