Aspectos morfológicos e funcionais dos autoimplantes esplênicos em ratos tratados com oxigenio hiperbárico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Paulo,Isabel Cristina Andreatta Lemos
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Silva,Alcino Lázaro da, Piras,Cláudio, Ramos,Bernardo Faria, Zanetti,Fernando Roberto, Paulo,Danilo Nagib Salomão
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912010000300011
Resumo: OBJETIVO: Estudar aspectos morfológicos e funcionais dos autoimplantes esplênicos de ratos submetidos ou não à oxigenioterapia hiperbárica (OHB). MÉTODOS: Foram estudados em dois períodos distintos 105 ratos Wistar. No período mediato (n= 56) os animais foram avaliados até o 11º dia de pós-operatório, e no período tardio (n= 49), até o 70º dia. Em cada período os ratos foram distribuídos nos grupos: A- Simulação, B- Autoimplante esplênico, tratados com oxigênio hiperbárico ou não. Nos animais do Grupo A realizou-se apenas manipulação do baço. Nos animais do Grupo B realizou-se esplenectomia total e a seguir quatro fragmentos do baço foram implantados no grande omento. Em todos os animais foram dosados os lípides e imunoglobulinas e contadas as plaquetas e os corpúsculos de Howell-Jolly no pré-operatório e no 11º ou 70º dia de pós-operatório. O baço dos animais do Grupo A e os autoimplantes dos animais do Grupo B foram retirados e enviados para avaliação morfológica. RESULTADOS: No grupo B11nt houve aumento do colesterol total, LDL-colesterol, VLDL-colesterol e triglicérides. No grupo B70nt houve aumento do colesterol total e LDL-colesterol. Nos grupos tratados não houve alterações lipídicas. A IgM caiu nos grupos B e não alterou nos grupos A. Os corpúsculos de Howell - Jolly foram menos freqüentes nos grupos Bt que nos grupos Bnt. As plaquetas aumentaram nos grupos B11t e B11nt e não se alteraram nos demais grupos. A viabilidade microscópica dos grupos Bt foi melhor que a dos grupos Bnt. CONCLUSÃO: Os autoimplantes esplênicos dos animais tratados com OHB apresentaram melhor função e viabilidade do que os autoimplantes dos animais não tratados.
id CBC-1_0322c874a0c73d8ec9abbf2e006c2e26
oai_identifier_str oai:scielo:S0100-69912010000300011
network_acronym_str CBC-1
network_name_str Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
repository_id_str
spelling Aspectos morfológicos e funcionais dos autoimplantes esplênicos em ratos tratados com oxigenio hiperbáricoBaço/cirurgiaBaço/metabolismoEsplenectomia/métodosEsplenectomia/efeitos adversosOxigenação hiperbáricaOBJETIVO: Estudar aspectos morfológicos e funcionais dos autoimplantes esplênicos de ratos submetidos ou não à oxigenioterapia hiperbárica (OHB). MÉTODOS: Foram estudados em dois períodos distintos 105 ratos Wistar. No período mediato (n= 56) os animais foram avaliados até o 11º dia de pós-operatório, e no período tardio (n= 49), até o 70º dia. Em cada período os ratos foram distribuídos nos grupos: A- Simulação, B- Autoimplante esplênico, tratados com oxigênio hiperbárico ou não. Nos animais do Grupo A realizou-se apenas manipulação do baço. Nos animais do Grupo B realizou-se esplenectomia total e a seguir quatro fragmentos do baço foram implantados no grande omento. Em todos os animais foram dosados os lípides e imunoglobulinas e contadas as plaquetas e os corpúsculos de Howell-Jolly no pré-operatório e no 11º ou 70º dia de pós-operatório. O baço dos animais do Grupo A e os autoimplantes dos animais do Grupo B foram retirados e enviados para avaliação morfológica. RESULTADOS: No grupo B11nt houve aumento do colesterol total, LDL-colesterol, VLDL-colesterol e triglicérides. No grupo B70nt houve aumento do colesterol total e LDL-colesterol. Nos grupos tratados não houve alterações lipídicas. A IgM caiu nos grupos B e não alterou nos grupos A. Os corpúsculos de Howell - Jolly foram menos freqüentes nos grupos Bt que nos grupos Bnt. As plaquetas aumentaram nos grupos B11t e B11nt e não se alteraram nos demais grupos. A viabilidade microscópica dos grupos Bt foi melhor que a dos grupos Bnt. CONCLUSÃO: Os autoimplantes esplênicos dos animais tratados com OHB apresentaram melhor função e viabilidade do que os autoimplantes dos animais não tratados.Colégio Brasileiro de Cirurgiões2010-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912010000300011Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões v.37 n.3 2010reponame:Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiõesinstname:Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC)instacron:CBC10.1590/S0100-69912010000300011info:eu-repo/semantics/openAccessPaulo,Isabel Cristina Andreatta LemosSilva,Alcino Lázaro daPiras,CláudioRamos,Bernardo FariaZanetti,Fernando RobertoPaulo,Danilo Nagib Salomãopor2010-08-02T00:00:00Zoai:scielo:S0100-69912010000300011Revistahttp://www.scielo.br/rcbcONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revistacbc@cbc.org.br1809-45460100-6991opendoar:2010-08-02T00:00Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões - Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC)false
