Tumor glioneural difuso leptomeníngeo: Leptomeningeal diffuse glioneural tumor

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carlos , Ângela Gonçalves Batista
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Ribeiro, Ariane Rocha, Santos, Gabriela Rissato Pereira dos, Neves, Breno Castro, Penna, Bruna Hirota Alves de Almeida, Soares, Byanca Milograna, Neves, Bárbara Helena dos Santos, Sousa, Arthur Fidelis de, Pereira, Victória Santos Marques, Andrade, Lucas Quintino Silva de, Queiroga, Vinícius Moreira de, Prudente , Giovanna Machado, Quintanilha, Heloisa Ganassini, Araújo, Isabella Guerra, Souza, Joyce Karolyny Lopes de, Machado , Júlia de Lima Arantes, Luizon, Mônica Piacentini, Bertolassi, Murielly Cândida, Vilela , Nágella Junqueira Moraes, Santos, Natália Queiroz Souza dos, Ribeiro, Monaly da Silva, Domaszak, Nathália Barbetta, Oliveira, Mither Bissoli de, Silveira, Heloisa Brito
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/51930
Resumo: Introdução: O tumor Glioneural Difuso Leptomeníngeo (DLGNT) é uma neoplasia primária rara do sistema nervoso central (SNC). Descrito pela Classificação dos Tumores do Sistema nervoso Central da OMS 2016 como sendo o tumor leptomeníngeo tipo oligodendroglial mais notável na infância. O prognóstico geralmente é ruim, e a média de sobrevida é de 15 meses. Apresentação do caso: Paciente do sexo masculino, 6 anos, previamente hígido, admitido no Hospital Evangélico de Goiás, após 20 dias de quadro inicial de cefaleia, vômitos, fotofobia, alteração sensorial e paraparesia moderada (pior à direita). Foi internado para investigação de meningite. Procedeu-se à biópsia e ao estudo imuno-histoquímico do material, que confirmaram o diagnóstico de DLGNT. Discussão: É uma doença rara, constituindo aproximadamente 1-3% de todos os tumores cerebrais em adultos e cerca de 3% dos ocorridos em crianças. Com um quadro clínico bastante inespecífico, com extensa quantidade de diagnósticos diferenciais a serem afastados. Para o tratamento não há consenso quanto a terapêutica radioterapia/quimioterapia e farmacológica adequada. Conclusão: A identificação precoce de DLGNT auxilia na seleção adequada de tratamentos específicos, contribuindo para um melhor prognóstico e melhora clínica do paciente. São necessários mais estudos para promover uma maior compreensão desta doença e consequentemente, melhora na qualidade de vida dos pacientes.
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