Estudo eletromanométrico do esôfago em portadores da doença de Chagas em sua forma indeterminada
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912004000200007 |
Resumo: | OBJETIVOS: Avaliar as alterações manométricas dos esfíncteres superior (ESE) e inferior do esôfago, bem como a motilidade de seu corpo, em pacientes com a forma indeterminada da Doença de Chagas. MÉTODO: Foram considerados 37 pacientes portadores da Doença de Chagas, assintomáticos, que apresentavam eletrocardiograma, enema opaco e radiografia contrastada do esôfago sem alterações características da doença (forma indeterminada). Estes foram submetidos à eletromanometria do esôfago em que foram analisados dados sobre a pressão dos esfíncteres e ondas peristálticas do corpo do esôfago. RESULTADOS: Detectouse uma diminuição da média da amplitude de contração do corpo do esôfago (p=0,03) nos portadores de ondas sincrônicas quando comparados com os portadores de ondas assincrônicas. A comparação da média das pressões máximas do ESE nos pacientes portadores de ondas sincrônicas foi significativamente maior (p= 0,02) que a média encontrada nos portadores de ondas assincrônicas. CONCLUSÃO: Encontrou-se um elevado número (48,65%) de portadores de ondas sincrônicas em pacientes com a forma indeterminada da Doença de Chagas; notou-se uma redução da média da amplitude da contração do corpo do esôfago em portadores de ondas sincrônicas e observou-se que a média das pressões máximas do ESE é maior nos pacientes com ondas sincrônicas (207,14 mmHg) quando comparada com os portadores de ondas assincrônicas (142,44 mmHg). Dessa forma propomos uma discussão sobre a classificação atual da Doença de Chagas. |
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