A influência do anel na evolução ponderal após quatro anos da derivação gástrica em y-de-roux laparoscópica
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-67202012000400009 |
Resumo: | RACIONAL: A utilização de anel nas derivações gástricas em Y-de-Roux ainda é motivo de polêmica entre os cirurgiões bariátricos. Não há consenso quanto às suas repercussões em relação à perda ponderal e à manutenção do peso em longo prazo. OBJETIVO: Avaliar a influência do anel sobre a evolução do peso corporal no decorrer de quatro anos após operação bariátrica. MÉTODO: Foram analisadas retrospectivamente 143 mulheres submetidas à derivação gástrica em Y-de-Roux videolaparoscópica pareadas pela utilização ou não do anel de Silastic®. O tempo de seguimento foi de até 48 meses. Os critérios de inclusão foram idade superior a 18 anos, operação bariátrica primária e frequência regular à clínica no período de interesse para a pesquisa. A técnica manteve reservatório gástrico de pequena curvatura, volume estimado em 30 ml. A alça alimentar media 150 cm e a biliar 40 cm a partir do ângulo duodenojejunal. O grupo "com anel" utilizou anel tubular de Silastic® com comprimento de 6,5 cm, colocado à 2 cm da anastomose gastrojejunal. O anel era fechado por cinco nós com fio de polipropileno em seu interior. Na manhã seguinte ao procedimento cirúrgico as pacientes recebiam líquidos isotônicos; no segundo dia dieta líquida salgada sem resíduos e alta hospitalar no terceiro dia. Dieta pastosa iniciava a partir do 20o dia e sólida no 30o, juntamente com uma drágea diária de polivitamínico. RESULTADOS: O emagrecimento do grupo com anel foi maior que o sem anel em todos os períodos analisados a nível de 10% e de 5% apenas no 3o ano pós-operatório. A proporção das operadas que não atingiram perda do excesso de peso de 50% foi significativamente maior no grupo sem anel que no grupo com anel (31% entre as sem anel e 8% das com anel no 4o ano). Não houve diferença entre os grupos na recuperação tardia do peso perdido na operação. CONCLUSÕES: Os resultados foram favoráveis à utilização do anel ao se analisar exclusivamente a perda de peso. |
id |
CBCD-1_4d527c706c8181afeb5811d1623c42ae |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0102-67202012000400009 |
network_acronym_str |
CBCD-1 |
network_name_str |
ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo) |
repository_id_str |
|
spelling |
A influência do anel na evolução ponderal após quatro anos da derivação gástrica em y-de-roux laparoscópicaDerivação gástricaGastroplastiaCirurgia bariátricaPerda de pesoRACIONAL: A utilização de anel nas derivações gástricas em Y-de-Roux ainda é motivo de polêmica entre os cirurgiões bariátricos. Não há consenso quanto às suas repercussões em relação à perda ponderal e à manutenção do peso em longo prazo. OBJETIVO: Avaliar a influência do anel sobre a evolução do peso corporal no decorrer de quatro anos após operação bariátrica. MÉTODO: Foram analisadas retrospectivamente 143 mulheres submetidas à derivação gástrica em Y-de-Roux videolaparoscópica pareadas pela utilização ou não do anel de Silastic®. O tempo de seguimento foi de até 48 meses. Os critérios de inclusão foram idade superior a 18 anos, operação bariátrica primária e frequência regular à clínica no período de interesse para a pesquisa. A técnica manteve reservatório gástrico de pequena curvatura, volume estimado em 30 ml. A alça alimentar media 150 cm e a biliar 40 cm a partir do ângulo duodenojejunal. O grupo "com anel" utilizou anel tubular de Silastic® com comprimento de 6,5 cm, colocado à 2 cm da anastomose gastrojejunal. O anel era fechado por cinco nós com fio de polipropileno em seu interior. Na manhã seguinte ao procedimento cirúrgico as pacientes recebiam líquidos isotônicos; no segundo dia dieta líquida salgada sem resíduos e alta hospitalar no terceiro dia. Dieta pastosa iniciava a partir do 20o dia e sólida no 30o, juntamente com uma drágea diária de polivitamínico. RESULTADOS: O emagrecimento do grupo com anel foi maior que o sem anel em todos os períodos analisados a nível de 10% e de 5% apenas no 3o ano pós-operatório. A proporção das operadas que não atingiram perda do excesso de peso de 50% foi significativamente maior no grupo sem anel que no grupo com anel (31% entre as sem anel e 8% das com anel no 4o ano). Não houve diferença entre os grupos na recuperação tardia do peso perdido na operação. CONCLUSÕES: Os resultados foram favoráveis à utilização do anel ao se analisar exclusivamente a perda de peso.Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva2012-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-67202012000400009ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo) v.25 n.4 2012reponame:ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo)instname:Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD)instacron:CBCD10.1590/S0102-67202012000400009info:eu-repo/semantics/openAccessRasera-Junior,IrineuGaino,Natalia MorenoOliveira,Maria Rita Marques deNovais,Patrícia Fátima SousaLeite,Celso Vieira de SouzaHenri,Maria Aparecida Coelho de Arrudapor2013-02-07T00:00:00Zoai:scielo:S0102-67202012000400009Revistahttp://abarriguda.org.br/revista/index.php/revistaabarrigudaarepb/indexONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revistaabcd@gmail.com2317-63262317-6326opendoar:2013-02-07T00:00ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo) - Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A influência do anel na evolução ponderal após quatro anos da derivação gástrica em y-de-roux laparoscópica |
