Valor das provas de posicionamento da ponta da agulha de veress em punção do hipocôndrio esquerdo na instalação do pneumoperitônio

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Azevedo,Otávio Cansanção de
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Azevedo,João Luiz Moreira Coutinho, Sorbello,Albino Augusto, Miguel,Gustavo Peixoto Soares, Guindalini,Rodrigo Santa Cruz, Godoy,Antônio Cláudio de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912006000500004
Resumo: OBJETIVO: Avaliar provas de posicionamento da agulha de Veress no hipocôndrio esquerdo na criação do pneumoperitônio. MÉTODO: Em cem pacientes puncionados no hipocôndrio esquerdo, provas de posicionamento da agulha foram avaliadas, considerando-as positivas quando, na prova da aspiração (PA), material orgânico era aspirado; na prova da resistência (PRes), exercia-se pequena força no êmbolo da seringa à infusão de líquido; na prova da recuperação (PRec), não se recobrava o líquido infundido; na do gotejamento (PG), as gotas escoavam rapidamente e, na prova da pressão intraperitoneal inicial (PPII), os níveis eram = 8mmHg. PA positiva denunciava iatrogenia, enquanto que PRes, PRec, PG e PPII positivas indicavam que a ponta da agulha estava adequadamente posicionada na cavidade peritoneal. Foram calculadas a sensibilidade (S) e a especificidade (E) das provas, e os seus valores preditivos positivos (VPP) e negativos (VPN), mediante correlação dos resultados verdadeiro-positivos (a), falso-positivos (b), falso negativos (c) e verdadeiro-negativos (d), segundo as fórmulas: S=[a/(a+c)]x100; E=[d/(b+d)]x100; VPP=[a/(a+b)]x100; VPN=[d(c+d)]x100. RESULTADOS: Na PA, constatou-se que S e VPP não puderam ser aplicados, e E=100% e VPN=100%. Na PRes, S=0%, E=100%, VPP=não existiu e VPN=90%. Tanto na PRec quanto na PG, S=50%, E=100%, VPP=100% e VPN=94,7%. Na PPII, obteve-se que S, E, VPP e VPN=100%. CONCLUSÕES: Na punção no hipocôndrio esquerdo, PA negativa garante ausência de lesões; a PRes é insegura quanto ao mau posicionamento da agulha, mas indica corretamente o bom; a PRec e a PG não reconhecem bem o adequado posicionamento, mas detectam com segurança o inadequado; a PPII acusa com segurança tanto o mau quanto o bom posicionamento da agulha, sendo a prova mais confiável dentre as estudadas.
id CBC-1_b5f3bd6223dd821fddc68f52095367ea
oai_identifier_str oai:scielo:S0100-69912006000500004
network_acronym_str CBC-1
network_name_str Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
repository_id_str
spelling Valor das provas de posicionamento da ponta da agulha de veress em punção do hipocôndrio esquerdo na instalação do pneumoperitônioLaparoscopia/efeitos adversosProcedimentos cirúrgicos operatóriosPneumoperitônio artificialPunções/métodosPunções/efeitos adversosPunctures/adverse effectsOBJETIVO: Avaliar provas de posicionamento da agulha de Veress no hipocôndrio esquerdo na criação do pneumoperitônio. MÉTODO: Em cem pacientes puncionados no hipocôndrio esquerdo, provas de posicionamento da agulha foram avaliadas, considerando-as positivas quando, na prova da aspiração (PA), material orgânico era aspirado; na prova da resistência (PRes), exercia-se pequena força no êmbolo da seringa à infusão de líquido; na prova da recuperação (PRec), não se recobrava o líquido infundido; na do gotejamento (PG), as gotas escoavam rapidamente e, na prova da pressão intraperitoneal inicial (PPII), os níveis eram = 8mmHg. PA positiva denunciava iatrogenia, enquanto que PRes, PRec, PG e PPII positivas indicavam que a ponta da agulha estava adequadamente posicionada na cavidade peritoneal. Foram calculadas a sensibilidade (S) e a especificidade (E) das provas, e os seus valores preditivos positivos (VPP) e negativos (VPN), mediante correlação dos resultados verdadeiro-positivos (a), falso-positivos (b), falso negativos (c) e verdadeiro-negativos (d), segundo as fórmulas: S=[a/(a+c)]x100; E=[d/(b+d)]x100; VPP=[a/(a+b)]x100; VPN=[d(c+d)]x100. RESULTADOS: Na PA, constatou-se que S e VPP não puderam ser aplicados, e E=100% e VPN=100%. Na PRes, S=0%, E=100%, VPP=não existiu e VPN=90%. Tanto na PRec quanto na PG, S=50%, E=100%, VPP=100% e VPN=94,7%. Na PPII, obteve-se que S, E, VPP e VPN=100%. CONCLUSÕES: Na punção no hipocôndrio esquerdo, PA negativa garante ausência de lesões; a PRes é insegura quanto ao mau posicionamento da agulha, mas indica corretamente o bom; a PRec e a PG não reconhecem bem o adequado posicionamento, mas detectam com segurança o inadequado; a PPII acusa com segurança tanto o mau quanto o bom posicionamento da agulha, sendo a prova mais confiável dentre as estudadas.Colégio Brasileiro de Cirurgiões2006-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912006000500004Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões v.33 n.5 2006reponame:Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiõesinstname:Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC)instacron:CBC10.1590/S0100-69912006000500004info:eu-repo/semantics/openAccessAzevedo,Otávio Cansanção deAzevedo,João Luiz Moreira CoutinhoSorbello,Albino AugustoMiguel,Gustavo Peixoto SoaresGuindalini,Rodrigo Santa CruzGodoy,Antônio Cláudio depor2007-01-29T00:00:00Zoai:scielo:S0100-69912006000500004Revistahttp://www.scielo.br/rcbcONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revistacbc@cbc.org.br1809-45460100-6991opendoar:2007-01-29T00:00Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões - Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC)false
