A técnica de Lichtenstein nas hérnias inguinais primárias e recidivadas - cirurgia ambulatorial em hospital universitário
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-67202007000400001 |
Resumo: | RACIONAL: A técnica de Lichtenstein é o padrão-ouro na cirurgia das hérnias inguinais, permitindo fixação de prótese de polipropileno, sem tensão na linha de sutura, baixa recidiva, ampla aplicabilidade, fácil ensino aos jovens cirurgiões, alta precoce e menores custos. OBJETIVO: Análise retrospectiva dos resultados na cirurgia ambulatorial das hérnias inguinais primárias e recidivas pela técnica de Lichtenstein em Hospital Universitário. MÉTODOS: Entre agosto de 1994 a dezembro de 2001 foram realizadas 343 hernioplastias inguinais em 326 portadores de hérnias inguinais primárias ou recidivadas. Eram 304 (88,6%) masculinos, com idade que variou de 19 a 85 anos. Doenças concomitantes foram observadas em 196 casos (60,1%), predominando hipertensão, tabagismo e cardiopatia. Quanto ao lado, 232 apresentavam-se à direita e 94 à esquerda; dezessete doentes (7,3%), todos homens, tinham apresentação bilateral. Dentre as 38 (11,1%) hérnias recidivadas, 27 eram do lado direito. A técnica clássica de Lichtenstein foi realizada com prótese de polipropileno, de 15 x 7,5 cm, fixada com fio do mesmo material. RESULTADOS: A anestesia local foi a primeira escolha em 55,9%. Em apenas um caso (0,3%) foi necessária a intervenção do anestesista e a conversão da anestesia local para geral. Quatro doentes necessitaram permanência hospitalar de um dia. As complicações locais precoces registradas foram de seroma: 15 casos; infecção superficial de ferida operatória: 11 (3,3%); hematoma: 5 casos; e trombose venosa de cordão espermático: 2 casos. No seguimento tardio de cinco anos, a recidiva da hérnia foi observada em três casos (0,87%). CONCLUSÃO: Esta técnica revelou ser de fácil aplicação, segura, eficiente, podendo ser realizada sob anestesia local e ambulatorial, com baixos índices de complicações e baixa taxa de recidiva. Permitiu o ensino de alunos e residentes, bem como atender à demanda reprimida desta doença tão freqüente nos ambulatórios. |
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