title |
A influência do anel na evolução ponderal após quatro anos da derivação gástrica em y-de-roux laparoscópica |
spellingShingle |
A influência do anel na evolução ponderal após quatro anos da derivação gástrica em y-de-roux laparoscópica Rasera-Junior,Irineu Derivação gástrica Gastroplastia Cirurgia bariátrica Perda de peso |
title_short |
A influência do anel na evolução ponderal após quatro anos da derivação gástrica em y-de-roux laparoscópica |
title_full |
A influência do anel na evolução ponderal após quatro anos da derivação gástrica em y-de-roux laparoscópica |
title_fullStr |
A influência do anel na evolução ponderal após quatro anos da derivação gástrica em y-de-roux laparoscópica |
title_full_unstemmed |
A influência do anel na evolução ponderal após quatro anos da derivação gástrica em y-de-roux laparoscópica |
title_sort |
A influência do anel na evolução ponderal após quatro anos da derivação gástrica em y-de-roux laparoscópica |
author |
Rasera-Junior,Irineu |
author_facet |
Rasera-Junior,Irineu Gaino,Natalia Moreno Oliveira,Maria Rita Marques de Novais,Patrícia Fátima Sousa Leite,Celso Vieira de Souza Henri,Maria Aparecida Coelho de Arruda |
author_role |
author |
author2 |
Gaino,Natalia Moreno Oliveira,Maria Rita Marques de Novais,Patrícia Fátima Sousa Leite,Celso Vieira de Souza Henri,Maria Aparecida Coelho de Arruda |
author2_role |
author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Rasera-Junior,Irineu Gaino,Natalia Moreno Oliveira,Maria Rita Marques de Novais,Patrícia Fátima Sousa Leite,Celso Vieira de Souza Henri,Maria Aparecida Coelho de Arruda |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Derivação gástrica Gastroplastia Cirurgia bariátrica Perda de peso |
topic |
Derivação gástrica Gastroplastia Cirurgia bariátrica Perda de peso |
description |
RACIONAL: A utilização de anel nas derivações gástricas em Y-de-Roux ainda é motivo de polêmica entre os cirurgiões bariátricos. Não há consenso quanto às suas repercussões em relação à perda ponderal e à manutenção do peso em longo prazo. OBJETIVO: Avaliar a influência do anel sobre a evolução do peso corporal no decorrer de quatro anos após operação bariátrica. MÉTODO: Foram analisadas retrospectivamente 143 mulheres submetidas à derivação gástrica em Y-de-Roux videolaparoscópica pareadas pela utilização ou não do anel de Silastic®. O tempo de seguimento foi de até 48 meses. Os critérios de inclusão foram idade superior a 18 anos, operação bariátrica primária e frequência regular à clínica no período de interesse para a pesquisa. A técnica manteve reservatório gástrico de pequena curvatura, volume estimado em 30 ml. A alça alimentar media 150 cm e a biliar 40 cm a partir do ângulo duodenojejunal. O grupo "com anel" utilizou anel tubular de Silastic® com comprimento de 6,5 cm, colocado à 2 cm da anastomose gastrojejunal. O anel era fechado por cinco nós com fio de polipropileno em seu interior. Na manhã seguinte ao procedimento cirúrgico as pacientes recebiam líquidos isotônicos; no segundo dia dieta líquida salgada sem resíduos e alta hospitalar no terceiro dia. Dieta pastosa iniciava a partir do 20o dia e sólida no 30o, juntamente com uma drágea diária de polivitamínico. RESULTADOS: O emagrecimento do grupo com anel foi maior que o sem anel em todos os períodos analisados a nível de 10% e de 5% apenas no 3o ano pós-operatório. A proporção das operadas que não atingiram perda do excesso de peso de 50% foi significativamente maior no grupo sem anel que no grupo com anel (31% entre as sem anel e 8% das com anel no 4o ano). Não houve diferença entre os grupos na recuperação tardia do peso perdido na operação. CONCLUSÕES: Os resultados foram favoráveis à utilização do anel ao se analisar exclusivamente a perda de peso. |
publishDate |
2012 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2012-12-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-67202012000400009 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-67202012000400009 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0102-67202012000400009 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva |
publisher.none.fl_str_mv |
Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva |
dc.source.none.fl_str_mv |
ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo) v.25 n.4 2012 reponame:ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo) instname:Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD) instacron:CBCD |
instname_str |
Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD) |
instacron_str |
CBCD |
institution |
CBCD |
reponame_str |
ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo) |
collection |
ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo) |
repository.name.fl_str_mv |
ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo) - Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revistaabcd@gmail.com |
_version_ |
1754208956430942208 |