Prescrição de medicamentos por enfermeiros: opinião de médicos e enfermeiros das unidades básicas de saúde / Prescription of medicines by nurses: opinion of physicians and nurses from the basic health units

• Autor(a) principal: de Lima, Wagner Carvalho
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: de Castro, Magna Rafaela, da Silva, Aliny Synara Rodrigues, Assis, Daniella Vilar, da Silva, Erika Cristiane Soares, da Silva, Lucicleide Naildes, dos Santos, Raquel Bezerra, Wanderley, Thyago da Costa
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/22890
• topic: Enfermeiros; Prescrições de Medicamentos; Atenção Primária à Saúde.

Objetivo: Conhecer a opinião dos médicos e enfermeiros das Unidades Básicas de saúde sobre a prescrição de medicamentos por enfermeiros na Atenção Básica em Caruaru-PE. Método: Estudo descritivo-exploratório, transversal com abordagem qualitativa. Participaram do estudo 19 enfermeiros e 4 médicos das UBS do município de Caruaru-PE. Resultados: 78,3% dos profissionais conhecem a Enfermagem com Prática Avançada e em relação ao sentimento sobre o enfermeiro ter autonomia para prescrever medicamentos na Atenção Básica, 3 (13%) foram Neutros, 8 (34,8%) acham Bom e 12 (52,2) Excelente. Foram elencadas quatro categorias temáticas: reconhecimento e aceitabilidade da enfermagem prescritiva; melhoria do acesso e resolutividade na Atenção Básica; prescrição de medicamentos pela enfermagem: baixa exploração e discussão durante a graduação; criação de protocolos e capacitação para prescrição; fazer saúde: modelo médico centrado x multiprofissional. Conclusão: O estudo apresentou opinião positiva dos profissionais, médicos e enfermeiros, sobre a prescrição de medicamentos por enfermeiros na Atenção Básica, entretanto, é preciso ressaltar que essa atividade necessita de capacitação e respaldo, vez que não há nas grades curriculares matéria que trate da prescrição, o que leva os profissionais enfermeiros à insegurança em adotar essa práxis.