Mecanismo de agressão e defesa da esquistossomose: uma visão direcionada a regulação da Th0 e a eosinofilia da doença / Mechanism of aggression and defense of schistosomiasis: a view towards Th0 regulation and the disease eosinophilia

• Autor(a) principal: Silva, Laís Virgínia de Lima
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Silva, Caroline Montenegro, Guimarães, Gabriela Castro, Almeida, Bárbara Tenório de, Tenório, Rodrigo Daudt, Novais, Gabriela Correia de Araújo, Cruz, Cristiane Monteiro da
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/46022
• topic: esquistossomose; sistema imune; Th0; eosinofilia.

A esquistossomose é uma doença parasitária crônica causada pelo platelminto Schistosoma mansoni da classe trematoda. Sua disseminação ocorre por um ciclo heteroxeno: com presença de hospedeiro intermediário que é o molusco do gênero Biomphalaria, popularmente conhecido como caramujo e por um hospedeiro definitivo que é o homem. Segundo a Organização Mundial de Saúde, 6 milhões de indivíduos são portadores da forma intestinal da doença no Nordeste; principalmente em Alagoas, um estado endêmico, banhado por rios, lagos, açudes e com sistema de saneamento básico deficiente, o que justifica a alta incidência, prevalência e sua classificação em área de risco. Os índices epidemiológicos que foram avaliados em 70 dos 102 municípios trazem valores de 12.652 casos em 2013 com, 49 mortes notificadas no mesmo ano. Outros índices apresentados mostram que, em 2014, Alagoas ainda era a região do Nordeste e do Brasil com mais notificações de casos de esquistossomose. O estudo objetiva analisar a atuação do sistema imune humano durante a fase aguda de infecção por esquistossomose e compreender o processo da eosinofilia causada pela presença do Schistosoma mansoni no organismo infectado. Então, compreender o curso e fisiologia da infecção, assim como o mecanismo de resposta do sistema imune no combate a parasitemia é fundamental frente aos dados alarmantes de casos, a fim de auxiliar em novas descobertas contra a infecção, melhorar as formas de tratamento e qualidade de vida do portador.