Estudo comparativo entre sling pubovaginal de parede vaginal e sling de fáscia do reto abdominal no tratamento da incontinência urinária de esforço
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2001 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912001000300009 |
Resumo: | OBJETIVO: A cirurgia de sling pubovaginal é utilizada no tratamento da incontinência urinária de esforço (IUE) do tipo III e como resgate na falha de procedimentos anteriores. Tem índice de sucesso variando de 73 a 89%. Podem ser utilizados diversos materiais autólogos e sintéticos com semelhantes resultados. Nosso objetivo foi comparar o sling de parede vaginal com o de fáscia do reto abdominal quanto à eficácia e às complicações. MÉTODO: Foram estudadas 27 pacientes no período de 04/98 a 09/00, divididas em dois grupos: grupo I com nove pacientes submetidas a sling de parede vaginal; grupo II com 18 pacientes submetidas a sling de fáscia do reto abdominal. Todas foram submetidas a um estudo urodinâmico completo, classificadas quanto ao tipo de IUE, e seguidas no ambulatório de urologia. RESULTADOS: grupo I com média de idade de 51,4 anos, tempo de seguimento médio de 14,3 meses. Pressão de Perda aos Esforços (PPE) variando de 50 a 100cmH2O com média de 81,1cmH2O. Houve 66% de complicações. Taxa de sucesso de 88,8% e índice de satisfação 85 pontos. Grupo II com média de idade de 54,2 anos, seguimento médio de 19,3 meses. PPE variando de 45 a 92cmH2O, média de 65,5cmH2O. Houve 72% de complicações e sucesso de 88,8%. Índice de satisfação de 74 pontos. CONCLUSÕES: Os dados encontrados estão de acordo com a literatura, sendo os dois grupos comparáveis quanto à eficácia em período curto de seguimento. O grupo II apresentou maior número de complicações, assim como maior tempo de cateter vesical e menor índice de satisfação geral. |
id |
CBC-1_121748a49bb33edfe299988480f8eac2 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0100-69912001000300009 |
network_acronym_str |
CBC-1 |
network_name_str |
Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões |
repository_id_str |
|
spelling |
Estudo comparativo entre sling pubovaginal de parede vaginal e sling de fáscia do reto abdominal no tratamento da incontinência urinária de esforçoSling pubovaginalIncontinência urináriaComplicaçõesOBJETIVO: A cirurgia de sling pubovaginal é utilizada no tratamento da incontinência urinária de esforço (IUE) do tipo III e como resgate na falha de procedimentos anteriores. Tem índice de sucesso variando de 73 a 89%. Podem ser utilizados diversos materiais autólogos e sintéticos com semelhantes resultados. Nosso objetivo foi comparar o sling de parede vaginal com o de fáscia do reto abdominal quanto à eficácia e às complicações. MÉTODO: Foram estudadas 27 pacientes no período de 04/98 a 09/00, divididas em dois grupos: grupo I com nove pacientes submetidas a sling de parede vaginal; grupo II com 18 pacientes submetidas a sling de fáscia do reto abdominal. Todas foram submetidas a um estudo urodinâmico completo, classificadas quanto ao tipo de IUE, e seguidas no ambulatório de urologia. RESULTADOS: grupo I com média de idade de 51,4 anos, tempo de seguimento médio de 14,3 meses. Pressão de Perda aos Esforços (PPE) variando de 50 a 100cmH2O com média de 81,1cmH2O. Houve 66% de complicações. Taxa de sucesso de 88,8% e índice de satisfação 85 pontos. Grupo II com média de idade de 54,2 anos, seguimento médio de 19,3 meses. PPE variando de 45 a 92cmH2O, média de 65,5cmH2O. Houve 72% de complicações e sucesso de 88,8%. Índice de satisfação de 74 pontos. CONCLUSÕES: Os dados encontrados estão de acordo com a literatura, sendo os dois grupos comparáveis quanto à eficácia em período curto de seguimento. O grupo II apresentou maior número de complicações, assim como maior tempo de cateter vesical e menor índice de satisfação geral.Colégio Brasileiro de Cirurgiões2001-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912001000300009Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões v.28 n.3 2001reponame:Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiõesinstname:Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC)instacron:CBC10.1590/S0100-69912001000300009info:eu-repo/semantics/openAccessCarvalho Júnior,Arlindo Monteiro deCarretette,Fabrício BorgesMuller,ValterVaz,Fernando Pirespor2008-12-08T00:00:00Zoai:scielo:S0100-69912001000300009Revistahttp://www.scielo.br/rcbcONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revistacbc@cbc.org.br1809-45460100-6991opendoar:2008-12-08T00:00Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões - Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Estudo comparativo entre sling pubovaginal de parede vaginal e sling de fáscia do reto abdominal no tratamento da incontinência urinária de esforço |
