A influência entre a ascensão do capitalismo e o aumento do número de casos de LER/DORT, uma revisão de literatura / The influence between the rise of capitalism and the increase in the number of RSI/WMSD cases, a literature review

• Autor(a) principal: Postigo, Isabella Stéfanny de Freitas
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: Silva, Guilherme Victor Barbosa da, Sabino, Isadora Borges, Vilela, Gerliane Ribeiro, Fernandes, Marcus Vinicius Lucas, Rosa, Adriane dos Santos
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/34000
• topic: Sistema Econômico; Doenças Relacionadas ao Trabalho; Esforços Excessivos; Síndromes; Saúde Pública.

Introdução: O mundo contemporâneo, marcado pelo capitalismo, apresenta um sistema econômico que impôs novas exigências aos trabalhadores e alterou indiretamente o modo de organização do trabalho, despertando consequências como a violação de direitos trabalhistas. Objetivo do estudo: Busca relacionar a LER e DORT com as jornadas de trabalho, a fim de apresentar uma forma resolutiva para tal problema de saúde pública. Metodologia: Revisão de literatura, realizada por meio de metanálises de artigos científicos que abordam lesões de esforço repetitivo (LER) e distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT) como temática principal. Resultados: Dos artigos selecionados, a maior prevalência de LER/DORT é no sexo feminino com 68,09% dos casos. Verifica-se que a maior média de idade de pessoas que são acometidas por LER/DORT é de 43,7 anos e que 54,4% possuem baixa escolaridade. Além disso, a maior prevalência dos portadores dessa patologia são indivíduos casados com 65,15% e que possuem filhos com 83,55% dos casos. Verificou-se que essas lesões, provindas do ambiente de trabalho, afetam tanto na capacidade para o trabalho quanto na qualidade de vida do trabalhador. Conclusões: Portanto, essas patologias poderiam ser evitadas ou diminuídas se as pessoas fizessem pausas programadas, não excedessem o limite de seus corpos e não realizassem repetições sem intervalos. Tendo a prevenção como o cerne da questão.