Os Tapuias, ecos do passado em Macro-Jê

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: D'Angelis, Wilmar, 1957-
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório da Produção Científica e Intelectual da Unicamp
Texto Completo: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1663162
Resumo: Resumo: Apresentamos, neste artigo, um panorama sobre os povos indígenas que, no passado, foram identificados, seja na documentação colonial, seja no próprio ensino escolar, genericamente como Tapuias. Discutimos a origem do termo e sua introdução na literatura colonial, revendo a interpretação de renomados tupinólogos. Traçamos, na sequência, um panorama dos registros principais, nos séculos XVI a XVIII, sobre populações indígenas identificadas como Tapuia, recuperando informação etnográfica relevante para comparação com elementos culturais das atuais populações Jê e Macro-Jê. Completamos o artigo com uma apresentação da pioneira classificação linguística genética dos povos Jê (Martius, 1867), que está na origem da concepção de um tronco Macro-Jê, do qual revemos o surgimento da proposta (Mason, 1950) e sistematizamos, em quadro sinótico, as contribuições que levam à atual configuração aceita para o tronco (ainda que não unânime). Chamamos a atenção, com este artigo, para uma possível permanência de alguma influência da ultrapassada dicotomia Tupi-Tapuia nas classificações linguísticas atuais
id CAMP_1b32516e70bedbfb80b7637b37a5ef3d
oai_identifier_str oai:https://www.repositorio.unicamp.br/:1212588
network_acronym_str CAMP
network_name_str Repositório da Produção Científica e Intelectual da Unicamp
repository_id_str
spelling Os Tapuias, ecos do passado em Macro-JêTapuias, echoes of the past in Macro-JêTapuias, echoes of the past in Macro-JêTapuias, ecos del pasado en Macro-JêLinguísticaLinguisticsMacro-JêTapuya IndiansDossiêTronco linguístico macro-jêÍndios TapuiaResumo: Apresentamos, neste artigo, um panorama sobre os povos indígenas que, no passado, foram identificados, seja na documentação colonial, seja no próprio ensino escolar, genericamente como Tapuias. Discutimos a origem do termo e sua introdução na literatura colonial, revendo a interpretação de renomados tupinólogos. Traçamos, na sequência, um panorama dos registros principais, nos séculos XVI a XVIII, sobre populações indígenas identificadas como Tapuia, recuperando informação etnográfica relevante para comparação com elementos culturais das atuais populações Jê e Macro-Jê. Completamos o artigo com uma apresentação da pioneira classificação linguística genética dos povos Jê (Martius, 1867), que está na origem da concepção de um tronco Macro-Jê, do qual revemos o surgimento da proposta (Mason, 1950) e sistematizamos, em quadro sinótico, as contribuições que levam à atual configuração aceita para o tronco (ainda que não unânime). Chamamos a atenção, com este artigo, para uma possível permanência de alguma influência da ultrapassada dicotomia Tupi-Tapuia nas classificações linguísticas atuaisAbstract: In this article, we present an overview of the indigenous peoples that, in the past, were identified, either in the colonial documentation or in the school teaching itself, generically as Tapuias. We discussed the origin of the term and its introduction in colonial literature, reviewing the interpretation of renowned Tupinologists. Following, we draw an overview of the main records, in the 16th to 18th centuries, about indigenous populations identified as Tapuia, retrieving relevant ethnographic information for comparison with cultural elements of the current Jê and Macro-Jê populations. We completed the article with a presentation of the pioneering genetic linguistic classification of the Jê peoples (Martius, 1867), which is at the origin of the conception of a Macro-Jê stock, from which we review the emergence of the proposal (Mason, 1950) and we systematize, in a synoptic framework , the contributions that lead to the current accepted configuration for the trunk (although not unanimous). We draw attention, with this article, to a possible permanence of some influence of the outdated Tupi-Tapuia dichotomy in the current linguistic classificationsResumen: En este artículo presentamos un panorama de los pueblos indígenas que, en el pasado, fueron identificados, ya sea en la documentación colonial, o en la propia educación escolar, genéricamente como Tapuias. Discutimos el origen del término y su introducción en la literatura colonial, revisando la interpretación de reconocidos Tupinólogos. A continuación, se hace un repaso de los principales registros, en los siglos XVI al XVIII, sobre poblaciones indígenas identificadas como Tapuia, recuperando información etnográfica relevante para su comparación con elementos culturales de las poblaciones actuales Jê y Macro-Jê. Completamos el artículo con una presentación de la clasificación genético-lingüística pionera