Colecistectomia videolaparoscópica ambulatorial

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Henriques,Alexandre Cruz
Data de Publicação: 2001
Outros Autores: Pezzolo,Sérgio, Gomes,Marise, Godinho,Carlos Alberto, Bagarollo,Cláudia Aparecida
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912001000100006
Resumo: OBJETIVO: Os autores apresentam sua experiência com 50 pacientes operados de colecistectomia videolaparoscópica em regime ambulatorial, no Hospital de Ensino da Faculdade de Medicina do ABC. MÉTODO: Quarenta e dois pacientes (84%) eram do sexo feminino e oito (16%) do masculino, a idade variou de 23 a 60 anos, com média de 41,5 anos. Foram submetidos ao procedimento pacientes com diagnóstico de colecistite crônica calculosa, que obedeciam aos seguintes critérios: inexistência de colecistite aguda, idade máxima de 60 anos, ausência de suspeita de coledocolitíase, avaliação clínica pré-operatória ASA I ou II, aprovação do paciente quanto ao método e período de internação empregados e presença de acompanhante. O posicionamento da equipe e a técnica utilizada foram os preconizados pela escola americana. RESULTADOS: O tempo cirúrgico variou de 50 minutos a 2 horas, com média de 1 hora e 25 minutos. A colangiografia intra-operatória foi realizada em 35 pacientes (70%), demonstrando coledocolitíase em um caso (2%), que necessitou conversão para cirurgia aberta. As complicações mais freqüentes no período pós-operatório imediato foram náuseas e vômitos em três casos (6%), seguidas de dor abdominal intensa em dois casos (4%). Foram tratados com antieméticos e analgésicos e tiveram a alta hospitalar adiada para o dia seguinte à operação. Quarenta e quatro pacientes (88%) tiveram condições de alta no mesmo dia. O período de permanência hospitalar foi entre nove e 12 horas. O retorno ambulatorial era programado para o sétimo e trigésimo dias pós-operatório, não havendo necessidade de reinternação em nenhum caso. CONCLUSÕES: A colecistectomia videolaparoscópica ambulatorial é um procedimento seguro.
id CBC-1_d0bcbdb169869cd2de3dd89b9be186f9
oai_identifier_str oai:scielo:S0100-69912001000100006
network_acronym_str CBC-1
network_name_str Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
repository_id_str
spelling Colecistectomia videolaparoscópica ambulatorialColecistectomia videolaparoscópicaLaparoscopiaCirurgia ambulatorialOBJETIVO: Os autores apresentam sua experiência com 50 pacientes operados de colecistectomia videolaparoscópica em regime ambulatorial, no Hospital de Ensino da Faculdade de Medicina do ABC. MÉTODO: Quarenta e dois pacientes (84%) eram do sexo feminino e oito (16%) do masculino, a idade variou de 23 a 60 anos, com média de 41,5 anos. Foram submetidos ao procedimento pacientes com diagnóstico de colecistite crônica calculosa, que obedeciam aos seguintes critérios: inexistência de colecistite aguda, idade máxima de 60 anos, ausência de suspeita de coledocolitíase, avaliação clínica pré-operatória ASA I ou II, aprovação do paciente quanto ao método e período de internação empregados e presença de acompanhante. O posicionamento da equipe e a técnica utilizada foram os preconizados pela escola americana. RESULTADOS: O tempo cirúrgico variou de 50 minutos a 2 horas, com média de 1 hora e 25 minutos. A colangiografia intra-operatória foi realizada em 35 pacientes (70%), demonstrando coledocolitíase em um caso (2%), que necessitou conversão para cirurgia aberta. As complicações mais freqüentes no período pós-operatório imediato foram náuseas e vômitos em três casos (6%), seguidas de dor abdominal intensa em dois casos (4%). Foram tratados com antieméticos e analgésicos e tiveram a alta hospitalar adiada para o dia seguinte à operação. Quarenta e quatro pacientes (88%) tiveram condições de alta no mesmo dia. O período de permanência hospitalar foi entre nove e 12 horas. O retorno ambulatorial era programado para o sétimo e trigésimo dias pós-operatório, não havendo necessidade de reinternação em nenhum caso. CONCLUSÕES: A colecistectomia videolaparoscópica ambulatorial é um procedimento seguro.Colégio Brasileiro de Cirurgiões2001-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912001000100006Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões v.28 n.1 2001reponame:Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiõesinstname:Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC)instacron:CBC10.1590/S0100-69912001000100006info:eu-repo/semantics/openAccessHenriques,Alexandre CruzPezzolo,SérgioGomes,MariseGodinho,Carlos AlbertoBagarollo,Cláudia Aparecidapor2008-12-12T00:00:00Zoai:scielo:S0100-69912001000100006Revistahttp://www.scielo.br/rcbcONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revistacbc@cbc.org.br1809-45460100-6991opendoar:2008-12-12T00:00Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões - Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC)false
