Tratamento cirúrgico do megacólon chagásico: retocolectomia abdominal com anastomose colorretal mecânica término-lateral

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva,José Hyppolito da
Data de Publicação: 1999
Outros Autores: Sodré,Luciana de Azevedo, Matheus,Cláudio de Oliveira, Formiga,Galdino J. S.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69911999000500006
Resumo: Trinta e cinco doentes portadores de megacólon chagásico foram operados pela técnica da retocolectomia abdominal com anastomose colorretal mecânica término-lateral durante o período de 1993 a 1997. Vinte (57,14%) doentes eram do sexo feminino e 15 (42,85%) do masculino. A idade variou de 27 a 76 anos, com média de 51 anos. A operação constou de ressecção do segmento dilatado, sepultamento do coto retal na altura da reflexão peritoneal com grampeador, dissecção do espaço retrorretal até o plano dos músculos elevadores e anastomose colorretal mecânica término-lateral posterior. Em quatro (11,42%) doentes a anastomose foi anterior. Em três (8,57%) doentes, o teste de escape da anastomose foi positivo, o que obrigou a complementação manual da sutura em dois (5,71 %) e sutura e ostomia derivativa em um (2,85%). Ocorreram sete (20,00%) complicações pós-operatórias precoces, sendo quatro consideradas relevantes (11,42%) e quatro (11,42%) complicações tardias. Houve um (2,85%) óbito por complicação clínica. Os doentes submetidos a colostomia foram reoperados para fechamento da mesma sem intercorrências. A totalidade dos doentes apresenta hábito intestinal normal. Não houve referências a alterações gênito-urinárias, nem a incontinência fecal. A anastomose foi tocada ou visibilizada em todos os pacientes examinados, durante o seguimento ambulatorial. Não houve casos de fecaloma no coto retal. Embora os resultados iniciais sejam bastante satisfatórios, é necessário maior tempo de observação para se avaliar a possibilidade de recidiva.
id CBC-1_946b8a208ea29c66b8325a9e8e1ae0ce
oai_identifier_str oai:scielo:S0100-69911999000500006
network_acronym_str CBC-1
network_name_str Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
repository_id_str
spelling Tratamento cirúrgico do megacólon chagásico: retocolectomia abdominal com anastomose colorretal mecânica término-lateralMegacólon chagásicoRetocolectomiaAnastomose mecânicaTrinta e cinco doentes portadores de megacólon chagásico foram operados pela técnica da retocolectomia abdominal com anastomose colorretal mecânica término-lateral durante o período de 1993 a 1997. Vinte (57,14%) doentes eram do sexo feminino e 15 (42,85%) do masculino. A idade variou de 27 a 76 anos, com média de 51 anos. A operação constou de ressecção do segmento dilatado, sepultamento do coto retal na altura da reflexão peritoneal com grampeador, dissecção do espaço retrorretal até o plano dos músculos elevadores e anastomose colorretal mecânica término-lateral posterior. Em quatro (11,42%) doentes a anastomose foi anterior. Em três (8,57%) doentes, o teste de escape da anastomose foi positivo, o que obrigou a complementação manual da sutura em dois (5,71 %) e sutura e ostomia derivativa em um (2,85%). Ocorreram sete (20,00%) complicações pós-operatórias precoces, sendo quatro consideradas relevantes (11,42%) e quatro (11,42%) complicações tardias. Houve um (2,85%) óbito por complicação clínica. Os doentes submetidos a colostomia foram reoperados para fechamento da mesma sem intercorrências. A totalidade dos doentes apresenta hábito intestinal normal. Não houve referências a alterações gênito-urinárias, nem a incontinência fecal. A anastomose foi tocada ou visibilizada em todos os pacientes examinados, durante o seguimento ambulatorial. Não houve casos de fecaloma no coto retal. Embora os resultados iniciais sejam bastante satisfatórios, é necessário maior tempo de observação para se avaliar a possibilidade de recidiva.Colégio Brasileiro de Cirurgiões1999-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69911999000500006Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões v.26 n.5 1999reponame:Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiõesinstname:Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC)instacron:CBC10.1590/S0100-69911999000500006info:eu-repo/semantics/openAccessSilva,José Hyppolito daSodré,Luciana de AzevedoMatheus,Cláudio de OliveiraFormiga,Galdino J. S.por2009-11-24T00:00:00Zoai:scielo:S0100-69911999000500006Revistahttp://www.scielo.br/rcbcONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revistacbc@cbc.org.br1809-45460100-6991opendoar:2009-11-24T00:00Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões - Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC)false