de los pueblos Jê (Martius, 1867), que está en el origen del concepto de tronco Macro-Jê, a partir del cual revisamos la emergencia de la propuesta (Mason, 1950) y sistematizamos, en un sinóptico, las contribuciones que conducen a la configuración aceptada actualmente para el tronco (aunque no unánime). Llamamos la atención, con este artículo, sobre una posible permanencia de alguna influencia de la anticuada dicotomía Tupi-Tapuia en las clasificaciones lingüísticas actualesAbertoUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASD'Angelis, Wilmar, 1957-2020info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://hdl.handle.net/20.500.12733/1663162D'ANGELIS, Wilmar. Os Tapuias, ecos do passado em Macro-Jê. Polifonia. Cuiabá, MT. v. 27, n. 48, p. 12-39, out./dez. 2020. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1663162. Acesso em: 7 mai. 2024.https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/1212588porreponame:Repositório da Produção Científica e Intelectual da Unicampinstname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-04-30T10:39:21Zoai:https://www.repositorio.unicamp.br/:1212588Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unicamp.br/oai/requestreposip@unicamp.bropendoar:2024-04-30T10:39:21Repositório da Produção Científica e Intelectual da Unicamp - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false
dc.title.none.fl_str_mv Os Tapuias, ecos do passado em Macro-Jê
Tapuias, echoes of the past in Macro-Jê
Tapuias, echoes of the past in Macro-Jê
Tapuias, ecos del pasado en Macro-Jê
title Os Tapuias, ecos do passado em Macro-Jê
spellingShingle Os Tapuias, ecos do passado em Macro-Jê
D'Angelis, Wilmar, 1957-
Linguística
Linguistics
Macro-Jê
Tapuya Indians
Dossiê
Tronco linguístico macro-jê
Índios Tapuia
title_short Os Tapuias, ecos do passado em Macro-Jê
title_full Os Tapuias, ecos do passado em Macro-Jê
title_fullStr Os Tapuias, ecos do passado em Macro-Jê
title_full_unstemmed Os Tapuias, ecos do passado em Macro-Jê
title_sort Os Tapuias, ecos do passado em Macro-Jê
author D'Angelis, Wilmar, 1957-
author_facet D'Angelis, Wilmar, 1957-
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
dc.contributor.author.fl_str_mv D'Angelis, Wilmar, 1957-
dc.subject.por.fl_str_mv Linguística
Linguistics
Macro-Jê
Tapuya Indians
Dossiê
Tronco linguístico macro-jê
Índios Tapuia
topic Linguística
Linguistics
Macro-Jê
Tapuya Indians
Dossiê
Tronco linguístico macro-jê
Índios Tapuia
description Resumo: Apresentamos, neste artigo, um panorama sobre os povos indígenas que, no passado, foram identificados, seja na documentação colonial, seja no próprio ensino escolar, genericamente como Tapuias. Discutimos a origem do termo e sua introdução na literatura colonial, revendo a interpretação de renomados tupinólogos. Traçamos, na sequência, um panorama dos registros principais, nos séculos XVI a XVIII, sobre populações indígenas identificadas como Tapuia, recuperando informação etnográfica relevante para comparação com elementos culturais das atuais populações Jê e Macro-Jê. Completamos o artigo com uma apresentação da pioneira classificação linguística genética dos povos Jê (Martius, 1867), que está na origem da concepção de um tronco Macro-Jê, do qual revemos o surgimento da proposta (Mason, 1950) e sistematizamos, em quadro sinótico, as contribuições que levam à atual configuração aceita para o tronco (ainda que não unânime). Chamamos a atenção, com este artigo, para uma possível permanência de alguma influência da ultrapassada dicotomia Tupi-Tapuia nas classificações linguísticas atuais
publishDate 2020
dc.date.none.fl_str_mv 2020
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://hdl.handle.net/20.500.12733/1663162
D'ANGELIS, Wilmar. Os Tapuias, ecos do passado em Macro-Jê. Polifonia. Cuiabá, MT. v. 27, n. 48, p. 12-39, out./dez. 2020. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1663162. Acesso em: 7 mai. 2024.
url https://hdl.handle.net/20.500.12733/1663162
identifier_str_mv D'ANGELIS, Wilmar. Os Tapuias, ecos do passado em Macro-Jê. Polifonia. Cuiabá, MT. v. 27, n. 48, p. 12-39, out./dez. 2020. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1663162. Acesso em: 7 mai. 2024.
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/1212588
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório da Produção Científica e Intelectual da Unicamp
instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
instacron:UNICAMP
instname_str Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
instacron_str UNICAMP
institution UNICAMP
reponame_str Repositório da Produção Científica e Intelectual da Unicamp
collection Repositório da Produção Científica e Intelectual da Unicamp
repository.name.fl_str_mv Repositório da Produção Científica e Intelectual da Unicamp - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
repository.mail.fl_str_mv reposip@unicamp.br
_version_ 1799030823490420736