dc.title.none.fl_str_mv Valor das provas de posicionamento da ponta da agulha de veress em punção do hipocôndrio esquerdo na instalação do pneumoperitônio
title Valor das provas de posicionamento da ponta da agulha de veress em punção do hipocôndrio esquerdo na instalação do pneumoperitônio
spellingShingle Valor das provas de posicionamento da ponta da agulha de veress em punção do hipocôndrio esquerdo na instalação do pneumoperitônio
Azevedo,Otávio Cansanção de
Laparoscopia/efeitos adversos
Procedimentos cirúrgicos operatórios
Pneumoperitônio artificial
Punções/métodos
Punções/efeitos adversos
Punctures/adverse effects
title_short Valor das provas de posicionamento da ponta da agulha de veress em punção do hipocôndrio esquerdo na instalação do pneumoperitônio
title_full Valor das provas de posicionamento da ponta da agulha de veress em punção do hipocôndrio esquerdo na instalação do pneumoperitônio
title_fullStr Valor das provas de posicionamento da ponta da agulha de veress em punção do hipocôndrio esquerdo na instalação do pneumoperitônio
title_full_unstemmed Valor das provas de posicionamento da ponta da agulha de veress em punção do hipocôndrio esquerdo na instalação do pneumoperitônio
title_sort Valor das provas de posicionamento da ponta da agulha de veress em punção do hipocôndrio esquerdo na instalação do pneumoperitônio
author Azevedo,Otávio Cansanção de
author_facet Azevedo,Otávio Cansanção de
Azevedo,João Luiz Moreira Coutinho
Sorbello,Albino Augusto
Miguel,Gustavo Peixoto Soares
Guindalini,Rodrigo Santa Cruz
Godoy,Antônio Cláudio de
author_role author
author2 Azevedo,João Luiz Moreira Coutinho
Sorbello,Albino Augusto
Miguel,Gustavo Peixoto Soares
Guindalini,Rodrigo Santa Cruz
Godoy,Antônio Cláudio de
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Azevedo,Otávio Cansanção de
Azevedo,João Luiz Moreira Coutinho
Sorbello,Albino Augusto
Miguel,Gustavo Peixoto Soares
Guindalini,Rodrigo Santa Cruz
Godoy,Antônio Cláudio de
dc.subject.por.fl_str_mv Laparoscopia/efeitos adversos
Procedimentos cirúrgicos operatórios
Pneumoperitônio artificial
Punções/métodos
Punções/efeitos adversos
Punctures/adverse effects
topic Laparoscopia/efeitos adversos
Procedimentos cirúrgicos operatórios
Pneumoperitônio artificial
Punções/métodos
Punções/efeitos adversos
Punctures/adverse effects
description OBJETIVO: Avaliar provas de posicionamento da agulha de Veress no hipocôndrio esquerdo na criação do pneumoperitônio. MÉTODO: Em cem pacientes puncionados no hipocôndrio esquerdo, provas de posicionamento da agulha foram avaliadas, considerando-as positivas quando, na prova da aspiração (PA), material orgânico era aspirado; na prova da resistência (PRes), exercia-se pequena força no êmbolo da seringa à infusão de líquido; na prova da recuperação (PRec), não se recobrava o líquido infundido; na do gotejamento (PG), as gotas escoavam rapidamente e, na prova da pressão intraperitoneal inicial (PPII), os níveis eram = 8mmHg. PA positiva denunciava iatrogenia, enquanto que PRes, PRec, PG e PPII positivas indicavam que a ponta da agulha estava adequadamente posicionada na cavidade peritoneal. Foram calculadas a sensibilidade (S) e a especificidade (E) das provas, e os seus valores preditivos positivos (VPP) e negativos (VPN), mediante correlação dos resultados verdadeiro-positivos (a), falso-positivos (b), falso negativos (c) e verdadeiro-negativos (d), segundo as fórmulas: S=[a/(a+c)]x100; E=[d/(b+d)]x100; VPP=[a/(a+b)]x100; VPN=[d(c+d)]x100. RESULTADOS: Na PA, constatou-se que S e VPP não puderam ser aplicados, e E=100% e VPN=100%. Na PRes, S=0%, E=100%, VPP=não existiu e VPN=90%. Tanto na PRec quanto na PG, S=50%, E=100%, VPP=100% e VPN=94,7%. Na PPII, obteve-se que S, E, VPP e VPN=100%. CONCLUSÕES: Na punção no hipocôndrio esquerdo, PA negativa garante ausência de lesões; a PRes é insegura quanto ao mau posicionamento da agulha, mas indica corretamente o bom; a PRec e a PG não reconhecem bem o adequado posicionamento, mas detectam com segurança o inadequado; a PPII acusa com segurança tanto o mau quanto o bom posicionamento da agulha, sendo a prova mais confiável dentre as estudadas.
publishDate 2006
dc.date.none.fl_str_mv 2006-10-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912006000500004
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912006000500004
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0100-69912006000500004
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Colégio Brasileiro de Cirurgiões
publisher.none.fl_str_mv Colégio Brasileiro de Cirurgiões
dc.source.none.fl_str_mv Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões v.33 n.5 2006
reponame:Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
instname:Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC)
instacron:CBC
instname_str Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC)
instacron_str CBC
institution CBC
reponame_str Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
collection Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
repository.name.fl_str_mv Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões - Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC)
repository.mail.fl_str_mv ||revistacbc@cbc.org.br
_version_ 1754209209731252224