Contagem de plaquetas e caracterização clínica de úlceras de perna anticardiolipinas positivas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Skare,Thelma Laroka
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Ribas,Carmen Autralia Paredes Marcondes, Malafaia,Osvaldo, Ribas Filho,Jurandir Marcondes, Nassif,Paulo Afonso Nunes, Nascimento,Marcelo Mazza do, Pachnicki,Jan Pawel Andrade
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912009000500010
Resumo: OBJETIVO: Estudar a prevalência de anticorpos anticardiolipinas em pacientes com úlceras venosas, diabéticas e arteriais e verificar se a contagem de plaquetas, antecedentes obstétricos e de trombose venosa profunda e achados de livedo reticularis ao exame físico servem como marcadores para os casos positivos. MÉTODOS: Estudaram-se 151 pacientes com úlcera de perna (81 com úlceras venosas, 50 com úlceras diabéticas e 20 com úlceras arteriais) e 150 controles. Pesquisou-se, nos dois grupos, a presença de anticorpos anticardiolipina IgG e IgM e contagem de plaquetas. No grupo úlcera foram coletados dados de antecedentes de trombose venosa profunda e de abortamentos e os pacientes foram examinados para presença de livedo reticularis. Os dados obtidos foram agrupados em tabelas de frequência e contingência utilizando-se dos testes de Fisher e qui-quadrado para variáveis nominais e de Mann-Whitney e Kruskall-Wallis para as numéricas. Adotou-se significância de 5%. RESULTADOS: Encontrou-se prevalência de anticorpos anticardiolipina de 7.2% (n=12) no grupo com úlceras e de 1.3% (n=2) no controle (p=0.01). As úlceras de perna anticardiolipinas positivas não diferiram daquelas sem anticardiolipinas quanto ao gênero do paciente (p=0.98) e história de trombose prévia (p=0.69), abortamentos anteriores (p=0.67) e contagens de plaquetas (p=0.67). Só dois pacientes tinham livedo reticularis não permitindo inferências estatísticas a respeito deste dado. CONCLUSÃO: Existe aumento de prevalência de anticorpos anticardiolipinas nos portadores de úlceras de perna em relação à população geral. As características clínicas das úlceras anticardiolipinas positivas e a contagem de plaquetas não auxiliam na identificação desses pacientes.
id CBC-1_8fcf93920c78407d7c4e2b90e38574b0
oai_identifier_str oai:scielo:S0100-69912009000500010
network_acronym_str CBC-1
network_name_str Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
repository_id_str
spelling Contagem de plaquetas e caracterização clínica de úlceras de perna anticardiolipinas positivasÚlcera de pernaInsuficiência venosaÚlcera cutâneaPé diabéticoAnticorpo anticardiolipinaOBJETIVO: Estudar a prevalência de anticorpos anticardiolipinas em pacientes com úlceras venosas, diabéticas e arteriais e verificar se a contagem de plaquetas, antecedentes obstétricos e de trombose venosa profunda e achados de livedo reticularis ao exame físico servem como marcadores para os casos positivos. MÉTODOS: Estudaram-se 151 pacientes com úlcera de perna (81 com úlceras venosas, 50 com úlceras diabéticas e 20 com úlceras arteriais) e 150 controles. Pesquisou-se, nos dois grupos, a presença de anticorpos anticardiolipina IgG e IgM e contagem de plaquetas. No grupo úlcera foram coletados dados de antecedentes de trombose venosa profunda e de abortamentos e os pacientes foram examinados para presença de livedo reticularis. Os dados obtidos foram agrupados em tabelas de frequência e contingência utilizando-se dos testes de Fisher e qui-quadrado para variáveis nominais e de Mann-Whitney e Kruskall-Wallis para as numéricas. Adotou-se significância de 5%. RESULTADOS: Encontrou-se prevalência de anticorpos anticardiolipina de 7.2% (n=12) no grupo com úlceras e de 1.3% (n=2) no controle (p=0.01). As úlceras de perna anticardiolipinas positivas não diferiram daquelas sem anticardiolipinas quanto ao gênero do paciente (p=0.98) e história de trombose prévia (p=0.69), abortamentos anteriores (p=0.67) e contagens de plaquetas (p=0.67). Só dois pacientes tinham livedo reticularis não permitindo inferências estatísticas a respeito deste dado. CONCLUSÃO: Existe aumento de prevalência de anticorpos anticardiolipinas nos portadores de úlceras de perna em relação à população geral. As características clínicas das úlceras anticardiolipinas positivas e a contagem de plaquetas não auxiliam na identificação desses pacientes.Colégio Brasileiro de Cirurgiões2009-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912009000500010Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões v.36 n.5 2009reponame:Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiõesinstname:Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC)instacron:CBC10.1590/S0100-69912009000500010info:eu-repo/semantics/openAccessSkare,Thelma LarokaRibas,Carmen Autralia Paredes MarcondesMalafaia,OsvaldoRibas Filho,Jurandir MarcondesNassif,Paulo Afonso NunesNascimento,Marcelo Mazza doPachnicki,Jan Pawel Andradepor2010-01-04T00:00:00Zoai:scielo:S0100-69912009000500010Revistahttp://www.scielo.br/rcbcONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revistacbc@cbc.org.br1809-45460100-6991opendoar:2010-01-04T00:00Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões - Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC)false