dc.title.none.fl_str_mv Colecistectomia videolaparoscópica ambulatorial
title Colecistectomia videolaparoscópica ambulatorial
spellingShingle Colecistectomia videolaparoscópica ambulatorial
Henriques,Alexandre Cruz
Colecistectomia videolaparoscópica
Laparoscopia
Cirurgia ambulatorial
title_short Colecistectomia videolaparoscópica ambulatorial
title_full Colecistectomia videolaparoscópica ambulatorial
title_fullStr Colecistectomia videolaparoscópica ambulatorial
title_full_unstemmed Colecistectomia videolaparoscópica ambulatorial
title_sort Colecistectomia videolaparoscópica ambulatorial
author Henriques,Alexandre Cruz
author_facet Henriques,Alexandre Cruz
Pezzolo,Sérgio
Gomes,Marise
Godinho,Carlos Alberto
Bagarollo,Cláudia Aparecida
author_role author
author2 Pezzolo,Sérgio
Gomes,Marise
Godinho,Carlos Alberto
Bagarollo,Cláudia Aparecida
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Henriques,Alexandre Cruz
Pezzolo,Sérgio
Gomes,Marise
Godinho,Carlos Alberto
Bagarollo,Cláudia Aparecida
dc.subject.por.fl_str_mv Colecistectomia videolaparoscópica
Laparoscopia
Cirurgia ambulatorial
topic Colecistectomia videolaparoscópica
Laparoscopia
Cirurgia ambulatorial
description OBJETIVO: Os autores apresentam sua experiência com 50 pacientes operados de colecistectomia videolaparoscópica em regime ambulatorial, no Hospital de Ensino da Faculdade de Medicina do ABC. MÉTODO: Quarenta e dois pacientes (84%) eram do sexo feminino e oito (16%) do masculino, a idade variou de 23 a 60 anos, com média de 41,5 anos. Foram submetidos ao procedimento pacientes com diagnóstico de colecistite crônica calculosa, que obedeciam aos seguintes critérios: inexistência de colecistite aguda, idade máxima de 60 anos, ausência de suspeita de coledocolitíase, avaliação clínica pré-operatória ASA I ou II, aprovação do paciente quanto ao método e período de internação empregados e presença de acompanhante. O posicionamento da equipe e a técnica utilizada foram os preconizados pela escola americana. RESULTADOS: O tempo cirúrgico variou de 50 minutos a 2 horas, com média de 1 hora e 25 minutos. A colangiografia intra-operatória foi realizada em 35 pacientes (70%), demonstrando coledocolitíase em um caso (2%), que necessitou conversão para cirurgia aberta. As complicações mais freqüentes no período pós-operatório imediato foram náuseas e vômitos em três casos (6%), seguidas de dor abdominal intensa em dois casos (4%). Foram tratados com antieméticos e analgésicos e tiveram a alta hospitalar adiada para o dia seguinte à operação. Quarenta e quatro pacientes (88%) tiveram condições de alta no mesmo dia. O período de permanência hospitalar foi entre nove e 12 horas. O retorno ambulatorial era programado para o sétimo e trigésimo dias pós-operatório, não havendo necessidade de reinternação em nenhum caso. CONCLUSÕES: A colecistectomia videolaparoscópica ambulatorial é um procedimento seguro.
publishDate 2001
dc.date.none.fl_str_mv 2001-02-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912001000100006
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912001000100006
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0100-69912001000100006
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Colégio Brasileiro de Cirurgiões
publisher.none.fl_str_mv Colégio Brasileiro de Cirurgiões
dc.source.none.fl_str_mv Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões v.28 n.1 2001
reponame:Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
instname:Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC)
instacron:CBC
instname_str Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC)
instacron_str CBC
institution CBC
reponame_str Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
collection Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
repository.name.fl_str_mv Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões - Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC)
repository.mail.fl_str_mv ||revistacbc@cbc.org.br
_version_ 1754209207664508928