Manejo de paciente com necessidade de hemotransfusão: complicações e prevenções

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moura, Larissa Dumaresq Oliveira Montenegro Luz
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Vieira, Thiago de Lima Vaz, Aguiar, Camila Brito de Oliveira, de Almeida, Pedro Rodrigo Magalhães Negreiros
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/64065
Resumo: Em sistemas de saúde avançados, é cada vez mais importante oferecer serviços médicos eficazes com altos padrões de qualidade e segurança. Apresentamos uma visão geral dos riscos diretos e dos riscos indiretos associados às transfusões de sangue. Nosso objetivo é focar nos possíveis impactos médico-legais desses riscos no contexto do gerenciamento de riscos clínicos, incorporando as evidências acumuladas dos programas de Gestão do Sangue do Paciente. Os riscos diretos ou determinísticos da transfusão se referem a cenários em que os mecanismos de dano pós-transfusão são claramente rastreáveis para o sangue transfundido de maneira causal. Os riscos indiretos podem ser definidos como probabilísticos e estão associados à transfusão por meio de estudos epidemiológicos. A implementação de programas de Gestão do Sangue do Paciente demonstra que o uso de uma transfusão de sangue nem sempre é necessário ou inevitável, mas pode ser considerado modificável. A revisão da literatura confirma que a transfusão não deve ser a opção padrão para o tratamento de anemia ou perda de sangue. Em vez disso, evidências acumuladas demonstram que uma abordagem pró-ativa centrada no paciente para gerenciar o próprio sangue do paciente é o novo padrão de cuidado. Sendo assim, um evento adverso de transfusão, no qual a transfusão poderia ter sido evitada por meio da aplicação da gestão do sangue do paciente, pode constituir um perfil para a negligência médica por parte de profissionais médicos. Num esforço para maximizar a segurança do paciente, a cultura da prática da medicina transfusional precisa se orientar para uma abordagem de gestão do sangue do paciente, com os hospitais a implementando como uma ferramenta importante para minimizar os riscos da transfusão de sangue alógeno.
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