title |
Estudo comparativo entre sling pubovaginal de parede vaginal e sling de fáscia do reto abdominal no tratamento da incontinência urinária de esforço |
spellingShingle |
Estudo comparativo entre sling pubovaginal de parede vaginal e sling de fáscia do reto abdominal no tratamento da incontinência urinária de esforço Carvalho Júnior,Arlindo Monteiro de Sling pubovaginal Incontinência urinária Complicações |
title_short |
Estudo comparativo entre sling pubovaginal de parede vaginal e sling de fáscia do reto abdominal no tratamento da incontinência urinária de esforço |
title_full |
Estudo comparativo entre sling pubovaginal de parede vaginal e sling de fáscia do reto abdominal no tratamento da incontinência urinária de esforço |
title_fullStr |
Estudo comparativo entre sling pubovaginal de parede vaginal e sling de fáscia do reto abdominal no tratamento da incontinência urinária de esforço |
title_full_unstemmed |
Estudo comparativo entre sling pubovaginal de parede vaginal e sling de fáscia do reto abdominal no tratamento da incontinência urinária de esforço |
title_sort |
Estudo comparativo entre sling pubovaginal de parede vaginal e sling de fáscia do reto abdominal no tratamento da incontinência urinária de esforço |
author |
Carvalho Júnior,Arlindo Monteiro de |
author_facet |
Carvalho Júnior,Arlindo Monteiro de Carretette,Fabrício Borges Muller,Valter Vaz,Fernando Pires |
author_role |
author |
author2 |
Carretette,Fabrício Borges Muller,Valter Vaz,Fernando Pires |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Carvalho Júnior,Arlindo Monteiro de Carretette,Fabrício Borges Muller,Valter Vaz,Fernando Pires |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Sling pubovaginal Incontinência urinária Complicações |
topic |
Sling pubovaginal Incontinência urinária Complicações |
description |
OBJETIVO: A cirurgia de sling pubovaginal é utilizada no tratamento da incontinência urinária de esforço (IUE) do tipo III e como resgate na falha de procedimentos anteriores. Tem índice de sucesso variando de 73 a 89%. Podem ser utilizados diversos materiais autólogos e sintéticos com semelhantes resultados. Nosso objetivo foi comparar o sling de parede vaginal com o de fáscia do reto abdominal quanto à eficácia e às complicações. MÉTODO: Foram estudadas 27 pacientes no período de 04/98 a 09/00, divididas em dois grupos: grupo I com nove pacientes submetidas a sling de parede vaginal; grupo II com 18 pacientes submetidas a sling de fáscia do reto abdominal. Todas foram submetidas a um estudo urodinâmico completo, classificadas quanto ao tipo de IUE, e seguidas no ambulatório de urologia. RESULTADOS: grupo I com média de idade de 51,4 anos, tempo de seguimento médio de 14,3 meses. Pressão de Perda aos Esforços (PPE) variando de 50 a 100cmH2O com média de 81,1cmH2O. Houve 66% de complicações. Taxa de sucesso de 88,8% e índice de satisfação 85 pontos. Grupo II com média de idade de 54,2 anos, seguimento médio de 19,3 meses. PPE variando de 45 a 92cmH2O, média de 65,5cmH2O. Houve 72% de complicações e sucesso de 88,8%. Índice de satisfação de 74 pontos. CONCLUSÕES: Os dados encontrados estão de acordo com a literatura, sendo os dois grupos comparáveis quanto à eficácia em período curto de seguimento. O grupo II apresentou maior número de complicações, assim como maior tempo de cateter vesical e menor índice de satisfação geral. |
publishDate |
2001 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2001-06-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912001000300009 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912001000300009 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0100-69912001000300009 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Colégio Brasileiro de Cirurgiões |
publisher.none.fl_str_mv |
Colégio Brasileiro de Cirurgiões |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões v.28 n.3 2001 reponame:Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões instname:Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC) instacron:CBC |
instname_str |
Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC) |
instacron_str |
CBC |
institution |
CBC |
reponame_str |
Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões |
collection |
Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões |
repository.name.fl_str_mv |
Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões - Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revistacbc@cbc.org.br |
_version_ |
1754209207971741696 |