Interações planta-polinizador em vegetação de altitude na mata atlântica
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório da Produção Científica e Intelectual da Unicamp |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/20.500.12733/937 |
Resumo: | Agradecimentos: Agradecemos aos editores pela organização deste número especial sobre"Campos de Altitude", a dois revisores anônimos pela revisão do manuscrito e a J. A. M. do Carmo pela elaboração de mapa. Este trabalho foi apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) através da concessão de bolsa de Doutorado a VLGB (2010/51494-5) e a FWA (2007/58666-3) e Pós-Doutorado a MW (2013/15129-9), pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) através da concessão de bolsa de produtividade a LF (PQ e JCE, respectivamente) |
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Interações planta-polinizador em vegetação de altitude na mata atlânticaPlant-pollinator interactions in highland vegetation in the atlantic forestCampos de altitudePolinizaçãoMata AtlânticaMata Atlântica (Brazil)High-altitude grasslandsPollinationCampos de altitudeFloresta altomontanaFloresta montanaArtigo originalAgradecimentos: Agradecemos aos editores pela organização deste número especial sobre"Campos de Altitude", a dois revisores anônimos pela revisão do manuscrito e a J. A. M. do Carmo pela elaboração de mapa. Este trabalho foi apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) através da concessão de bolsa de Doutorado a VLGB (2010/51494-5) e a FWA (2007/58666-3) e Pós-Doutorado a MW (2013/15129-9), pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) através da concessão de bolsa de produtividade a LF (PQ e JCE, respectivamente)Resumo: A vegetação de altitude em regiões tropicais é singular pela susceptibilidade a condições climáticas mais severas em relação às formações de áreas mais baixas, e pela peculiaridade de sua flora com muitos componentes relictuais. Estudos sobre interações planta-polinizador nos campos e florestas de altitude da Mata Atlântica são escassos, mas a compilação das informações permite identificar alguns padrões: baixa frequência de visitas, alta longevidade floral e generalização do sistema de polinização. Em ecossistemas de montanha, o grau de generalização dos sistemas de polinização em termos funcionais (grupos de polinizadores) e ecológicos (número de espécies) tende a ser alto pela representatividade de certas famílias (e.g., Asteraceae nos campos de altitude e Fabaceae, Myrtaceae, Rubiaceae e Sapindaceae nas florestas montanas). Sistemas de polinização generalistas e autogamia podem ser vantajosos para plantas de altitude devido às condições climáticas mais severas (e.g., temperaturas baixas) que afetam a abundância e limitam a atividade de polinizadores, ocasionando menor frequência de visitação. Todavia, alguns grupos bem representados em florestas montanas, como orquídeas e plantas polinizadas por beija-flores e morcegos, exemplificam casos de maior especialização funcional, bem como as plantas com anteras poricidas polinizadas por abelhas nos campos de altitude. Contudo, nos campos de altitude, para alguns grupos funcionais de polinizadores (e.g., beija-flores, morcegos, esfingídeos e besouros), a disponibilidade de recursos não garante a manutenção de todas as espécies durante o ano todo, favorecendo prováveis deslocamentos locais ou migrações altitudinais. Assim, campos e florestas de altitude constituem uma unidade do ponto de vista de manutenção da comunidade de polinizadores. De fato, campos e florestas de altitude compartilham uma história evolutiva na escala regional, pois passaram por eventos semelhantes de expansão e retração em resposta às mudanças climáticas no Quaternário. Isto poderia explicar a complementariedade entre os dois tipos de vegetação no uso de recursos florais pelos polinizadores. Apesar das associações identificadas aqui, a ecologia e evolução das interações planta-polinizador em vegetação de altitude da Mata Atlântica permanece pouco compreendida, tornando premente o desenvolvimento de um programa de pesquisa integrado, bem como projetos em temas relacionados às mudanças climáticas e conservação biológicaAbstract: Tropical high-altitude vegetation is unique due to susceptibility to severe weather conditions in relation to lower forÂmations, and by the peculiarity of its flora with many relictual components. Studies on plant-pollinator interactions in high-altitude rocky outcrops and forests of the Atlantic Forest are scarce, but compilation of information allows us to identify some patterns: low frequency of visits, high floral longevity and generalized pollination system. In tropical mountain ecosystems, the degree of generalization of pollination systems in functional (pollinator groups) and ecological (number of species) terms tends to be high, mainly due to the over-representation of certain plant taxa (e.g., Asteraceae in rocky outcrops and Fabaceae, Myrtaceae, Rubiaceae and Sapindaceae in montane forests). Generalized pollination systems and autogamy may be advantageous for tropical high-altitude plants due to the more severe weather conditions (e.g., low temperature), which decrease abundance and limit the activity of pollinators, resulting in lower visitation frequency. Nevertheless, some well represented groups in forests, such as orchids and plants pollinated by hummingbirds and bats, exemplify cases of higher functional specialization, as well as plants with poricidal anthers pollinated by bees in the high-altitude grasslands. However, in rocky outcrops, for some functional groups of pollinators (e.g., hummingbirds, bats, beetles and hawkmoths), the availability of resources does not allow the maintenance of all species throughout the year, favoring possible local or altitudinal migrations. Thus, rocky outcrops and high-altitude forests constitute a unit in the sense of sustaining the pollinator community. Indeed roÂcky outcrops and high-altitude forests share an evolutionary history at the regional scale since they passed through similar events of expansion and retraction in response to climate changes in the Quaternary. This could explain the complementarity between the two types of vegetation in the use of floral resources by pollinators. Besides the associations identified here, the ecology and evolution of plant-pollinator interactions in high-altitude vegetation of the Atlantic Forest remain poorly understood, making urgent the development of an integrative research program, as well as projects on issues related to climate change and biodiversity conservationCONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO - CNPQFUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS FILHO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - FAPERJFUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DE SÃO PAULO - FAPESPAbertoUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASWolowski, Marina, 1982-Nunes, Carlos Eduardo Pereira, 1986-Bugoni, Jéferson, 1987-Maruyama, Pietro Kiyoshi, 1985-2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://hdl.handle.net/20.500.12733/937WOLOWSKI, Marina et al. Interações planta-polinizador em vegetação de altitude na mata atlântica. Oecologia australis. Rio de Janeiro, RJ : Universidade Federal do Rio de Janeiro/Programa de Pós-Graduação em Ecologia, 2016. Vol. 20, n. 2 (2016), p. 7-23. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/937. Acesso em: 7 mai. 2024.https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/1232456porreponame:Repositório da Produção Científica e Intelectual da Unicampinstname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-11-19T15:22:32Zoai:https://www.repositorio.unicamp.br/:1232456Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unicamp.br/oai/requestreposip@unicamp.bropendoar:2021-11-19T15:22:32Repositório da Produção Científica e Intelectual da Unicamp - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
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