dc.title.none.fl_str_mv Aspectos morfológicos e funcionais dos autoimplantes esplênicos em ratos tratados com oxigenio hiperbárico
title Aspectos morfológicos e funcionais dos autoimplantes esplênicos em ratos tratados com oxigenio hiperbárico
spellingShingle Aspectos morfológicos e funcionais dos autoimplantes esplênicos em ratos tratados com oxigenio hiperbárico
Paulo,Isabel Cristina Andreatta Lemos
Baço/cirurgia
Baço/metabolismo
Esplenectomia/métodos
Esplenectomia/efeitos adversos
Oxigenação hiperbárica
title_short Aspectos morfológicos e funcionais dos autoimplantes esplênicos em ratos tratados com oxigenio hiperbárico
title_full Aspectos morfológicos e funcionais dos autoimplantes esplênicos em ratos tratados com oxigenio hiperbárico
title_fullStr Aspectos morfológicos e funcionais dos autoimplantes esplênicos em ratos tratados com oxigenio hiperbárico
title_full_unstemmed Aspectos morfológicos e funcionais dos autoimplantes esplênicos em ratos tratados com oxigenio hiperbárico
title_sort Aspectos morfológicos e funcionais dos autoimplantes esplênicos em ratos tratados com oxigenio hiperbárico
author Paulo,Isabel Cristina Andreatta Lemos
author_facet Paulo,Isabel Cristina Andreatta Lemos
Silva,Alcino Lázaro da
Piras,Cláudio
Ramos,Bernardo Faria
Zanetti,Fernando Roberto
Paulo,Danilo Nagib Salomão
author_role author
author2 Silva,Alcino Lázaro da
Piras,Cláudio
Ramos,Bernardo Faria
Zanetti,Fernando Roberto
Paulo,Danilo Nagib Salomão
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Paulo,Isabel Cristina Andreatta Lemos
Silva,Alcino Lázaro da
Piras,Cláudio
Ramos,Bernardo Faria
Zanetti,Fernando Roberto
Paulo,Danilo Nagib Salomão
dc.subject.por.fl_str_mv Baço/cirurgia
Baço/metabolismo
Esplenectomia/métodos
Esplenectomia/efeitos adversos
Oxigenação hiperbárica
topic Baço/cirurgia
Baço/metabolismo
Esplenectomia/métodos
Esplenectomia/efeitos adversos
Oxigenação hiperbárica
description OBJETIVO: Estudar aspectos morfológicos e funcionais dos autoimplantes esplênicos de ratos submetidos ou não à oxigenioterapia hiperbárica (OHB). MÉTODOS: Foram estudados em dois períodos distintos 105 ratos Wistar. No período mediato (n= 56) os animais foram avaliados até o 11º dia de pós-operatório, e no período tardio (n= 49), até o 70º dia. Em cada período os ratos foram distribuídos nos grupos: A- Simulação, B- Autoimplante esplênico, tratados com oxigênio hiperbárico ou não. Nos animais do Grupo A realizou-se apenas manipulação do baço. Nos animais do Grupo B realizou-se esplenectomia total e a seguir quatro fragmentos do baço foram implantados no grande omento. Em todos os animais foram dosados os lípides e imunoglobulinas e contadas as plaquetas e os corpúsculos de Howell-Jolly no pré-operatório e no 11º ou 70º dia de pós-operatório. O baço dos animais do Grupo A e os autoimplantes dos animais do Grupo B foram retirados e enviados para avaliação morfológica. RESULTADOS: No grupo B11nt houve aumento do colesterol total, LDL-colesterol, VLDL-colesterol e triglicérides. No grupo B70nt houve aumento do colesterol total e LDL-colesterol. Nos grupos tratados não houve alterações lipídicas. A IgM caiu nos grupos B e não alterou nos grupos A. Os corpúsculos de Howell - Jolly foram menos freqüentes nos grupos Bt que nos grupos Bnt. As plaquetas aumentaram nos grupos B11t e B11nt e não se alteraram nos demais grupos. A viabilidade microscópica dos grupos Bt foi melhor que a dos grupos Bnt. CONCLUSÃO: Os autoimplantes esplênicos dos animais tratados com OHB apresentaram melhor função e viabilidade do que os autoimplantes dos animais não tratados.
publishDate 2010
dc.date.none.fl_str_mv 2010-06-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912010000300011
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912010000300011
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0100-69912010000300011
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Colégio Brasileiro de Cirurgiões
publisher.none.fl_str_mv Colégio Brasileiro de Cirurgiões
dc.source.none.fl_str_mv Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões v.37 n.3 2010
reponame:Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
instname:Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC)
instacron:CBC
instname_str Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC)
instacron_str CBC
institution CBC
reponame_str Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
collection Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
repository.name.fl_str_mv Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões - Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC)
repository.mail.fl_str_mv ||revistacbc@cbc.org.br
_version_ 1754209211036729344