O ensino do judô de forma inclusiva no Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório da Produção Científica e Intelectual da Unicamp |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/20.500.12733/1652822 |
Resumo: | O judô envolvendo pessoas com deficiência visual é uma modalidade paralímpica que envolve poucas adaptações em relação às regras, apenas aplicam-se algumas para garantir a prática de forma segura aos praticantes (CERQUEIRA, GOMES e ALMEIDA, 2012). Porém, encontram-se algumas diferenças em relação ao judô convencional no que tange o processo de ensino e aprendizagem (OLIVEIRA FILHO e ALMEIDA, 2005), e neste sentido, o objetivo do presente estudo foi de verificar as práticas pedagógicas utilizadas por professores que ensinam de forma inclusiva no ensino do judô para pessoas com deficiência visual. Para tanto, o estudo caracterizou-se como um survey (THOMAS, NELSON E SILVERMAN, 2012), tendo como instrumento para coleta de dados um questionário elaborado, testado e aplicado pelos pesquisadores. A amostra foi composta por 14 de professores e/ou técnicos dos atletas participantes da I Etapa do Grand Prix Infraero de Judô para cegos, o principal evento deste âmbito no Brasil, realizada no dia 26 de abril, na cidade de São Paulo; destacando-se que estes professores são de 11 diferentes estados brasileiros. No estudo, percebeu-se que apenas 3 professores não trabalham de forma inclusiva, ou seja, em instituições que atendem somente pessoas com deficiência visual. Quanto aos 11 professores que ministram aula de judô para pessoas com deficiência visual juntamente com pessoas sem deficiência, que são o foco do presente estudo, apenas 3 relataram pautar-se no auxílio de colegas tutores para o ensino, ainda, 7 declararam que seus discursos a preocupação em conhecer os seus alunos, identificando os estágios de desenvolvimento motor que se encontram, para que a partir de então possam elaborar as suas aulas, bem como pensar nas melhores formas de ensinar seus alunos. Assim, percebeu-se que os professores, em sua maioria, preocupam-se com o desenvolvimento global de seus alunos com deficiência, utilizando-se de métodos de ensino que propiciem maior estimulação, partindo do conhecimento já existente e das vivências motoras já experimentadas. Espera-se que, com o presente estudo, seja possível auxiliar e subsidiar a elaboração das práticas pedagógicas de professores que almejam ensinar o judô à pessoas com deficiência visual, de forma inclusiva, de modo que, desta maneira ocorre maior socialização, e consequentemente, a inclusão acontece de forma mais completa |
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