Modelagem da dispersão atmosférica e impactos na saúde : possibilidades de estudo em regiões sem dados de monitoramento
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório da Produção Científica e Intelectual da Unicamp |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/20.500.12733/1653064 |
Resumo: | Atualmente, os estudos de poluição atmosférica são divididos naqueles que simulam a dispersão dos poluentes e nos que avaliam o impacto da poluição na saúde, não sendo frequentes estudos que envolvem as duas áreas concomitantemente. O objetivo desta pesquisa é, então, propor uma metodologia de união da modelagem da dispersão dos poluentes atmosféricos com o impacto na saúde, utilizando ferramentas já consolidadas. O intuito é possibilitar avaliações de impacto da poluição atmosférica na saúde em regiões que não possuem dados de monitoramento, e ainda a previsão de futuros impactos. Como estudo de caso, esta metodologia foi aplicada à cidade de Campinas, estado de São Paulo, Brasil. Dados de internações hospitalares por doenças respiratórias de 2007 a 2008, bem como dados da simulação numérica da dispersão de monóxido de carbono (CO) e material particulado com diâmetro aerodinâmico menor ou igual à 10 µg/m3 (MP10) foram usados na análise de impacto por doenças respiratórias da poluição atmosférica em 2009. A simulação numérica da dispersão atmosférica de CO e MP10 foi feita usando o modelo ISCST3 (Industrial Source Complex, Short Term, 3ª geração) desenvolvido pela U.S.EPA. Para validar a metodologia proposta, os resultados foram comparados com a avaliação de impacto feita usando dados de monitoramento da qualidade do ar. O modelo obtido utilizando dados de concentração provenientes da simulação esteve diferente do modelo para dados monitorados. Porém, pela análise de dispersão observou-se uma diferença nas concentrações monitoradas na estação de monitoramento da qualidade do ar de Campinas com os dados simulados devido à sua localização inadequada. Apesar desta diferença, a utilização das concentrações obtidas na simulação utilizando um receptor polar que abrange a cidade de Campinas deve ser priorizada nos estudos de impacto desta região, devido à localização inadequada da EMQAr de Campinas. Conclui-se que a metodologia proposta tem ampla aplicação e pode dar início a uma nova linha de pesquisa na área de impacto da poluição atmosférica na saúde populacional. |
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