Perfil epidemiológico de pacientes adolescentes com endometriose no Brasil (2010-2019) / Epidemiological profile of adolescent patients with endometriosis in Brazil (2010-2019)

• Autor(a) principal: Moreira, Thainá Bastos Mangueira
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: Monteiro, Sarah Lima, Bezerra, Thalia de Souza, Monteiro, Fernanda Teixeira Bentes, Rocha, Fabíola de Castro, Amaral, Giana Lobão
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• DOI: 10.34119/bjhrv4n1-046
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/22786
• topic: Endometriose; Epidemiologia; Medicina do Adolescente

1 INTRODUÇÃOA endometriose, uma doença ainda desconhecida por muitas mulheres e que pode levar à infertilidade, acomete o aparelho reprodutivo feminino antes mesmo da idade adulta, causando sofrimento desde a adolescência. 2 OBJETIVOCompreender o perfil das pacientes, de 10 a 19 anos, com endometriose no Brasil (2010 a 1019). 3 MÉTODOEstudo transversal e de análise documental com abordagem quantitativa, com amostra de 1.308 adolescentes (10 a 19 anos) internadas por endometriose no Brasil (2010 - 2019) por meio do Sistema de Declaração de Morbidade Hospitalar do SUS do DATASUS. Foram avaliadas as variáveis de dados por local de residência, número de internações e faixa etária. 4 RESULTADOSA faixa etária entre 15 e 19 anos foi a mais acometida representando 86,16% (1.127) de todas as ocorrências. A região sudeste apresentou a maior prevalência, com 523 casos (39,98%), seguida da região nordeste, com 364 (27,82%) ocorrências. Observou-se uma crescente redução nos casos ao longo do período pesquisado em todas as regiões do país durante o período estudado. 5 CONCLUSÃONo contexto da endometriose, chama-se atenção para a quantidade decrescente de casos nos últimos anos, interrogando-se a possibilidade de subnotificações, por consequência de diagnóstico definitivo cirúrgico. Observa-se também, o alto número de registros na adolescência, representando mais da metade de todas as ocorrências, e evidenciando o início da idade fértil como importante “fator de risco” para endometriose. Diante disso, é necessário enfatizar a importância de um acompanhamento especializado, para que seja possível evitar quadros de infertilidade associados.