dc.title.none.fl_str_mv Tratamento cirúrgico do megacólon chagásico: retocolectomia abdominal com anastomose colorretal mecânica término-lateral
title Tratamento cirúrgico do megacólon chagásico: retocolectomia abdominal com anastomose colorretal mecânica término-lateral
spellingShingle Tratamento cirúrgico do megacólon chagásico: retocolectomia abdominal com anastomose colorretal mecânica término-lateral
Silva,José Hyppolito da
Megacólon chagásico
Retocolectomia
Anastomose mecânica
title_short Tratamento cirúrgico do megacólon chagásico: retocolectomia abdominal com anastomose colorretal mecânica término-lateral
title_full Tratamento cirúrgico do megacólon chagásico: retocolectomia abdominal com anastomose colorretal mecânica término-lateral
title_fullStr Tratamento cirúrgico do megacólon chagásico: retocolectomia abdominal com anastomose colorretal mecânica término-lateral
title_full_unstemmed Tratamento cirúrgico do megacólon chagásico: retocolectomia abdominal com anastomose colorretal mecânica término-lateral
title_sort Tratamento cirúrgico do megacólon chagásico: retocolectomia abdominal com anastomose colorretal mecânica término-lateral
author Silva,José Hyppolito da
author_facet Silva,José Hyppolito da
Sodré,Luciana de Azevedo
Matheus,Cláudio de Oliveira
Formiga,Galdino J. S.
author_role author
author2 Sodré,Luciana de Azevedo
Matheus,Cláudio de Oliveira
Formiga,Galdino J. S.
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva,José Hyppolito da
Sodré,Luciana de Azevedo
Matheus,Cláudio de Oliveira
Formiga,Galdino J. S.
dc.subject.por.fl_str_mv Megacólon chagásico
Retocolectomia
Anastomose mecânica
topic Megacólon chagásico
Retocolectomia
Anastomose mecânica
description Trinta e cinco doentes portadores de megacólon chagásico foram operados pela técnica da retocolectomia abdominal com anastomose colorretal mecânica término-lateral durante o período de 1993 a 1997. Vinte (57,14%) doentes eram do sexo feminino e 15 (42,85%) do masculino. A idade variou de 27 a 76 anos, com média de 51 anos. A operação constou de ressecção do segmento dilatado, sepultamento do coto retal na altura da reflexão peritoneal com grampeador, dissecção do espaço retrorretal até o plano dos músculos elevadores e anastomose colorretal mecânica término-lateral posterior. Em quatro (11,42%) doentes a anastomose foi anterior. Em três (8,57%) doentes, o teste de escape da anastomose foi positivo, o que obrigou a complementação manual da sutura em dois (5,71 %) e sutura e ostomia derivativa em um (2,85%). Ocorreram sete (20,00%) complicações pós-operatórias precoces, sendo quatro consideradas relevantes (11,42%) e quatro (11,42%) complicações tardias. Houve um (2,85%) óbito por complicação clínica. Os doentes submetidos a colostomia foram reoperados para fechamento da mesma sem intercorrências. A totalidade dos doentes apresenta hábito intestinal normal. Não houve referências a alterações gênito-urinárias, nem a incontinência fecal. A anastomose foi tocada ou visibilizada em todos os pacientes examinados, durante o seguimento ambulatorial. Não houve casos de fecaloma no coto retal. Embora os resultados iniciais sejam bastante satisfatórios, é necessário maior tempo de observação para se avaliar a possibilidade de recidiva.
publishDate 1999
dc.date.none.fl_str_mv 1999-10-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69911999000500006
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69911999000500006
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0100-69911999000500006
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Colégio Brasileiro de Cirurgiões
publisher.none.fl_str_mv Colégio Brasileiro de Cirurgiões
dc.source.none.fl_str_mv Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões v.26 n.5 1999
reponame:Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
instname:Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC)
instacron:CBC
instname_str Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC)
instacron_str CBC
institution CBC
reponame_str Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
collection Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
repository.name.fl_str_mv Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões - Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC)
repository.mail.fl_str_mv ||revistacbc@cbc.org.br
_version_ 1754209207237738496