dc.title.none.fl_str_mv Contagem de plaquetas e caracterização clínica de úlceras de perna anticardiolipinas positivas
title Contagem de plaquetas e caracterização clínica de úlceras de perna anticardiolipinas positivas
spellingShingle Contagem de plaquetas e caracterização clínica de úlceras de perna anticardiolipinas positivas
Skare,Thelma Laroka
Úlcera de perna
Insuficiência venosa
Úlcera cutânea
Pé diabético
Anticorpo anticardiolipina
title_short Contagem de plaquetas e caracterização clínica de úlceras de perna anticardiolipinas positivas
title_full Contagem de plaquetas e caracterização clínica de úlceras de perna anticardiolipinas positivas
title_fullStr Contagem de plaquetas e caracterização clínica de úlceras de perna anticardiolipinas positivas
title_full_unstemmed Contagem de plaquetas e caracterização clínica de úlceras de perna anticardiolipinas positivas
title_sort Contagem de plaquetas e caracterização clínica de úlceras de perna anticardiolipinas positivas
author Skare,Thelma Laroka
author_facet Skare,Thelma Laroka
Ribas,Carmen Autralia Paredes Marcondes
Malafaia,Osvaldo
Ribas Filho,Jurandir Marcondes
Nassif,Paulo Afonso Nunes
Nascimento,Marcelo Mazza do
Pachnicki,Jan Pawel Andrade
author_role author
author2 Ribas,Carmen Autralia Paredes Marcondes
Malafaia,Osvaldo
Ribas Filho,Jurandir Marcondes
Nassif,Paulo Afonso Nunes
Nascimento,Marcelo Mazza do
Pachnicki,Jan Pawel Andrade
author2_role author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Skare,Thelma Laroka
Ribas,Carmen Autralia Paredes Marcondes
Malafaia,Osvaldo
Ribas Filho,Jurandir Marcondes
Nassif,Paulo Afonso Nunes
Nascimento,Marcelo Mazza do
Pachnicki,Jan Pawel Andrade
dc.subject.por.fl_str_mv Úlcera de perna
Insuficiência venosa
Úlcera cutânea
Pé diabético
Anticorpo anticardiolipina
topic Úlcera de perna
Insuficiência venosa
Úlcera cutânea
Pé diabético
Anticorpo anticardiolipina
description OBJETIVO: Estudar a prevalência de anticorpos anticardiolipinas em pacientes com úlceras venosas, diabéticas e arteriais e verificar se a contagem de plaquetas, antecedentes obstétricos e de trombose venosa profunda e achados de livedo reticularis ao exame físico servem como marcadores para os casos positivos. MÉTODOS: Estudaram-se 151 pacientes com úlcera de perna (81 com úlceras venosas, 50 com úlceras diabéticas e 20 com úlceras arteriais) e 150 controles. Pesquisou-se, nos dois grupos, a presença de anticorpos anticardiolipina IgG e IgM e contagem de plaquetas. No grupo úlcera foram coletados dados de antecedentes de trombose venosa profunda e de abortamentos e os pacientes foram examinados para presença de livedo reticularis. Os dados obtidos foram agrupados em tabelas de frequência e contingência utilizando-se dos testes de Fisher e qui-quadrado para variáveis nominais e de Mann-Whitney e Kruskall-Wallis para as numéricas. Adotou-se significância de 5%. RESULTADOS: Encontrou-se prevalência de anticorpos anticardiolipina de 7.2% (n=12) no grupo com úlceras e de 1.3% (n=2) no controle (p=0.01). As úlceras de perna anticardiolipinas positivas não diferiram daquelas sem anticardiolipinas quanto ao gênero do paciente (p=0.98) e história de trombose prévia (p=0.69), abortamentos anteriores (p=0.67) e contagens de plaquetas (p=0.67). Só dois pacientes tinham livedo reticularis não permitindo inferências estatísticas a respeito deste dado. CONCLUSÃO: Existe aumento de prevalência de anticorpos anticardiolipinas nos portadores de úlceras de perna em relação à população geral. As características clínicas das úlceras anticardiolipinas positivas e a contagem de plaquetas não auxiliam na identificação desses pacientes.
publishDate 2009
dc.date.none.fl_str_mv 2009-10-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912009000500010
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912009000500010
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0100-69912009000500010
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Colégio Brasileiro de Cirurgiões
publisher.none.fl_str_mv Colégio Brasileiro de Cirurgiões
dc.source.none.fl_str_mv Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões v.36 n.5 2009
reponame:Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
instname:Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC)
instacron:CBC
instname_str Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC)
instacron_str CBC
institution CBC
reponame_str Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
collection Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
repository.name.fl_str_mv Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões - Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC)
repository.mail.fl_str_mv ||revistacbc@cbc.org.br
_version_ 1754209210940260352