Terapêutica anestésica para o alívio da dor aguda pós-colecistectomia videolaparoscópica: revisão sistemática.
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912018000400300 |
Resumo: | RESUMO A terapêutica inadequada da dor pós-operatória em colecistectomia videolaparoscópica pode levar a mobilização tardia, insatisfação do paciente, atraso na alta hospitalar e desenvolvimento de dor crônica. Objetivou-se identificar qual a melhor estratégia terapêutica disponível ao anestesiologista na terapia da dor aguda pós-operatória de pacientes submetidos à colecistectomia videolaparoscópica eletiva. Trata-se de revisão sistemática que incluiu 36 artigos completos indexados nas bases de dados Medline, Scopus, Web of Science e LILACS, com recorte temporal de cinco anos (2012 a 2016), resultantes de estudos controlados e randomizados que foram submetidos à análise qualitativa. Em uma proposta de analgesia multimodal, é importante considerar as contraindicações, os efeitos adversos, a dose e o momento ideal das intervenções. Utiliza-se fármacos não opioides, como anti-inflamatórios não esteroides (AINES)/inibidores da ciclo-oxigenase-2 (COX-2), gabapentina/pregabalina, antagonistas dos receptores N-methyl-D-aspartato (NMDA), entre outras. Os opioides podem ser utilizados em doses baixas associadas ou não a terapia multimodal e/ou ficarem restritos aos casos em que a analgesia multimodal não opioide for insuficiente. Conclui-se que não há consenso sobre qual a melhor estratégia analgésica a ser implementada na dor aguda pós-operatória da colecistectomia videolaparoscópica, o que requer sua aplicabilidade de forma individualizada, com base nas evidências científicas encontradas na literatura. Aponta-se como contribuições para o ensino e a prática profissional o enriquecimento teórico das opções medicamentosas analgésicas disponíveis para a terapêutica da dor pós-operatória de pacientes submetidos à colecistectomia videolaparoscópica eletiva, além de alertar a equipe para considerar os efeitos adversos das intervenções implementadas. |
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Terapêutica anestésica para o alívio da dor aguda pós-colecistectomia videolaparoscópica: revisão sistemática.Dor Pós-OperatóriaColecistectomia LaparoscópicaAnalgesiaRevisãoRESUMO A terapêutica inadequada da dor pós-operatória em colecistectomia videolaparoscópica pode levar a mobilização tardia, insatisfação do paciente, atraso na alta hospitalar e desenvolvimento de dor crônica. Objetivou-se identificar qual a melhor estratégia terapêutica disponível ao anestesiologista na terapia da dor aguda pós-operatória de pacientes submetidos à colecistectomia videolaparoscópica eletiva. Trata-se de revisão sistemática que incluiu 36 artigos completos indexados nas bases de dados Medline, Scopus, Web of Science e LILACS, com recorte temporal de cinco anos (2012 a 2016), resultantes de estudos controlados e randomizados que foram submetidos à análise qualitativa. Em uma proposta de analgesia multimodal, é importante considerar as contraindicações, os efeitos adversos, a dose e o momento ideal das intervenções. Utiliza-se fármacos não opioides, como anti-inflamatórios não esteroides (AINES)/inibidores da ciclo-oxigenase-2 (COX-2), gabapentina/pregabalina, antagonistas dos receptores N-methyl-D-aspartato (NMDA), entre outras. Os opioides podem ser utilizados em doses baixas associadas ou não a terapia multimodal e/ou ficarem restritos aos casos em que a analgesia multimodal não opioide for insuficiente. Conclui-se que não há consenso sobre qual a melhor estratégia analgésica a ser implementada na dor aguda pós-operatória da colecistectomia videolaparoscópica, o que requer sua aplicabilidade de forma individualizada, com base nas evidências científicas encontradas na literatura. Aponta-se como contribuições para o ensino e a prática profissional o enriquecimento teórico das opções medicamentosas analgésicas disponíveis para a terapêutica da dor pós-operatória de pacientes submetidos à colecistectomia videolaparoscópica eletiva, além de alertar a equipe para considerar os efeitos adversos das intervenções implementadas.Colégio Brasileiro de Cirurgiões2018-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912018000400300Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões v.45 n.4 2018reponame:Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiõesinstname:Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC)instacron:CBC10.1590/0100-6991e-20181885info:eu-repo/semantics/openAccessJesus,Renato Ribeiro deLeite,Adebaldo MaiaLeite,Simone SoaresVieira,Márcio CarneiroVillela,Nivaldo Ribeiropor2018-07-26T00:00:00Zoai:scielo:S0100-69912018000400300Revistahttp://www.scielo.br/rcbcONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revistacbc@cbc.org.br1809-45460100-6991opendoar:2018-07-26T00:00Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões - Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC)false |
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