A política social e os limites do experimento desenvolvimentista (2003-2014)
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório da Produção Científica e Intelectual da Unicamp |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/20.500.12733/16165 |
Resumo: | Resumo: O artigo propõe-se a discutir a Política Social no período 2003-2014. O ponto de partida é compreender esta quadra no contexto das acirradas tensões entre os paradigmas do Estado Social e do Estado Mínimo Liberal presentes entre 1990 e 2002 que permaneceram, com especificidades, até 2014. Na segunda parte, enfatiza-se que mesmo neste cenário houve progressos relativos nas condições de vida dos brasileiros. O núcleo da estratégia social esteve ancorado no crescimento da economia, que trouxe reflexos positivos na ampliação do gasto social, na recuperação do mercado de trabalho, na potencialização dos efeitos redistributivos da Seguridade Social e no combate à pobreza extrema – o que, combinados, melhoraram os indicadores sociais. Entretanto, dentre as fragilidades sociais do experimento desenvolvimentista, destaca-se a baixa intensidade da mudança no conflito na distribuição das rendas; e a quase inexistente redistribuição da propriedade privada. Finalmente, na terceira parte, argumenta-se que a inclusão social não foi acompanhada por reformas estruturais requeridas pela pretendida "ruptura necessária" com a doutrina liberal, o que restringiu o alcance e a consolidação desses progressos |
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A política social e os limites do experimento desenvolvimentista (2003-2014)Social policyDevelopmentalismPublic welfareArtigo originalPolítica socialDesenvolvimentismoBem-estar socialResumo: O artigo propõe-se a discutir a Política Social no período 2003-2014. O ponto de partida é compreender esta quadra no contexto das acirradas tensões entre os paradigmas do Estado Social e do Estado Mínimo Liberal presentes entre 1990 e 2002 que permaneceram, com especificidades, até 2014. Na segunda parte, enfatiza-se que mesmo neste cenário houve progressos relativos nas condições de vida dos brasileiros. O núcleo da estratégia social esteve ancorado no crescimento da economia, que trouxe reflexos positivos na ampliação do gasto social, na recuperação do mercado de trabalho, na potencialização dos efeitos redistributivos da Seguridade Social e no combate à pobreza extrema – o que, combinados, melhoraram os indicadores sociais. Entretanto, dentre as fragilidades sociais do experimento desenvolvimentista, destaca-se a baixa intensidade da mudança no conflito na distribuição das rendas; e a quase inexistente redistribuição da propriedade privada. Finalmente, na terceira parte, argumenta-se que a inclusão social não foi acompanhada por reformas estruturais requeridas pela pretendida "ruptura necessária" com a doutrina liberal, o que restringiu o alcance e a consolidação desses progressosAbertoUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASCalixtre, André Bojikian, 1982-Fagnani, Eduardo, 1955-2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://hdl.handle.net/20.500.12733/16165CALIXTRE, André Bojikian; FAGNANI, Eduardo. A política social e os limites do experimento desenvolvimentista (2003-2014). Texto para discussão. Campinas, SP. n. 295, p. 1-37, maio 2017. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/16165. Acesso em: 7 mai. 2024.https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/1350910porreponame:Repositório da Produção Científica e Intelectual da Unicampinstname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-03-22T16:29:15Zoai:https://www.repositorio.unicamp.br/:1350910Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unicamp.br/oai/requestreposip@unicamp.bropendoar:2024-03-22T16:29:15Repositório da Produção Científica e Intelectual da Unicamp - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
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