Análise epidemiológica dos casos de internação hospitalar por Epilepsia no Piauí no período de 2016-2022

• Autor(a) principal: dos Passos , Arthur Cortez Veloso
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: de Azevedo, Maria Eduarda Cunha, Mendes, Cíntia Maria de Melo
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/64542
• topic: Epilepsia; internação; epidemiologia

A Epilepsia (EPI) pode ser definida como uma doença neurológica crônica que apresenta crises recorrentes, produzidas por uma descarga elétrica excessiva e anormal de um grupo de neurônios. Estas podem exteriorizar-se e desencadear manifestações motoras, sensitivas, viscerais e comportamentais, acompanhadas ou não por déficit da consciência. O presente trabalho tem como objetivo realizar uma análise epidemiológica dos números de notificações de internação hospitalar no SUS no período de 2016-2022 por epilepsia no Estado do Piauí. Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, retrospectivo com abordagem quantitativa, utilizando dados disponíveis no site do Departamento de Informática do SUS (DATASUS) e gerenciados pelo Ministério da Saúde. nas Informações de Saúde (TABNET) sobre Morbidade Hospitalar do SUS (SIH/SUS). Para realização deste estudo, foi selecionado o período de tempo de 2016-2022. A incidência de epilepsia em todas as faixas etárias é bastante variável, com níveis mais elevados no primeiro ano de vida e na faixa etária de 01-04 anos, havendo um decréscimo com o passar dos anos da infância até a adolescência. Dessa maneira, é possível perceber que a epidemiologia no Estado do Piauí também segue esse mesmo padrão de incidência de acordo com as notificações do DATASUS.  A epilepsia é considerada um problema de saúde pública e tem ampla distribuição mundial. Esta doença interfere diretamente na qualidade de vida do paciente, podendo desencadear até mesmo problemas psicológicos. O curso da epilepsia impacta diretamente na perspectiva de vida devido às limitações impostas pelas convulsões, alterando expressivamente a vida de muitos pacientes. A classificação sindrômica da epilepsia é fundamental para a programação terapêutica e o estabelecimento do prognóstico nas epilepsias.