Classificação e manejo terapêutico da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica

• Autor(a) principal: Gomes, Alberto Vinicius de Almeida
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Zhouri, Matheus Rainato, Silva, Lísia Soares, Thomaz, Clara Martins Azevedo Eyer, Jannotti Neto, José Expedito, Vieira, Sophia Filgueiras, Franco, Roberta Pereira de Miranda, Silva, Mariana Lacerda, Faria, Cecília Silva de Paula, Santos, Luyse Tavares
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/62832
• topic: DPOC; Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica; tratamento

A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma doença respiratória progressiva e debilitante com prevalência global significativa. Baseado nas diretrizes da Iniciativa Global para Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (GOLD), este artigo científico abordou a fisiopatologia, manifestações clínicas, diagnóstico e tratamento da DPOC. A fisiopatologia da DPOC é marcada por processos inflamatórios crônicos e alterações estruturais nos pulmões, resultando em obstrução das vias aéreas e destruição alveolar progressiva. Isso culmina em sintomas distintos, como dispneia, tosse crônica e produção excessiva de escarro. O diagnóstico da DPOC é realizado por meio da análise de sintomas respiratórios, história de exposição a fatores de risco e espirometria. A classificação GOLD categoriza a doença em quatro estágios, considerando a gravidade da interferência e a presença de sintomas. A espirometria desempenha um papel central na avaliação funcional, permitindo a estratificação dos pacientes e a escolha de abordagens terapêuticas adequadas. O tratamento da DPOC segue uma abordagem multifacetada, alivia sintomas, melhora a função pulmonar e reduz o risco de exacerbações. Desde disciplinas não farmacológicas, como cessação do tabagismo e reabilitação pulmonar, até disciplinas medicamentosas como broncodilatadores e corticosteróides inalatórios, a terapia é adaptada à gravidade da doença e à carga de sintomas. O gerenciamento eficaz do DPOC exige uma abordagem integrada, personalizada e colaborativa entre médicos e pacientes. Ao implementar as diretrizes GOLD, é possível mitigar os impactos do DPOC, melhorar a qualidade de vida e fornecer uma base sólida para a otimização do cuidado no longo prazo.